Translate
Musgos - Saiba mais...
Saia à rua e esteja atento ao solo, rochas, árvores, muros, telhados e monumentos. Procure estas quatro espécies de líquenes e duas espécies de musgos. Se as encontrar é bom sinal. O ar que está respirando é de boa qualidade.
Antes de partir para a descoberta, é melhor levar consigo uma lupa de bolso com um poder de ampliação de 10 vezes, já que os líquenes e os musgos são, geralmente, bastante pequenos.
Líquene pó-de-ouro (Chrysothrix candelaris):
Procure esta espécie pela sua cor amarelada que faz lembrar dourado. Este é um líquene que vive no tronco das árvores e que faz parte do grupo dos líquenes que se assemelham a crostas (líquenes crustáceos).
“Os líquenes crustáceos, por serem os mais tolerantes à poluição, são aqueles que mais frequentemente encontramos nas cidades”, diz Palmira Carvalho.
Líquene-dos-telhados (Xanthoria parietina):
Este é outro líquene crustáceo. É uma espécie que precisa de bastante luz e que pode observar durante todo o ano. É a espécie de líquene que costuma dar cor às telhas e aos muros.
Líquene Parmelia verde (Flavoparmelia caperata):
Este líquene pertence a outro grupo, o dos foleáceos que, como o nome indica, assemelham-se a folhas. Procure-o nos troncos das árvores.
Líquenes evernia (Evernia prunasti):
Por fim, este pertence ao terceiro grupo de líquenes, os fruticulosos, que fazem lembrar minúsculos arbustos.
Musgo trançado-comum (Hypnum cupressiforme):
Esta será a espécie mais conhecida, diz César Garcia, especialista nestas florestas em miniatura que, em rigor científico, são apelidadas de briófitas. O musgo-trançado-comum, moderadamente sensível à poluição atmosférica, é a espécie que costuma ser utilizadas nos presépios e por vários fungos e animais, como fonte de alimento ou para a construção dos seus abrigos.
Musgo capuz-vulgar (Orthotrichum tenellum):
Este é o musgo-capuz-vulgar, que cresce sobre as árvores e tem uma boa tolerância à poluição atmosférica.
“Conhecendo-se as espécies mais sensíveis e as mais tolerantes à poluição, pode-se estimar a qualidade do ar que respiramos”, explica César Garcia. Por exemplo, zonas onde surjam espécies de líquenes e musgos bastante sensíveis serão, certamente, áreas em que a poluição atmosférica é quase nula.
A ideia dos investigadores do MUHNAC é que qualquer cidadão consiga distinguir um líquene de um musgo e seja capaz de reconhecer algumas espécies. No entanto, lembram que o mundo destes organismos é, sobretudo, microscópico. “Nos casos das espécies que não conseguimos identificar a olho nu, temos de recolher pequenas amostras para as observar, mais detalhadamente, com a lupa de relojoeiro ou ao microscópio. No microscópio, têm de ser bastante ampliadas (algumas 1.000 vezes) para que as conseguimos identificar a partir da medição dos esporos, pontas das folhas, células, etc.”, esclarece César Garcia.
Quatro coisas a saber sobre líquenes e musgos:
- Os líquenes estão por toda a parte, dos pólos aos trópicos. Estes organismos têm uma grande longevidade e são capazes de se instalar em ambientes extremos, podendo desenvolver-se sobre as mais variadas superfícies naturais (solos, rochas, árvores ou até no corpo de alguns insetos) e artificiais (muros, telhados, monumentos).
- Contrariamente à maioria dos seres vivos, é complicado dizer quando um líquene está vivo ou morto. Algumas gotas de água podem “ressuscitá-lo” desde de ter passado vários anos seco. Palmira Carvalho explica que, em condições inóspitas, os líquenes entram em estado de dormência, inibindo as funções vitais para proteger o seu DNA e estruturas.
- Os musgos não produzem nem sementes nem flores e a sua longevidade é menor do que os líquenes, por estarem muito dependentes do grau de humidade do meio, enfatiza César Garcia. Desprovidos de raízes, os musgos são peritos em arranjar maneiras eficazes de reduzir ao máximo as perdas de água.
- Musgos e líquenes são organismos que coexistem quase sempre, vivendo em comunidades. No entanto, a sua coexistência nem sempre é pacífica. “Pode haver competição entre si, mas também entre as espécies que os elegem como lar, cujo ciclo de vida deles depende”, diz Palmira Carvalho.
