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10 árvores frutíferas de pequeno porte para você plantar no seu Jardim

Um jardim, quando bem cuidado, é uma das áreas mais requintadas e aconchegantes de uma residência. Criar um espaço que seja ideal demanda que ele seja harmônico, tenha vida e que seu estilo corresponda às pretensões de seus usuários. Para isso, é possível utilizar pedras, lagos artificiais, árvores frutíferas, arbustos, gramas e outros itens.
Cada um cumpre uma determinada função no contexto do jardim como um todo e, para construir esse ambiente com qualidade, é necessário considerar a opinião de um profissional e de empresas com experiência na área, desde jardineiros a paisagistas.
Neste post falaremos sobre como escolher o local correto para plantar as árvores frutíferas, além de listar 10 tipos para utilizar em seu jardim ou área externa. Por fim, falaremos sobre os benefícios destas plantas no jardim e da escolha de um profissional para guiá-lo na escolha. Confira!

O local certo para plantar uma árvore frutífera

Uma grande dúvida que surge é sobre o plantio de plantas em áreas externas. Alguns cuidados devem ser tomados para evitar certas dores de cabeça em relação a copa das árvores e as suas raízes. O local deve ser indicado e destacado do restante do contexto, principalmente se o plantio ocorrer próximo a uma calçada.
É preciso evitar o plantio de árvores em regiões próximas a lagos ou locais urbanos - como as calçadas e postes com fiação elétrica. O conhecimento do crescimento da planta, a formação do seu caule e de suas raízes, além da formação da sua copa são outros fatores que precisam ser levados em conta na hora do plantio.

10 árvores frutíferas para plantar em seu jardim e áreas externas

1. Amoreira


Árvore muito famosa por conta de seu fruto, a amora, possui fama e admiração no mundo inteiro. Sua copa densa é capaz de formar sombras que podem ser aproveitadas em projetos paisagísticos como áreas de repouso, para leitura, piqueniques e outros fins.
É mais recomendado que seu plantio seja feito em solos drenáveis, ricos em matérias orgânicas e de forma isolada para que a árvore ganhe destaque dentro do jardim. Além disso, ela deve ser cultivada a sol pleno.

2. Romãzeira


Árvore de caráter milenar presente em diversos livros da antiguidade - como a Bíblia Sagrada e o Torá -, a romãzeira possui de 2 a 5 metros de altura e é ideal para climas tropicais ou subtropicais.
Por ser uma árvore nativa do mediterrâneo, é comumente utilizada para jardins que tenham esse estilo de decoração. Deve ser cultivada em solos profundos e com ampla exposição ao sol. Seu caráter é rústico, o que lhe garante certa independência.

3. Jabuticabeira


Árvore muito reconhecida pelos seus frutos e por seu potencial estético em várias épocas do ano, seja em sua floração ou na época de seus frutos, quando a árvore se enche de jabuticabas.
Por conta de sua altura, que pode chegar até a 12 metros, o recomendado é que ela seja colocada como elemento central no jardim. Nativa da Mata Atlântica, essa árvore se adapta a praticamente todas as regiões do Brasil. Seu plantio deve ser feito em solos férteis e drenáveis, e ela deve ser regada regulamente.

4. Limoeiro siciliano


Conhecida por seu fruto, o limão amarelo, essa árvore possui grande potencial para fazer parte do seu jardim. Com altura que pode chegar a até 3 metros, o limoeiro deve ser cultivado a sol pleno e em solos férteis. Possui caráter rústico e se adapta aos mais variados espaços do jardim.

5. Araçazeiro


Possui alturas variadas, mas pode chegar até 9 metros de altura. Requer exposição ao sol pleno e seu plantio deve se dar em solos férteis e profundos. A árvore é de caráter tropical úmido e, por isso, não é aconselhado para climas mais amenos.
Sua principal característica para o jardim é o fato de seu fruto atrair muitos pássaros silvestres, o que oferece mais vida e traz uma sonoridade agradável para o ambiente.

