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Burle Marx


Para o amigo inglês Laurence Fleming, autor do livro Roberto Burle Marx, um retrato, o paisagista era a cara do físico Albert Einstein. Quem vê a fotografia do homem de fartos cabelos grisalhos, de bigode e óculos não tarda a compará-lo ao escritor baiano Jorge Amado. Mesmo que as aparências enganem, o certo é que, para quem o conheceu pessoalmente, era um homem de personalidade forte, comunicativo, ao mesmo tempo alegre e sério. Considerado o “pai do paisagismo moderno”, foi ainda desenhista, pintor, tapeceiro, ceramista, escultor e pesquisador, entre outras atividades.






Burle Marx nasceu em São Paulo, em 4 de agosto de 1909. Era o quarto filho da pernambucana Cecília Burle, exímia pianista, e do alemão Wilhelm Marx, dono de um curtume, homem culto, amante da música erudita e da literatura européia.

Desde cedo, o menino demonstrou afeto pelos jardins, ao acompanhar Cecília no trato diário de rosas, begônias, antúrios e outras flores dos canteiros da casa. Em 1913, a família se mudou para o Rio de Janeiro. De 1928 a 1929, ele estudou pintura na Alemanha, tendo sido freqüentador assíduo do Jardim Botânico de Berlim, onde descobriu, nas estufas, a flora brasileira.

Em 1949, com a compra do sítio de 365 mil metros quadrados em Barra de Guaratiba - em 1985, propriedade e acervo foram doados ao governo federal -, Burle Marx organizou uma grande coleção de plantas. Em 1955, fundou a empresa Burle Marx & Cia. Ltda., que cuida de todo o seu legado (projetos paisagísticos), e é dirigida pelo ex-sócio e amigo de quase 30 anos, o arquiteto Haruyoshi Ono. Marx morreu em 4 de junho de 1994, no Rio, vítima de câncer no estômago.













Entre seus principais projetos paisagísticos estão o do Parque do Ibirapuera (SP), o do Museu de Arte Moderna (RJ), o Eixo Monumental de Brasília (DF), o Aterro do Flamengo (RJ), o projeto da Embaixada do Brasil em Washington (EUA) e muitos outros.


Que tal aproveitar aquelas velhas cadeiras?

Pegue a velha cadeira, limpe-a bem e pinte-a com a cor que quiser.
Pegue o velho vaso de plantas e coloque-o sobre a cadeira.
Pronto! Agora basta colocá-la num lugar avarandado, formando um belo ambiente. Criativo e digno de elogios.
Simples não?

Veja mais exemplos:




Uma cadeira dos velhos tempos, fazendo sucesso no seu jardim.
Notou os acessórios? Não ficou demais? É com criatividade, vontade e bom gosto que podemos transformar nosso cantinho num lugar charmoso e gostoso de ver. Sem gastar muito dinheiro...




Vamos! Comece a desenvolver a sua criatividade; o seu interesse e a sua visão voltada para usufruir o belo, o diferente e a mágica das infinitas possibilidades que existem em suas mãos.