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Quem não quer ter em casa, lagos para peixes, cascatas e cachoeiras?

Construção: Mauro de Castro
 Nada como sentir a presença, o barulho e a sensação gostosa da água em nossas vidas. Por isso, as características desse elemento são tão valorizadas nos projetos de paisagismo residencial. A água transmite sensações diferenciadas e agradáveis ás pessoas que circulam pelo ambiente. Quem não gosta de brincar com água? Esse é um laser que não tem idade.

Paisagismo

O paisagismo contemporâneo valoriza muito os elementos naturais. Entre eles, a água ganha destaque por permitir inúmeras composições. Na decoração exterior, a água tem vários efeitos decorativos muito apreciados e utilizados tanto pela arquitetura, quanto pelo paisagismo. Veja algumas possibilidades de efeitos com o uso da água que agregam valor às áreas externas:

Valorização do ambiente

Se na natureza a água atrai pessoas, no ambiente doméstico não poderia ser diferente. Quando é inserida em um projeto, ela facilmente se transforma em ponto focal.
É difícil ignorar a presença desse elemento, principalmente quando ele aparece em espaços construídos e decorados pelo homem. Detalhes como o barulho, o movimento e a transparência de um “enfeite líquido” são capazes de valorizar qualquer paisagem ou arquitetura.

Sensação de bem-estar

Construção: Mauro de Castro
É praticamente impossível encontrar alguém que não se sinta confortável perto de ambientes com água. Afinal, o som gerado quando ela percorre as pedras, ramos e plantas transmite a sensação de paz, equilíbrio e relaxamento.
O elemento “água” estimula os sentidos, o que auxilia no crescimento e desenvolvimento da criança, permitindo que ela descarregue as tensões, faça descobertas, tenha experiências emocionais, noções matemáticas, desenvolva a consciência ecológica e acima de tudo ter um lazer lúdico com seus colegas.
Há quem diga que o barulho da água também traz lembranças do útero materno. Não é à toa que quem permanece ao lado de um lago ou de uma fonte sinta um contato mais próximo com a vida e a natureza.

Ar limpo e de qualidade

Construção: Mauro de Castro

A qualidade do ar nos espaços fechados tende a ser baixa quando comparada com o ar encontrado em um ambiente natural. A situação só piora com o uso constante do ar-condicionado, já que o aparelho elimina parte da umidade que é importante para o funcionamento do sistema respiratório.


Construção: Mauro de Castro
Felizmente, a água pode resolver o problema da falta de umidade em espaços residenciais. Mantida em recipientes ou em reservatórios, ela passa a ser liberada no ambiente aos poucos, na forma de vapor. Tal condição ajuda a manter o ar úmido e adequado à saúde dos usuários.

Maneiras de usar a água no paisagismo

Construção: Mauro de Castro



O mercado oferece muitas opções para quem quer decorar a casa com água. Entre e projetos personalizados, o consumidor tem a possibilidade de escolher a solução que melhor atenda seus objetivos.




















Veja 5 maneiras interessantes de utilizar água no paisagismo residencial:

1. Cascatas e cachoeiras

Construção: Mauro de Castro
As cascatas para jardins lembram as grandes cachoeiras e são valorizadas por produzirem sons agradáveis e constantes.

Construção: Mauro de Castro









O som de uma cascata ou queda d'água ajuda a silenciar outros sons menos agradáveis como os ruídos da cidade e traz musicalidade ao Jardim. Experimente o efeito da água caindo sobre as pedras e sinta a atmosfera de relaxamento e frescor que este efeito proporciona, além da beleza natural produzida pela fluidez do seu movimento.


2. Fontes

Construção: Mauro de Castro
As fontes são sempre uma boa pedida. Além de aprimorar o jardim com o destaque de sua vivacidade, produzem uma sensação de frescor, um local de relaxamento e contemplação e um ponto focal magnifico.

3. Espelhos d’água


O espelho d’água nada mais é do que um lago com pouca profundidade. O seu nome representa exatamente a função desse tipo de projeto: refletir as nuvens do céu, os objetos e as paisagens que o circundam.
Fontes e espelhos colocados em locais que recebam amplamente a luz do sol, são ideais para explorar o reflexo da luz na água parada ou em movimento.