6. Aceroleira


Árvore bem familiarizada ao Brasil -o que não é para menos, já que a planta é natural da Amazônia - além de possuir um fruto cítrico bem requisitado, conta com características que a enquadram como elemento decorativo de um jardim.
A aceroleira alcança até 6 metros, deve ser exposta ao sol pleno e precisa ser plantada em solos férteis ricos em matéria orgânica. Possui certa autonomia e não requer tanta manutenção e cuidados, pois se adapta rapidamente ao ambiente no qual está inserida.

7. Pitangueira

Essa árvore possui alturas variadas, que vão desde os 2 até os 10 metros. Natural da Mata Atlântica, a pitangueira se comporta e é totalmente adaptada a praticamente todas as regiões brasileiras.
Mais conhecida por seu fruto, possui também grande valor estético e agrega valor no projeto paisagístico. Deve ser cultiva em solo férteis e bem drenados - com adubamento do solo regular feito semestralmente - e regada constantemente.
Em um jardim, pode ganhar destaque como elemento central ou estar disposta de modo coadjuvante, embora seu potencial deva ser exposto de alguma forma ao observador presente no jardim.

8. Cerejeira


Essa árvore de origem asiática é reconhecida mundialmente por seu potencial estético e paisagístico — fato que se deve, principalmente, à sua floração. De tão famosa, virou cartão postal, seja no Japão ou em outras partes do mundo, como o Central Park em Nova Iorque.
A cerejeira alcança até 6 metros de altura e é indicada para climas mais amenos — seu cultivo em regiões equatoriais ou tropicais é desaconselhado. Deve ser cultivada de forma a ficar exposta a luz solar, em solo fértil e drenado. Seu plantio no paisagismo se dá de forma isolada, embora sua disposição em alamedas também lhe confira um potencial estético agradável.

9. Seriguela


Conhecida por seus deliciosos frutos, essa árvore da mesma família do caju é uma alternativa para o seu jardim. Possui um caule torto e ramificado e, devido a isso, não deve ser plantado em locais de passagem - como em calçadas. É preferível que a sua colocação seja feita de forma isolada em locais centrais.
Possui um porte pequeno e que não ultrapassa os 7 metros de altura. Sua floração ocorre durante a primavera com cores avermelhadas, roseadas ou roxeadas.
É recomendado que ela seja plantada em solo fértil e profundo, embora possua boa adaptação a solos menos ricos em matérias orgânicas. Necessita de sol pleno ou, pelo menos, de meia sombra para seu desenvolvimento pleno.

10. Caramboleira


Bem conhecida pelo seu fruto - a carambola - essa árvore também é uma ótima opção para o seu jardim. Possui um porte de pequeno a médio e pode atingir até 8 metros de altura.
É recomendado que a caramboleira seja cultivada a sol pleno e em solos férteis. Em um jardim, existe ainda a alternativa de que ela seja plantada de forma conjunta a outras árvores, desde que o devido espaçamento entre elas seja respeitado.

Os benefícios de um jardim e área externa com diversas árvores frutíferas

Os benefícios de plantar árvores frutíferas em seu jardim são inúmeros e o primeiro deles é a colheita dos frutos, que podem ser aproveitados para fazer sucos, saladas, temperar a comida ou simplesmente serem degustados.
Outro benefício que a árvore frutífera traz é o convite natural a pássaros e borboletas, seja por conta de seus frutos ou pelas suas flores. Essa característica traz ainda mais vida ao jardim, além de potencializar o valor estético do local.

A importância de um profissional para o projeto do seu jardim

Embora um jardim possa aparentar ser fácil de fazer e de manter, isto não é verdade. Esse ambiente necessita de muita dedicação, mas necessita também de bastante conhecimento técnico e sensibilidade.
Sendo assim, é indicado recorrer ao auxílio e consultoria de profissionais com experiência no ramo para garantir um bom resultado para o jardim e para o projeto paisagístico. Com essa ajuda, é possível torná-lo mais harmônico e garantir uma boa vida útil às plantas que nele estão inseridas.
Como você pode ver, árvores frutíferas são uma alternativa eficaz para a melhora da qualidade do jardim e potencializa o seu valor estético, além de possibilitar a vinda de vários pássaros, o que contribui com a sustentabilidade e manutenção da fauna local. Feito de forma correta, com auxílio de profissionais, o jardim tem grandes chances de se tornar um ambiente exuberante!