Este texto foi editado por Helena Geraldes
Mauro de Castro
No início, o blog era apenas uma maneira simples e divertida de contactar, mostrar idéias, curiosidades e ensinamentos relativos à paisagismo, irrigação, construção, artes, design, lagos, cachoeiras e piscinas, além de pedras artificiais, mas o tempo passou rápido. Já se transcorreram 5 anos.
Sinto muita alegria em ser acompanhado por tantas pessoas, conectando e interagindo com o blog, perguntando, elogiando e muitas vezes criticando.
Obrigado por fazerem parte desse mundinho meu que com o tempo passou a ser nosso...
À todos, um ano repleto de coisas boas e que o nosso planeta possa , no ano que vem, descobrir soluções que possam manter a natureza e o nosso mundo em harmonia com as nossas vidas.
No início, o blog era apenas uma maneira simples e divertida de contactar, mostrar idéias, curiosidades e ensinamentos relativos à paisagismo, irrigação, construção, artes, design, lagos, cachoeiras e piscinas, além de pedras artificiais, mas o tempo passou rápido. Já se transcorreram 5 anos.
Sinto muita alegria em ser acompanhado por tantas pessoas, conectando e interagindo com o blog, perguntando, elogiando e muitas vezes criticando.
Obrigado por fazerem parte desse mundinho meu que com o tempo passou a ser nosso...
À todos, um ano repleto de coisas boas e que o nosso planeta possa , no ano que vem, descobrir soluções que possam manter a natureza e o nosso mundo em harmonia com as nossas vidas.
Árvores em extinção no nosso país
Em muitas culturas, lendas contam que as árvores têm alma. Em algumas, elas seriam as guardiãs das florestas. Na Amazônia, os locais contam a história da gigante Samaúma, também chamada de sumaúma(ceiba pentranda), que pode atingir até 70 metros de altura. A árvore sagrada para os indígenas seria “a mãe de todas as árvores”. Assim como oito mil outras espécies de árvores, a samaúma é nativa do Brasil. Nosso país tem o maior número de diferentes espécies do planeta. Das 60.065 árvores identificadas no mundo, 14% delas estão em solo brasileiro.
Os dados são do estudo Global Tree Search, realizado pela Botanical Gardens Conservation International, em 2017. A pesquisa apurou números, nomes de espécies e a distribuição de árvores em seus respectivos países.
Todavia, infelizmente, algumas das árvores brasileiras estão ameaçadas de extinção, entre elas, aquela que se tornou símbolo da nação: o pau-brasil.
“Quando pensamos na extinção de uma espécie, precisamos pensar nela como integrante de uma realidade maior. Com o desaparecimento de uma árvore, é como se o ecossistema perdesse um órgão. Isso enfraquece todo o bioma”, explica Carlos Augusto Figueiredo, professor do Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza.
Confira abaixo as sete espécies de árvores com risco de desaparecer das florestas brasileira:
Castanheira-do-Brasil: nativa da Amazônia, pode atingir entre 30 e 50 metros de altura e chegar a 2 metros de diâmetro. É uma das árvores mais altas da região amazônica, crescendo nas margens de grandes rios.
Braúna: natural da Mata Atlântica e com altura que varia entre 20 e 25 metros, a braúna possui cor acastanhada e, quanto mais o tempo passa, mais escura sua casca se torna.
Cedro-rosa: de grande porte, essa espécie pode ser encontrada em diferentes biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado e também na Mata Atlântica, sendo mais abundante entre os estados do Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Alcançando até 30 metros de altura, a árvore produz um fruto que, ao abrir para soltar suas sementes, assume a forma de uma flor de madeira.
Araucária: também conhecida como pinheiro-do-paraná, a árvore símbolo do estado produz uma semente conhecida como pinhão, usada na alimentação de animais silvestres, domésticos e do homem. Com uma quantidade cada vez menor desta espécie na natureza e com os frutos também sendo consumidos pelo homem, aves que dependem da semente para alimentação, como o papagaio-charão e o papagaio-de-peito-roxo, que atualmente estão ameaçados de extinção, são prejudicados.
Mogno: também conhecido como Aguano, Araputanga e Acapú. Natural da Amazônia, a espécie tem sua cor como uma característica predominante – varia do marrom avermelhado ao vermelho. Com crescimento rápido, a árvore pode atingir 4 metros com apenas dois anos de idade.
Jequitibá-rosa: chega até 50 metros de altura e é nativa da Mata Atlântica. O exemplar de jequitibá-rosa de Santa Rita do Passa Quatro é considerado a árvore mais antiga do Brasil, com idade estimada de 3.000 anos.