Espelhos d'água já são naturalmente sedutores, com flores aquáticas então, um requinte que transforma qualquer paisagem em um cenário de beleza singular.
Os espelhos podem ser instalados dentro ou fora de casa, pois são mantidos sobre um piso impermeabilizado. O tamanho total vai depender da área disponível para o projeto, mas é interessante que a profundidade fique em torno de 20 a 40 centímetros.
4. Aquários

Quem nunca perdeu a noção do tempo observando a beleza de um aquário? Pois essa opção continua sendo valiosa para decorar ambientes internos com água.
Outra solução que vem ganhando destaque é a técnica de aquapaisagismo. Trata-se de uma arte que transforma simples aquários em belas paisagens em miniatura. Para um efeito mais realista, são usados diversos materiais naturais e artificiais, como plantas, pedras, troncos e substratos.
É claro que você também pode criar peixes nesse ambiente artístico submerso. E quanto maior a variedade de recursos, mais bonita a aparência do aquário.

5. Lagos ornamentais

Lago interno na sala de jantar - Construção: Mauro de Castro
Mais profundo do que um espelho d’água comum, o lago ornamental é indicado para as pessoas que querem um pouco mais de natureza em casa. Na foto ao lado, a natureza invade a sala de estar do cliente com uma pequena cascata que ajuda a equilibrar o tempo muito seco da estação.
A vantagem é que esse tipo de tanque possibilita a criação de peixes, como as belas carpas.
Construção - Mauro de Castro
Seja qual for a sua escolha, é importante lembrar que não é aconselhável deixar a água parada que pode virar foco de proliferação de insetos e local com mal cheiro. Para facilitar a manutenção os profissionais devem fazer a instalação de filtros biológicos que garantam sempre uma água cristalina.

Telhados verdes


O chamado “telhado verde” é um sistema criativo que permite coletar água pluvial e ainda tem funções microclimáticas favoráveis a edificação atuando como isolante térmico, podendo reduzir em até 10ºC á temperatura interna dos ambientes, representando uma economia de 25% com gastos em refrigeração. Além de servir como isolante acústico absorvendo os ruídos.

Os telhados verdes são historicamente conhecidos, desde os Jardins Suspensos da Babilônia, uma das 7 Maravilhas do Mundo Antigo, construídos no século VI a.C. pelo rei Nabucodonosor II para sua esposa Amitis, onde estavam plantadas árvores, flores tropicais e altas palmeiras.
Mesmo aplicados na antiguidade os telhados verdes passaram a ser difundidos pela arquitetura moderna depois que o arquiteto francês Le Corbusier lançou os 5 Pontos da Arquitetura Moderna, onde os terraços jardins eram vistos como uma necessidade frente a falta de áreas verdes nas cidades da década de 20.
Segundo o gênio da arquitetura Le Corbusier os telhados verdes ou terraços jardins, como ele chamava, deveriam compensar a área ocupada pelo edifício no ambiente, inserindo sobre o terraço a área verde ocupada, gerando uma área de lazer que melhora a qualidade de vida dos moradores e reduz o impacto ambiental.


 Os 5 Pontos Fundamentais da Arquitetura foram propostos em 1926 na revista L’Esprit Nouveau e desde então vem sendo aplicada por arquitetos no mundo inteiro. No Brasil as obras de Le Corbusier influenciaram os nossos ícones arquitetônicos Lúcio Costa e Oscar Niemeyer em muitas de suas obras, incluindo o Palácio Gustavo Capanema no Rio de Janeiro, hoje sede do MEC, que tem um amplo terraço jardim.

Benefícios do Telhado Verde

O telhado verde, seja um terraço ou não, traz muitos benefícios à cidade, ao edifício e as pessoas que podem desfrutar deste sistema. Listamos alguns dos principais benefícios dos telhados verdes, confira:
Redução de Energia para Resfriamento Ambiental: Os telhados verdes são ideais para o clima tropical brasileiro, protege a laje contra a incidência direta do sol e ainda reduz a temperatura térmica, pois atua como um isolante térmico.
Absorção das Chuvas: O telhado verde absorve parte da chuva filtrando a água que pode ser coletada e tratada para o uso doméstico, incluindo o consumo da mesma, se o tratamento for efetivo, ou o uso para irrigação de jardins, descargas sanitárias e lavagem das calçadas. Esta chuva coletada pelo telhado perde velocidade e é distribuída aos poucos para o sistema de calhas, evitando entupimentos.