Mauro de Castro

No início, o blog era apenas uma maneira simples e divertida de contactar, mostrar idéias, curiosidades e ensinamentos relativos à paisagismo, irrigação, construção, artes, design, lagos, cachoeiras e piscinas, além de pedras artificiais, mas o tempo passou rápido. Já se transcorreram 5 anos.
Sinto muita alegria em ser acompanhado por tantas pessoas, conectando e interagindo com o blog. Perguntando, elogiando e muitas vezes criticando.

Obrigado por fazerem parte desse mundinho meu que com o tempo passou a ser nosso...

Carta da Terra completa 18 anos


Pare por um momento. Por apenas alguns minutos. Desligue de toda correria da sua vida. Das preocupações e ansiedades. Agora vá até seu quintal, o jardim mais próximo ou a praça da esquina. Qualquer lugar que tenha verde – muito verde. Tire os sapatos e feche os olhos. Feche seus ouvidos para toda a loucura da cidade. Agora, sinta a grama e a terra sob seus pés descalços. Preste bem atenção e ouça o barulho do vento nas folhas das árvores. Respire fundo e perceba o odor das plantas.

Esta é a Terra. Nossa casa. Ela tem sido o nosso lar por milênios. Não importa se acreditamos no evolucionismo ou criacionismo, ela não faz distinção. Nos recebeu de braços abertos. Nos deu generosamente abrigo, alimento e proteção. A Terra nos oferece diariamente tudo o que ela tem de mais precioso: água, solo fértil, calor e paisagens naturais deslumbrantes.

Todavia, gananciosos e prepotentes como somos, não demos devido valor a quem nos acolheu. Da mãe Terra, fomos extraindo tudo o que pudemos – simplesmente para nosso conforto e satisfação pessoal. Poluímos o ar, sujamos a água, derrubamos suas florestas e praticamente esgotamos seus recursos naturais.

Mas a Terra não resistiu a nossos maus-tratos. Nossa casa começou a dar sinais de que está doente. Foi então, na década de 70, quando o movimento hippie tomou as ruas das cidades, que o movimento “paz e amor” iniciou uma reconexão com a natureza. Naquele tempo, foi celebrado pela primeira vez o Dia da Terra – Earth Day, em inglês. O ativismo ambiental começava a dar seus primeiros passos.


Alguns anos mais tarde, em 1987, uma comissão internacional, liderada pela diplomata norueguesa Gro Harlem Brundtland (uma mulher visionária, muito a frente de seu tempo, que já havia sido ministra do meio ambiente e primeira-ministra daquele país), elaborou o relatório “Nosso Futuro Comum”. O documento se tornaria um marco, já que pela primeira vez na história, usava a expressão desenvolvimento sustentável, ao falar de como aquele que satisfaz as necessidades da geração presente sem comprometer a habilidade das gerações futuras satisfazerem as suas necessidades.

Baseada neste relatório, as Nações Unidas recomendaram que fosse redigido um novo documento, que alertasse à população mundial sobre os desafios do século XXI rumo a um desenvolvimento mais justo e igualitário e, paralelamente, clamasse pela necessidade da conservação e proteção da riqueza e biodiversidade dos ecossistemas do planeta.

O primeiro rascunho deste documento, que recebeu o nome de Carta da Terra, foi feito em 1992, durante a Conferência Rio92, realizada no Rio de Janeiro. Mas foi somente oito anos mais tarde, em 2000, depois que milhares de pessoas do mundo todo – os povos da Terra – fossem ouvidas, que a versão final foi finalmente divulgada, em Haia, na Holanda.

A Carta da Terra não é um documento de burocratas. É um reconhecimento, um pedido de desculpas. Um compromisso poético para com o planeta Terra. É uma declaração de amor tardia. Ela nos mostra de maneira clara e contundente como precisamos agir se queremos continuar morando aqui. Dela fazem parte mensagens sobre justiça social e econômica, cultura de paz, conservação ambiental, respeito ao diálogo e à vida em todas as suas formas (leia a Carta da Terra na íntegra aqui).