*Com informações da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, entidade que reúne profissionais atuantes em áreas relacionadas à proteção da biodiversidade e assuntos correlatos, com o objetivo de estimular a divulgação de posicionamentos em defesa da conservação da natureza brasileira. A Rede foi constituída em 2014, por iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.
Escada no jardim
Flores
Se uma flor representa o amor, encha sua casa e sua vida com vasos cheios de belas flores
Deus deu a todos uma porção de sementes
das mais belas flores,
e a diferença entre aqueles que viverão num lindo jardim
e aqueles que viverão em terreno triste e seco,
muitas vezes é apenas uma coisa chamada humildade
para levar as mãos à terra para semear o chão.
das mais belas flores,
e a diferença entre aqueles que viverão num lindo jardim
e aqueles que viverão em terreno triste e seco,
muitas vezes é apenas uma coisa chamada humildade
para levar as mãos à terra para semear o chão.
Augusto Branco
Gentileza de Marinez Alves/Goiânia
Orquídeas - Dicas e curiosidades
As orquídeas são uma das espécies de plantas mais lindas e diversificadas da natureza. Elas possuem inúmeras cores e perfumes que agradam a todos. Se você é um amante dessas flores delicadas, confira neste artigo nossas dicas e curiosidades, além de informações relevantes sobre como cuidar de orquídeas.
5 Curiosidades sobre orquídeas
1-Tempo de florada
As orquídeas florescem apenas uma ou duas vezes ao ano, por isso são tão especiais.
2- Não existem orquídeas na Antártida
Apesar de serem encontradas em todos os continentes do planeta terra, as baixas temperaturas extremas da Antártida não favorecem o crescimento destas plantas.
3- Elas produzem o próprio alimentos
Uma das curiosidades sobre orquídeas é que elas são flores autótrofas. Isso significa, que elas possuem a capacidade de produzirem o próprio alimento. Basicamente, ocorre o processo de fotossíntese que leva todos os nutrientes necessários.
4-Existe uma espécie que cheira carne podre
Isso mesmo, uma orquídea brasileira encontrada na Mata Atlântica, chamada Pleurothallis foetens. Esta espécie possui um cheiro bem característico e forte, que lembra carniça ou matéria em decomposição. Entretanto, não se assuste. O odor exalado é proposital para atrair moscas, que são as polinizadoras desta planta.
5-Existe uma orquídea com cheiro de chocolate
A espécie Oncidium Sharry Baby ‘Sweet Fragrance’ é popularmente conhecida como orquídea chocolate por exalar uma cheiro semelhante ao cacau. Com flores médias de coloração marrom, é linda e ideal para decorar ambientes.
5 - Dicas para cuidar de orquídeas
Agora que você já conhece as curiosidades da espécie, confira também algumas dicas essenciais sobre como cuidar de orquídeas e mantê-las bonitas e saudáveis no seu jardim:
Agora que você já conhece as curiosidades da espécie, confira também algumas dicas essenciais sobre como cuidar de orquídeas e mantê-las bonitas e saudáveis no seu jardim:
1-Utilize vasos de barro
Esse tipo de vaso é poroso e facilita a drenagem natural do substrato em que a planta está sendo cultivada. Além disso, evita que as raízes apodreçam por excesso de água.
2 – Use canela em pó
A canela em pó pode te ajudar a evitar pragas na sua orquídea após a poda. Aplique um pouco da especiaria nas áreas podadas para ajudar na cicatrização da planta e evitar a entrada de bactérias.
3 – Meia sombra
As orquídeas gostam de meia sombra. Ou seja, o ideal é deixá-las em um local onde o sol incida pela manhã ou durante a tarde. Somente assim, com poucas horas expostas diretamente aos raios solares, irão florescer.
4 – Sabão de coco
Para eliminar infestações de coconilhas e pulgões, utilize sabão de coco. Basta lavar as folhas com sabão de coco, esfregando com delicadeza.
Para eliminar infestações de coconilhas e pulgões, utilize sabão de coco. Basta lavar as folhas com sabão de coco, esfregando com delicadeza.
5 – Repara na coloração da folha
Pétalas e folhas muito escuras, indicam que sua orquídea precisa de mais luz, mude-a de local.