Ganho de Umidade: Este tipo de cobertura vegetal também cria um microclima a sua volta aumentando a umidade relativa do ar, reduzindo os problemas respiratórios em períodos de seca.

Purificação do Ar: Através do processo de fotossíntese as plantas absorvem o gás carbônico e outras impurezas do ar e liberam oxigênio, diminuindo os gases do efeito estufa.
Isolamento Acústico: As camadas de manta, terra e vegetação atuam como um filtro acústico, reduzindo a poluição sonora do meio.
Refúgio para Animais Urbanos: Os telhados verdes são meio de resgatar algumas espécies que estão ameaçadas pela crescente urbanização, pássaros e insetos podem tirar proveito destes espaços, principalmente as abelhas que estão desaparecendo das grandes cidades.
Área de Lazer: Os terraços verdes são também um refúgio da vida agitada da cidade para as pessoas, onde elas podem se conectar com a natureza, podendo incluir pequenas hortas para o consumo individual.

Como Fazer um Telhado Verde

Para fazer o telhado verde é preciso fazer uma análise do peso que a terra e a vegetação vai causar sobre a laje ou sobre a estrutura do telhado, é preciso também fazer a impermeabilização com manta e se possível colocar uma camada de hidrofugante e antiraiz, uma camada de pedras para drenar a água que distribua o excesso para uma calha, por cima uma manta geotêxtil que evita que a terra passe, a terra que pode ser colocada em um painel de suporte e por fim a camada vegetal.
Sempre utilize mão de obra especializada para fazer o serviço.

Telhado Verde com Árvores


Sempre tem aquelas dúvidas sobre qual o tipo de vegetação usar nos telhados verdes e muitas pessoas se perguntam se podem plantar árvores nos terraços, pois bem, é possível plantar árvores desde que a camada de terra tenha área suficiente para abrigar toda a raiz, então é indicado usar árvores de pequeno porte e conferir para ver o tamanho de suas raízes, mas de qualquer forma toda árvore vai precisar de uma camada grande de terra, portanto vai pesar o telhado e a estrutura vai ter que ser forte o suficiente para aguentar o peso extra.
É sempre uma opção segura optar por gramíneas, hortaliças e flores de raízes pequenas.

Rosas - Como plantar e cuidar?





1. Onde plantar?
De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta. Recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.

2. Que tipo de solo é mais adequado?
As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6,5 e 7 (neutro). Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.



3. Como preparar o canteiro?
Cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos.

4. Qual é o espaçamento que devemos deixar entre as mudas na hora do plantio?
Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada. É possível basear-se no seguinte:

· arbustivas: 1 metro entre as mudas
· trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas
· cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas
· híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas
· miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas
· rasteiras: 30 cm entre as mudas

5. Qual é o período ideal para o plantio?
Se o plantio for feito com mudas "envasadas" (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível. Já para o plantio com mudas chamadas de "raiz nua", o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.



6. Como devem ser as regas das roseiras?
Logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

7. Qual é a adubação indicada para fortalecer e estimular a floração das roseiras?
De preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:

· 20 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico
· 200g de farinha de ossos
· 100g de torta de mamona

Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.

8. Quando deve ser feita a poda?
A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de julho e agosto.



Os dias frios do inverno são ideais para se fazer a poda das roseiras, tão importantes para incentivar o surgimento de novos brotos e aumentar a floração. Entre os meses de julho e agosto, faça a poda das roseiras sem mistérios. Veja como:

A maioria das plantas necessita de podas regulares para que seu crescimento e desenvolvimento ocorram satisfatoriamente mas, sem dúvida, para as roseiras elas são indispensáveis e devem ser feitas anualmente. O período propício para se proceder a poda das roseiras é durante o inverno, entre os meses de julho e agosto. Isto porque, as roseiras entram numa espécie de dormência quando a temperatura cai para próximo de 10 graus C.
Muito se fala, ainda, a respeito da "lua certa" para se fazer as podas. Não existe nada comprovado a respeito, entretanto, não custa nada dar uma força para a natureza e podar as roseiras sempre na lua minguante, considerada a mais adequada.