Ao definir, na prática, o que seria o que sempre chamamos teoricamente de um mundo melhor, a Carta da Terra desenha com palavras como devemos mudar nosso comportamento como moradores do planeta.



Após a publicação do texto, diversas organizações do mundo todo começaram a trabalhar com seu conteúdo. Muitas destas iniciativas são coordenadas pela organização internacional Earth Charter (este é o nome da Carta da Terra em inglês). No Brasil, a carta ganhou inclusive uma linda versão infantil, para que os pequenos habitantes do planeta aprendessem a cuidar de nossa grande casa.

Em 2009, as Nações Unidas declararam que no dia 22 de abril seria celebrado o International Mother Earth Day. Para a ONU, o termo “Mãe Terra” reflete a interdependência que existe entre o ser humano, os outros seres vivos e o planeta onde todos nós habitamos.

Nos permitimos perder a ligação com o que é mais vital e intrínseco à nossa existência. Nascemos na Terra e daqui partiremos. Nossa existência toda será em seu solo, em meio a suas água e ao seu verde. Mas há tempo de despertar e a Carta da Terra nos proporciona esta oportunidade. Ela deve ser nosso livro de cabeceira, nosso guia, nosso ideal. Porque a Terra só temos a agradecer pela sua generosidade e compaixão com seus habitantes.

Suzana Camargo

Como fazer compostagem caseira













Composto é a técnica pela qual a decomposição de matéria orgânica é controlada para obter matéria orgânica com a qual podemos fertilizar solos e vasos. 
Para isso precisamos de três ingredientes, calor, umidade e ar.


Para fazer nosso próprio composto orgânico, a primeira coisa que devemos fazer é decidir sua localização e projetar ou fabricar um espaço de armazenamento. Normalmente, uma caixa de madeira geralmente é colocada em um canto do jardim, mas podemos optar por outras soluções, como sacos recicláveis, um canto no jardim na mesma terra ou recipientes feitos de plástico reutilizado.

Nas caixas é utilizada a técnica de gaveteira, onde são necessários, normalmente, três recipientes de plástico ou madeira sobrepostos; utilização de terra; adubo (inicialmente comprado); e material seco (palhas, serragem,etc). Vale ressaltar que a compostagem caseira necessita de pouco espaço, sendo bastante viável,além de ser uma excelente alternativa para quem deseja contribuir com uma sociedade ambientalmente mais sustentável.

No caso de você optar por um monte no chão, você deve ter o cuidado de escolher a terra onde há um pouco de declive. Desta forma, o excesso de umidade será eliminado naturalmente. Também é importante escolher um espaço que receba luz solar.
Na realização deste tipo de compostagem, como acontece naqueles que podemos adquirir nas lojas, devemos prestar atenção aos ingredientes que usaremos. É importante que a porcentagem de nitrogênio, celulose, açúcares e outros minerais seja devidamente calibrada. Para isso, devemos usar restos de materiais diferentes. Ou seja, produtos úmidos ou frescos (folhas, aparas de poda ou corte no caso do gramado, flores permanecem ...), fragmentos de matéria seca (cascas de nozes, pedaços de madeira podre ou podrida, serradura ... ), bem como a nossa terra circundante.



É importante que os diferentes materiais sejam alternados na gaveta de armazenamento. Ou seja, não devemos acumular todos os restos frescos em um só lugar. É para promover a decomposição. Por isso devemos favorecer que os microorganismos da Terra entrem em contato com a matéria inerte. Se não o fizer, a reação da matéria verde criaria uma massa úmida de ácido que poderia danificar nossas plantas.
Um aspecto importante do nosso composto doméstico é a ventilação. Ou seja, o recipiente de compostagem ou a pilha de resíduos devem estar ao ar livre ou em um local ventilado. Isso também promove a decomposição, mas, acima de tudo, facilita o desenvolvimento sem odores irritantes. Para que o ar penetre em todas as camadas do nosso composto, devemos mover suas camadas periodicamente. Assim, além disso, evitaremos a formação de massas uniformes e excessivamente úmidas.