Palmeira Bismarck
Palmeira azul é o nome popular de uma planta cientificamente chamada de Bismarckia nobilis. Essa planta é originária da região de Madagascar, na África, e recebeu esse nome graças à coloração levemente azulada de suas folhas. Além disso, é bem conhecida pelo formato de leque que sua folhagem possui. Desde jovem possui estrutura muito bela. Em seu habitat natural costuma chegar a 30 metros de altura, fora pode chegar a 20 metros, mas geralmente chega a apenas 12 metros de altura.
Devido a suas grandes e numerosas folhas, pode ocupar uma área grande. O ideal é reservar 8m2 de espaço para o seu plantio em jardins.
A floração ocorre na primavera com inflorescências interfoliares, pendentes e ramificadas com numerosas flores de cor marrom. As flores são menores, porém mais abundantes nos machos do que nas que fêmeas.
Esta planta precisa de sol pleno, possui maior resistência a seca, podendo ser regada cerca de 1 vez na semana.
Com uma beleza exuberante, a palmeira azul aparece em diversos projetos de paisagismo e está cada vez mais presente nos jardins. Ela se torna facilmente um ponto de destaque na paisagem, pois chama atenção e possui um efeito impactante.
Elas não precisam de cuidados muito elaborados, apenas certifique-se de aguá-las com frequência e com moderação, sem deixar o solo encharcado. Dependendo do clima e da região em que você vive, a água da chuva pode ser suficiente, mas lembre-se que essas plantas crescerão melhor e mais rápido quando bem aguadas.
O objetivo é plantar a palmeira azul em um gramado aberto e preencher os arredores com plantas de pequeno porte. As lisimáquias, as rabo-de-rato e as cigarro-aceso são baixas, coloridas e de muita personalidade que podem contribuir para um projeto de paisagismo agradável.
Também é possível usar flores rasteiras azuis para combinar com a palmeira, como por exemplo a vinca-azul ou a lobélia azul. Essas flores intensificarão a cor azulada das folhas da palmeira azul.
Pesquisa: Marinez Alves
Como se Livrar de Tiririca
A tiririca, também
chamada de junça, é uma erva daninha terrivelmente resistente que é uma praga
para muitos jardins. Possui raízes fortes e tubérculos que se formam no solo. A
forma mais completa de livrar seu jardim de tiririca é removendo a planta com a
mão, com raiz e tudo. Porém, você também pode usar herbicidas ou cobrir a grama
com açúcar, como uma alternativa orgânica.
Identifique a Tiririca
Procure trechos de grama que parecem
diferentes. A tiririca normalmente é mais alta e parece ser mais clara que o
resto de sua grama. Já que é similar a outras variedades de grama, trechos
pequenos podem ser difíceis de notar, a não ser que você esteja procurando por
eles.
2
Examine a folha. Ajoelhe-se no
chão e observe o formato e a espessura da grama que está crescendo fora do
lugar. A tiririca possui folhas grossas e duras que saem de caules de três em
três. A maioria das variedades normais de grama possui duas folhas que saem de
um único caule.
3
Examine os caules. Quebre o galo
de uma planta que parece ser tiririca, e observe a ponta quebrada. Tiririca possui
um caule triangular com um centro sólido, enquanto a maioria das gramas normais
possui caules redondos. A maioria também possui um interior mais oco do que
sólido.
Com cuidado, cave até a raiz da tiririca. Se você
suspeitar que possui tiririca baseando-se na aparência da metade superior da
planta, você pode começar a remover a grama imediatamente ou então cavar até a
raiz para confirmar suas suspeitas antes de agir. Use uma pá pequena para, com
cuidado, cavar ao lado do trecho de grama e procurar nódulos em formato de noz
na raiz. Talvez você precise cavar de 30 a 46 cm de profundidade.
Remoção com a Mão
1
Coloque luvas de jardinagem. Você
precisará cavar uma boa quantidade usando este método, e luvas de jardinagem
devem reduzir o tanto de terra que você pegará na pele e embaixo das unhas.
2
Insira a pazinha diretamente ao lado
da tiririca. Cave o máximo que puder. As raízes dessa planta podem chegar de 30
a 46 cm de profundidade.
3
Com cuidado, arranque a planta do
chão, com as raízes e tudo. Fazer com cuidado é fundamental para reduzir
o número de raízes que irão quebrar, e em quantos pedaços irão quebrar.
4
Cave e remova qualquer raiz que tiver
sobrado. Se houver raízes restantes, há uma probabilidade de que a tiririca
volte.
5
Coloque as daninhas em um saco de lixo, junto com o solo que cavou. Descarte as daninhas
no lixo. Não jogue em um morro ou pilha de compostagem, pois isso pode fazer
com que as ervas daninhas se espalhem em uma área diferente do seu jardim.