Uma para cada tipo




Existem vários tipos de roseiras e, evidentemente, uma poda especial para cada tipo:
Poda Baixa: Ideal para rosas-rasteiras, híbridas-de-chá , sempre-floridas, miniaturas e biscuit. É considerada a poda mais drástica. Deve ser feita também, de tempos em tempos, nas roseiras trepadeiras, cercas-vivas e arbustivas, para rejuvenescer as hastes e favorecer uma floração abundante. Para realizá-la, comece fazendo uma limpeza, cortando todos os galhos secos, velhos, fracos e mal formados. A seguir, corte todas as ramas a uma altura de 20 a 25 cm, tendo como base o ponto de enxerto. Para favorecer a brotação, faça o corte em diagonal, sempre 1 cm acima da gema mais próxima.

Poda Alta: Recomendada para cercas-vivas e roseiras arbustivas. Primeiro faça uma limpeza de todos os ramos velhos, fracos e mal-formados. Depois, tomando como base o ponto de enxerto, faça a poda na altura de 80 cm a 1 metro. Deixe as hastes mais fortes um pouco mais longas e procure manter uma altura adequada ao local onde a roseira está plantada. Este tipo de poda pode ser usado também para as roseiras trepadeiras e silvestres, só que um pouco mais suave.

Poda Parcial: Indicada para roseiras silvestres e trepadeiras, que produzem hastes longas, com 3 a 4 metros de comprimento. Durante o primeiro ano de crescimento, estas hastes não florescem, sendo o período ideal para educar seu crescimento. Comece fazendo a limpeza das hastes secas, velhas e fracas. A seguir, poda-se as outras hastes, na medida de 1/3 de seu comprimento total. O restante da haste deve ficar preso ao tutor, em forma de arco, para que todas as gemas aparentes possam brotar.

9. Quais são os maiores inimigos das roseiras e como combatê-los?
As pragas e as doenças são grandes inimigas das roseiras. Vá até "Para ter rosas sempre lindas" e saiba tudo sobre elas.

Para ter rosas sempre lindas
A beleza das rosas tem pelo menos dois inimigos certos: insetos e fungos. Para enfrentá-los, é preciso observar certos detalhes:



Observe sempre as roseiras: Fazendo inspeções periódicas, é possível identificar qualquer problema ainda no início e tratar logo de combatê-lo;

Previna-se: Remediar é bem mais difícil. Fazendo aplicações periódicas de produtos preventivos (contra fungos, principalmente), os riscos dos ataques serem mais severos ficam reduzidos;

Garanta sempre uma boa alimentação: A nutrição é fator fundamental para o bom desenvolvimento das roseiras e sua saúde. Uma fertilização orgânica, feita periodicamente, fornece à planta boas quantidade de macro e micronutrientes, tornando-as mais resistentes aos ataques de insetos e doenças.

* Mantenha o "exército natural" de defesa: A natureza é sábia e, juntamente com as pragas, criou também seus inimigos. As joaninhas são excelentes predadoras dos pulgões, os pássaros combatem as lagartas, hortelã plantada nos canteiros espanta as formigas...;

Use e abuse dos métodos naturais: Quanto menos produtos químicos forem utilizados, melhor. Assim, você estará mantendo o equilíbrio natural e prevenindo contra problemas que surgem com o abuso de química. Se os ataques forem muito intensos, procure a orientação de um técnico especializado, antes de aplicar defensivos.

Os Vilões

Pulgões: São os mais comuns. Sugadores, causam deformações nas partes atacadas, principalmente brotos novos e botões. Combata-os, de maneira mais natural, com calda de fumo.

Ácaros: São quase invisíveis a olho nú e se localizam, em colônias, na parte inferior das folhas, causando grandes prejuízos. A aplicação de enxofre solúvel pode servir como prevenção.

Trips: Pequenos insetos voadores que deformam as flores, logo no início da brotação. Em grandes ataques, podem destruir completamente a planta, por essa razão, necessitam de um controle químico, sob orientação.

Formigas-cortadeiras: Fazem mais estragos nas folhas e brotos. Iscas formicidas costumam ser bem eficazes.

Besouros: A variedade é grande, mas as vaquinhas são as que mais destroem as flores. Também precisam de combate químico, quando o ataque for grande.

Mofo-cinzento: Doença causada por um fungo que tem preferência pelas flores e botões. Costuma ocorrer em épocas de chuvas prolongadas e muita umidade. Pode-se prevenir o problema com a aplicação de fungidas.

Mofo-branco: É o famoso oídio, que não escolhe época para atacar. Os botões e as folhas são os alvos preferidos. A prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo-cinzento e o combate é reforçado com enxofre solúvel.