Para ser rentável, devemos evitar colocar em nossa gaveta ou espaço de compostagem restos de plantas doentes, ervas daninhas, resíduos animais, carvão ou cinzas de chaminés ou caldeiras, restos de carne e ossos . Se começarmos a parecer cheiros ruins na nossa gaveta e podemos alterar o ph do fertilizante resultante.
Da casa, só podemos usar para a elaboração de nosso composto caseiro: o café, o interior dos sacos de chá, os sulcos de frutas, os tubérculos e os vegetais, bem como as conchas dos ovos.

Este processo leva cerca de seis meses, um pouco menos se for feito durante os meses quentes. Podemos verificar se está pronto quando todos os elementos estão integrados em uma única substância marrom escura, é frio e fácil de manusear.

Suculentas


As suculentas são, muitas vezes heróis desconhecidos da paleta de plantas de um jardineiro, são pequenas plantas resistentes, capazes de sobreviver em condições em que plantas menores não teriam chance, e ainda ficam exuberantes e alegres. É por isso que amamos as suculentas - os pequenos campeões.

AS SUCULENTaS SÃO UMA OPÇÃO DE BAIXA MANUTENÇÃO?


A resposta curta é sim!
Com baixos requisitos de água e, geralmente, não há necessidade de poda, as suculentas cuidam de si mesmas. Elas também são capazes de suportar o tipo de condições que farão outras plantas chorar - costumamos usá-las em jardins de telhado e espaços desafiadores semelhantes. Os requisitos das suculentas são simples: o sol amplo é o melhor, embora algumas variedades sejam perfeitas na sombra, e precisam de solo de drenagem livre para que não apodreçam.








Conhecidas por sua capacidade de armazenar água por longos períodos, sem a necessidade de regas constantes, o porte das suculentas é mais grosso e largo.

QUAL O ESTILO DO JARDIM QUE COMBINA COM SUCULENTAS?

As suculentas são frequentemente associadas a paisagens secas, desertas, muitas vezes com plantações esparsas e muito cascalho - mas são realmente mais flexíveis do que você pensa. Nós gostamos de usá-los em jardins costeiros, onde suas folhas gordas e brilhantes proporcionam vida e contraste contra a folhagem mais muda. Nós até as usamos em jardins tropicais - o oposto - onde são a solução perfeita para lugares difíceis, como um pedaço de solo arenoso, um lugar para o qual não podemos usar irrigação, ou um conjunto de potes que podem ser propensos a negligenciar.


Com inúmeras variedades disponíveis, realmente há uma suculenta para todos os estilos de jardim. Adoramos suculentas em tons de azuis e verdes, e elas também vêm em todas as cores do arco-íris e em várias formas atraentes.


Elas são realmente surpreendentes e ficam ainda mais bonitas quando brotam as flores. Mas tenha paciência, isso pode demorar anos para acontecer.

DICAS:

Todo cactu é uma suculenta, mas nem toda suculenta é um cactu. O que difere um tipo do outro é a presença de folhas e o local de armazenamento da água na planta.
- Cuidado para não afogar a sua suculenta. A regra de ouro para a rega ainda é a observação. Coloque o dedo na terra e veja se está úmido. Caso positivo, não precisa de água. Observe os tons amarelados nas folhas, isso pode ser um sinal de que a planta está com sede. Outra dica: É importante que os vasos tenham um escoamento para a água em abudância sair, senão a sua planta pode acabar morrendo.

- Luz é sinônimo de vida para estas plantinhas e o formato da folha vai dizer o quanto ela precisa de sol. Não tenha medo da exposição e separe um local arejado para elas. Quanto mais "unida" e "compacta", mais saudável está a suculenta.

As melhores árvores para jardins pequenos

As árvores desempenham um papel muito importante na saúde do planeta. Mas também são essenciais em um jardim para nos dar a altura e a verticalidade que precisamos. Só porque seu jardim ou quintal é pequeno não significa que você não pode ter uma árvore nele. Nem todas as árvores são 20 metros de altura e muitos arbustos podem ser usados como árvores ou podados para parecer árvores. Vamos ver uma boa seleção de pequenas árvores e arbustos grandes que você pode plantar em seu jardim.


Maçã


As macieiras crescem até 6 metros de altura, embora haja variedades anãs que não excedam 2,5 metros. Eles precisam de um layout ensolarado e pisos ligeiramente ácidos. Se você só vai plantar, escolha uma variedade auto-polinizadora.