Usando Açúcar
1
Realize esse processo na primavera. É mais eficaz
no início da estação, quando a tiririca está começando a germinar e brotar.
2
Use uma mangueira para molhar o
gramado. Você não precisa encharcá-lo, mas todo o gramado deve estar
igualmente úmido até o solo.
3
Peneire açúcar pelo seu jardim em
linhas retas. Caminhe para cima e para baixo pelo gramado em linhas retas, em
uma velocidade constante. Despeje o açúcar por uma peneira enquanto caminha,
virando o cabo da peneira sem parar para garantir que o açúcar caia na grama em
quantidades iguais.
·
Esse não é um remédio qualquer. O açúcar realmente "come" a
tiririca enquanto alimenta micróbios que têm um impacto positivo no seu
gramado.
4
Use a mangueira para borrifar água no
jardim mais uma vez. Não sature a grama, isso irá remover o açúcar. Borrife o gramado
levemente, fornecendo apenas água suficiente para umedecer as gramas novamente
e fixar o açúcar no solo e nas raízes do gramado.
5
Repita esse processo no mínimo mais duas vezes ao longo da primavera. A tiririca
pode não morrer completamente após o primeiro tratamento, mas após mais duas
vezes, ela deve ter desaparecido.
Usando Controle Químico
1
Use herbicida antes que a tiririca
desenvolva cinco folhas. Tiririca folhosa possui muitos obstáculos,
impedindo que os herbicidas escorram até os tubérculos e a raiz. Herbicidas
funcionam melhor logo no início da estação, quando a tiririca ainda está jovem
e possui poucas folhas.
2
Escolha um herbicida apropriado. Produtos que
contêm MSMA são os melhores. A tiririca é um problema comum, então os
herbicidas que foram feitos para combater a daninha terão o rótulo específico.
3
Deixe a grama crescer por alguns dias
antes de aplicar. O herbicida funciona melhor quando a daninha está crescendo
vigorosamente, e pode não ser tão eficaz se aplicado imediatamente após cortar
a planta. Espere dois ou mais dias após cortar a grama pela primeira vez antes
de aplicar o produto químico no gramado.
4
Aplique o herbicida durante um
período seco. Espere diversos dias após regar pela primeira vez, e não borrife o
herbicida se houver chances de chover quatro horas após a aplicação ou se você
esperar chuvas fortes nos dias seguintes. A água irá lavar e remover o produto,
e é provável que ele não faça efeito antes que isso aconteça.
5
Leia as instruções do rótulo do seu
herbicida para determinar como aplicá-lo adequadamente. Geralmente,
você terá que borrifar o herbicida MSMA diluído pelo gramado inteiro. Por
exemplo, as instruções podem lhe dizer para misturar 45 ml de produto com 20 l
de água para tratar 92,2 m² de gramado.
6
Repita o tratamento diversas vezes durante a estação da tiririca. Grama de
estações quentes devem requerer apenas duas aplicações, mas gramas de estações
frias devem precisar de quatro a oito aplicações antes que a tiririca morra
completamente.
Dicas
·
Determine se a tiririca está crescendo em uma área molhada. Muitas
vezes, a tiririca se desenvolve por causa de um escoamento precário. Se você
descobrir que a planta daninha está crescendo em uma área molhada, talvez seja
possível minimizar mais crescimento ao secar a grama e procurar maneiras de
aprimorar as propriedades de drenagem do solo. Isso pode não ser o suficiente
para matar a daninha resistente, já que ela pode crescer até em condições
secas, mas pode reduzir a quantidade existente.
·
Nunca revire o solo para tentar remover a tiririca. Revirar o solo só
irá espalhar mais os tubérculos, e pode piorar o problema ao invés de
melhorá-lo.
·
Não tente cobrir a tiririca com terra. Essa planta daninha é tão
persistente que irá atravessar terra, tecido e até mesmo plástico.
Avisos
·
Mantenha crianças e animais longe da grama de 24 a 72 horas após aplicar
um herbicida. Muitos desses produtos químicos são tóxicos se consumidos.
·
Esteja ciente do fato de que herbicidas gerais, principalmente aqueles
que contêm MSMA, podem descolorir sua grama com a aplicação frequente.
Materiais Necessários
·
Luvas de jardinagem
·
Espátula de jardinagem
·
Mangueira de jardim
·
Peneira
·
Açúcar
·
Herbicida
Assinar:
Postagens (Atom)