Mancha-preta: Ataca as folhas, amarelando-as e derrubando-as. Costuma atacar mais quando há mudanças bruscas de temperatura. Também pode ser prevenida com fungicidas.

Míldio: Surge com mais freqüência nos períodos quentes, quando há excesso de chuvas. É uma doença devastadora, capaz de destruir brotos novos e folhas e, se não for controlada, mata mesmo a planta. Qualquer suspeita de ocorrência deve ser rapidamente combatida com produtos específicos existentes nas casas especializadas em produtos agropecuários.


Lembre-se: Todo e qualquer produto químico deve apenas ser aplicado segundo a recomendação do fabricante e só deve ser adquirido após consulta com um técnico especializado, que poderá fazer a prescrição do receituário agronômico.

Rose Aielo Blanco

Venenos naturais para jardins

Caldas de fumo e sabão, bordalesa e sulfocálcica, emulsão de óleo, macerado de urtiga e outras receitas naturais são muito utilizadas na agricultura orgânica para combater pragas e são eficientes também no jardim. A calda bordalesa é um fungicida eficaz e controla manchas nas folhagens; a calda de fumo é um bom inseticida e ainda ajuda a combater as lagartas; a calda sulfocálcica é indicada no combate a ácaros e ferrugem; a emulsão de óleo é usada contra cochonilhas, o macerado de urtiga espanta pulgões e o chá de angico combate as lagartas. Experimente e mantenha suas plantas livres dos venenos.

Calda Bordalesa
A calda bordalesa é utilizada para tratar plantas atacadas por fungos. Veja aqui, a receita básica para prepará-la:





Ingredientes:
1 saco de pano;
200g de sulfato de cobre;
200g de cal virgem e 20 litros de água.

Modo de fazer:
Com o saco de pano prepare um sachê com o sulfato de cobre. Mergulhe o sachê em 18 de litros de água por 3 ou 4 horas até que o sulfato dissolva. À parte, misture a cal em 2 litros de água e despeje na solução preparada com o sulfato dissolvido. Mexa bem.
Antes de usar a calda bordalesa, faça um teste de acidez: mergulhe uma lâmina de ferro no preparado. Se ela escurecer, não aplique ainda a calda na planta. Acrescente um pouco mais de cal e faça o teste novamente. Caso a lâmina continue saindo manchada, adicione mais cal até que a lâmina não saia sem escurecer.
A calda bordalesa deve ser usada no máximo até o terceiro dia após o preparo. Em plantas pequenas ou em fase de brotação, não recomenda-se aplicar em concentração forte.
       

Calda de fumo e sabão

Ingredientes:
10 cm de fumo de rolo
50 g de sabão de coco ou neutro
1 litro de água

Modo de fazer:
Pique o fumo e o sabão em pedaços, junte a água e misture bem. Deixe curtir por cerca de 24 horas. Coe e pulverize as plantas atacadas.
  
  

Calda Sulfocálcica

Ingredientes:
100 ml de solução sulfocálcica
(encontrada em lojas de produtos agropecuários)
10 litros de água

Modo de fazer:
Misture bem e pulverize as plantas atacadas uma vez a cada 15 dias. Em época de chuvas, deve-se aplicar uma vez por semana.

Emulsão de óleo

Ingredientes:
2 litros de água
1 kg de sabão comum (em pedra ou líquido)
8 litros de óleo mineral

Modo de fazer:
Pique o sabão (se for em pedra), misture com o óleo e a água e leve ao fogo, mexendo sempre, até que levante fervura. A mistura vai adquirir a consistência de uma pasta. Guarde em um pote bem tampado e na hora da aplicação, dissolva cerca de 50g pasta em água morna e dilua tudo em 3 litros de água.

Macerado de urtiga

Ingredientes:
11 litros de água
100 g de folhas frescas de urtiga (use luvas para manusear a planta, pois ela causa irritações na pele).

Modo de fazer:
Misture as folhas de urtiga em um litro de água. Deixe a infusão agir por 3 dias, mantendo-a em um local seco e à meia-sombra. Coe e dilua o extrato em 10 litros de água. Este preparado pode ser armazenado por alguns dias (em local seco e arejado) para pulverizações preventivas nas plantas a cada 15 dias.
Chá de angico

Ingredientes:
100 g de folhas de angico
1 litro de água

Modo de fazer:
Coloque as folhas de angico de molho na água por cerca de 10 dias, misturando diariamente. Coe o chá e guarde em uma garrafa tampada. Quando for utilizar em pulverizações, dilua uma parte do extrato em 10 partes de água.