Extremosa ou Resedá: Lagerstroemia indica


É uma linda arvoreta muito utilizada em pequenos jardins. Tem florescimento esplendoroso, é decídua e tolerante a podas drásticas. Atinge até 8 metros de altura.





Dama-da-noite: Murraya paniculata



Também conhecida como Murta-de-cheiro; Jasmim-laranja; Murta; Murta-da-Índia e Murta-dos-Jardins, a Dama-da-noite é um arbusto grande (ou arvoreta) que pode alcançar até 7 metros de altura. É muito utilizada para a formação de cercas-vivas. A Dama-da-noite apresenta ramagem lenhosa e bastante ramificada. Suas folhas são pinadas, com 3 a 7 folíolos pequenos, elípticos, glabros e perenes. Durante todo o ano produz inflorescências terminais, com flores de coloração branca.




Candelabro: Erythrina speciosa



É uma das mais belas árvores brasileiras. Apresenta inflorescência em forma de candelabro, daí seu nome popular. É composta de flores de coloração vermelho-vivo, muito atrativa para os beija-flores. Tem excelente efeito paisagístico, pois além da beleza singular, produz boa sombra no verão e permite a passagem de luz no inverno. A altura varia de quatro a seis metros e sua floração acontece entre junho e setembro (final do inverno/começo da primavera).flores são brancas e perfumadas




Ipê-Mirim: Stenolobium stans

Conhecido popularmente como Ipê-de-jardim, é uma arvoreta muito ramificada. As folhas compostas são serreadas, as flores amarelas em forma de campânula e formam inflorescências vistosas. É muito usada em jardins pequenos, podendo chegar a 7 metros de altura. Sua floração acontece entre os meses de janeiro e maio.

Quaresmeira: Tibouchina granulosa


É uma árvore de pequeno porte e raízes profundas. Elegante e bela, apresenta uma linda floração roxa que ocorre duas vezes por ano. Possui um fruto bem pequeno e é uma das principais árvores utilizadas em pequenos jardins no Brasil.







Magnolia: Magnólia spp



A linda Magnólia, além de bela e perfumada faz lembrar os ipês rosas. Elas são muito interessantes para pequenos jardins devido à seu porte pequeno. Decíduas e próprias para o clima subtropical e temperado. Alcançam de 5 a 10 metros de altura.
As magnólias nos oferecem diferentes espécies para escolher. Com alturas variando de 3 a 9 metros. Eles são plantados em pleno sol ou em sombra parcial em terras ricas e úmidas, embora tenham boa drenagem.



Manacá da Serra: Tibouchina mutabilis


O Manacá é uma belíssima árvore que nos proporciona admirar suas flores em três cores diferentes simultaneamente: brancas, rosas e roxas, de acordo com a idade da flor. Atinge até 6 metros de altura.





Jasmim-manga: Plumeria rubra


A Jasmim-manga é uma árvore que pode atingir um porte entre quatro e oito metros. É muito usada como planta ornamental e seus caules são grossos e lisos, de cor cinzenta ou bronzeada, de forma escultural. Seus galhos têm um aspecto suculento e secretam um látex quando feridos. As folhas têm cerca de 30 cm, são verde-escuras e nascem nas extremidades dos ramos e no inverno e na primavera elas caem. Suas flores formam grandes inflorescências terminais e têm coloração rosas ou vermelhas, havendo variantes brancas e amareladas. Floresce durante o verão e o outono. Suas flores exalam um odor suave, semelhante ao das flores de jasmim, o que lhe atribui seu nome popular. 

Escova-de-garrafa: Callistemon ssp


As escovas-de-garrafa apresentam porte arbustivo ou de arvoreta, alcançando de 3 a 7 metros de altura. Suas folhas são em geral pequenas, lanceoladas a lineares, verdes, sésseis, perenes e aromáticas, que vão se tornando bronzeadas com o tempo. Mas é nas inflorescências que reside o encanto desta árvore. Elas tem um formato cilíndrico com numerosos estames, semelhantes às escovas utilizadas para lavar garrafas. São muito resistentes à seca.