Ambientes pequenos...

Cada vez mais os apartamentos estão menores. Percebo isso pelas propagandas das construtoras de empreendimentos imobiliários voltados para a classe média. Talvez seja porque as famílias estão menores (as pessoas tem menos filhos hoje em dia), ou porque passam menos tempo em casa (trabalho, estudo, academia, cursos), ou pelo custo mesmo.

Mas um espaço pequeno não precisa ser apertado. Nem é preciso gastar muito para decorar. Um toque de criatividade talvez seja a solução.






Um truque clássico para dar amplitude ao ambiente é usar cores claras na decoração. Mas a dica principal do cômodo acima é a abundante entrada da luz natural, que amplia o quarto. 


Nesta sala, mais uma vez, repetem-se as cores claras e a luz natural. Observou mais uma coisa? Poucos móveis! Nada de acumular muita coisa nem ocupar muito espaço.





Abrir a cozinha para a sala pode criar a ilusão de um ambiente maior. No caso acima, foi fundamental, pois a cozinha não tem janela. O balcão marca o espaço de refeições e o piso diferente delimita os espaços. Mas tome muito cuidado com frituras, caso você opte por cozinha aberta, porque o cheiro vai longe.




Sem espaço para muitos armários? Olha só o que uma escadinha charmosa faz por você!


Usar um espelho na parede dobra o espaço do ambiente. Disso todo o mundo sabe. Mas usá-lo de frente para a janela, como na foto, foi uma grande saída, pois ele reflete toda a luz natural que a sala de jantar recebe. 

5 sofás ideais para ambientes pequenos


Se você tem dúvidas sobre como escolher um móvel perfeito e que valorize a sua sala de estar do seu apartamento, então confira essas dicas de sofás que são ideais para ambientes pequenos!
               
1 - Sofá com 2 lugares
 A primeira dica para você definir o sofá ideal para a sua sala de estar pequena é não comprar algo que ocupe praticamente todo o espaço que possui. Portanto, no lugar de procurar sofás com três lugares ou mais, que tal optar por um mais compacto, como um com dois lugares?

Assim, você tem certeza que o sofá vai caber no ambiente, deixando espaço suficiente para a circulação. Além disso, se precisar de mais lugares para sentar, você é possível complementar com bancos, pufes e até mesmo uma pequena poltrona, se couber.
  
2 - Sofá sem braços
Quem mora em um apartamento pequeno sabe que uma das principais regras da decoração é utilizar truques para deixar  o ambiente com o aspecto mais amplo visualmente visualmente. No caso dos sofás, é possível fazer isso ao adquirir modelos sem braços, que trazem   sensação de amplitude, uma vez que não criam barreiras visuais.







3 - Sofá de cor neutra

Por falar em dicas para aumentar a sensação de espaço, não podemos esquecer um dos truques mais clássicos: apostar em cores claras e neutras! Além de deixar o ambiente com um aspecto clean e moderno, um sofá em tom neutro traz leveza para a decoração e permite que você brinque com padrões e cores nos demais objetos decorativos. Pode ser uma almofada estampada, um quadro descolado ou um abajur colorido ao lado do sofá, por exemplo.






4- Sofá com Chaise

Tratando-se de um sofá, não podemos esquecer da sua principal função: o conforto! Por isso, se você costuma utilizar bastante a sala para assistir TV ou descansar após um dia cheio, uma dica legal é adquirir um sofá com chaise, que permite que você se estique e relaxe à vontade.










Aqui é preciso ter atenção na hora de escolher o modelo certo e garantir que a chaise seja retrátil, assim você pode recolhê-la após o uso e continuar com espaço no cômodo.















5 - Sofá-cama
Seguindo o mesmo raciocínio da dica acima, um outro meio de otimizar espaço em uma sala de estar compacta é investir no sofá-cama. A vantagem dessa peça retrátil é que, como o nome já indica, você pode utilizá-lo normalmente durante o dia e, quando necessário, transformá-lo em uma cama. Uma forma prática de acomodar as visitas!



























Por Flavia/Casinha bonitinha
Imagens: Pinterest