Jabuticabeira: Eugenia cauliflora


Frutífera brasileira da família das mirtáceas, a Jabuticabeira exige sol de moderado a pleno. A árvore, atinge até 10 metros de altura e tem tronco claro, manchado, liso, com até quarenta centímetros de diâmetro. As folhas, simples, têm até sete centímetros de comprimento. Floresce na primavera e no verão, produzindo grande quantidade de frutos. As flores (e os frutos) crescem em aglomerados no tronco e ramos. Seus frutos pequenos, de casca negra e polpa branca aderida à única semente, são consumidos principalmente in natura, ou na forma de geleia, suco, licor, aguardente, vinho e vinagre.

Flamboyant-mirim: Caesalpinia pulcherrima


É uma árvore (alguns consideram arbusto lenhoso) de pequeno porte da família das leguminosas. De rápido crescimento, suas folhas são recompostas com folíolos pequenos e permanentes. Sua copa tem um formato arredondado e pode atingir de 3 a 4 metros de altura. Suas flores são vermelhas, alaranjadas, amarelas, rosas ou brancas dependendo do cultivar, dispostas em cachos paniculares. Sua época de floração é entre setembro e maio.

Artes no jardim


A arte do jardim pode não ser o pedido mais comum dos clientes, mas é uma maneira infalível de transformar um bom design de paisagem em algo espetacular, adicionando um elemento que é exclusivamente pessoal e ricamente evocativo. 

A ARTE DO JARDIM É PARA MIM?




As esculturas não são apenas para jardins grandes e majestosos, embora a escala do jardim influencie o tipo de arte que você escolhe. Se você tiver a sorte de trabalhar com vastos motivos, você pode fugir com a colocação de uma estátua imponente no centro de uma varredura de gramado, enquanto um jardim menor pode ser mais adequado para algo contra uma parede, escondido em um recanto secreto . Na verdade, a arte do jardim é muitas vezes melhor, porque você tropeça enquanto viaja pelo jardim, uma surpresa deliciosa que acrescenta uma sensação de descoberta e aventura ao espaço.




Ao posicionar a arte do jardim, coloque-a em algum lugar que lhe dê alegria. Pense sutileza; posicione-a no final de uma passagem lateral estreita, por exemplo, ou faça dela a peça central de um pátio interno, criando um canto privado para uma contemplação silenciosa.

ESCOLHENDO A ARTE CERTA DO JARDIM
Na nossa experiência, a arte do jardim geralmente não entra na conclusão de um jardim - em parte porque os fundos podem ser apertados no final de um grande projeto de construção, mas principalmente porque é melhor esperar para encontrar a peça certa, uma que você realmente amor e isso irá apreciar em valor. Também permite que você obtenha uma boa sensação para o espaço antes de escolher e permite que o jardim amadureça em uma tela mais apropriada para sua arte escolhida.
Em última análise, escolher arte é uma decisão profundamente pessoal, mas considere isso: é uma peça clássica, uma que você ainda amará em 10 anos? Pergunte também se é durável e sobreviverá nas condições frequentemente difíceis do ar livre, pois a maioria das esculturas ao ar livre deveria ser construída para durar. Alguns - como o aço inoxidável ou qualquer coisa com peças móveis - exigem manutenção e podem ser afetados negativamente por brisas salgadas e similares. Os melhores materiais serão metais, como cobre e bronze, e pedra, que ganham uma pátina ao longo do tempo e são melhorados por isso.

A ARTE DA EXIBIÇÃO

Uma vez que você escolheu a obra de arte certa, vale a pena gastar um esforço igual para exibi-la corretamente. Uma boa iluminação é a chave - e não queremos dizer brilhar diretamente sobre a escultura. Dependendo da peça, você pode gostar de iluminá-lo de luzes de gramado encastradas, ou acendê-lo de acessórios montados na parede ou um pendente pendurado em uma árvore. Jogue com sombra, quer se trate de luzes brilhantes para lançar sombras interessantes em uma parede atrás da escultura ou, como no próprio jardim do diretor Matt Cantwell, acendem luzes em meio a folhagens para lançar sombras interessantes na própria escultura.