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Carta da Terra completa 18 anos


Pare por um momento. Por apenas alguns minutos. Desligue de toda correria da sua vida. Das preocupações e ansiedades. Agora vá até seu quintal, o jardim mais próximo ou a praça da esquina. Qualquer lugar que tenha verde – muito verde. Tire os sapatos e feche os olhos. Feche seus ouvidos para toda a loucura da cidade. Agora, sinta a grama e a terra sob seus pés descalços. Preste bem atenção e ouça o barulho do vento nas folhas das árvores. Respire fundo e perceba o odor das plantas.

Esta é a Terra. Nossa casa. Ela tem sido o nosso lar por milênios. Não importa se acreditamos no evolucionismo ou criacionismo, ela não faz distinção. Nos recebeu de braços abertos. Nos deu generosamente abrigo, alimento e proteção. A Terra nos oferece diariamente tudo o que ela tem de mais precioso: água, solo fértil, calor e paisagens naturais deslumbrantes.

Todavia, gananciosos e prepotentes como somos, não demos devido valor a quem nos acolheu. Da mãe Terra, fomos extraindo tudo o que pudemos – simplesmente para nosso conforto e satisfação pessoal. Poluímos o ar, sujamos a água, derrubamos suas florestas e praticamente esgotamos seus recursos naturais.

Mas a Terra não resistiu a nossos maus-tratos. Nossa casa começou a dar sinais de que está doente. Foi então, na década de 70, quando o movimento hippie tomou as ruas das cidades, que o movimento “paz e amor” iniciou uma reconexão com a natureza. Naquele tempo, foi celebrado pela primeira vez o Dia da Terra – Earth Day, em inglês. O ativismo ambiental começava a dar seus primeiros passos.


Alguns anos mais tarde, em 1987, uma comissão internacional, liderada pela diplomata norueguesa Gro Harlem Brundtland (uma mulher visionária, muito a frente de seu tempo, que já havia sido ministra do meio ambiente e primeira-ministra daquele país), elaborou o relatório “Nosso Futuro Comum”. O documento se tornaria um marco, já que pela primeira vez na história, usava a expressão desenvolvimento sustentável, ao falar de como aquele que satisfaz as necessidades da geração presente sem comprometer a habilidade das gerações futuras satisfazerem as suas necessidades.

Baseada neste relatório, as Nações Unidas recomendaram que fosse redigido um novo documento, que alertasse à população mundial sobre os desafios do século XXI rumo a um desenvolvimento mais justo e igualitário e, paralelamente, clamasse pela necessidade da conservação e proteção da riqueza e biodiversidade dos ecossistemas do planeta.

O primeiro rascunho deste documento, que recebeu o nome de Carta da Terra, foi feito em 1992, durante a Conferência Rio92, realizada no Rio de Janeiro. Mas foi somente oito anos mais tarde, em 2000, depois que milhares de pessoas do mundo todo – os povos da Terra – fossem ouvidas, que a versão final foi finalmente divulgada, em Haia, na Holanda.

A Carta da Terra não é um documento de burocratas. É um reconhecimento, um pedido de desculpas. Um compromisso poético para com o planeta Terra. É uma declaração de amor tardia. Ela nos mostra de maneira clara e contundente como precisamos agir se queremos continuar morando aqui. Dela fazem parte mensagens sobre justiça social e econômica, cultura de paz, conservação ambiental, respeito ao diálogo e à vida em todas as suas formas (leia a Carta da Terra na íntegra aqui).

Ao definir, na prática, o que seria o que sempre chamamos teoricamente de um mundo melhor, a Carta da Terra desenha com palavras como devemos mudar nosso comportamento como moradores do planeta.



Após a publicação do texto, diversas organizações do mundo todo começaram a trabalhar com seu conteúdo. Muitas destas iniciativas são coordenadas pela organização internacional Earth Charter (este é o nome da Carta da Terra em inglês). No Brasil, a carta ganhou inclusive uma linda versão infantil, para que os pequenos habitantes do planeta aprendessem a cuidar de nossa grande casa.

Em 2009, as Nações Unidas declararam que no dia 22 de abril seria celebrado o International Mother Earth Day. Para a ONU, o termo “Mãe Terra” reflete a interdependência que existe entre o ser humano, os outros seres vivos e o planeta onde todos nós habitamos.

Nos permitimos perder a ligação com o que é mais vital e intrínseco à nossa existência. Nascemos na Terra e daqui partiremos. Nossa existência toda será em seu solo, em meio a suas água e ao seu verde. Mas há tempo de despertar e a Carta da Terra nos proporciona esta oportunidade. Ela deve ser nosso livro de cabeceira, nosso guia, nosso ideal. Porque a Terra só temos a agradecer pela sua generosidade e compaixão com seus habitantes.

Suzana Camargo

Como fazer compostagem caseira













Composto é a técnica pela qual a decomposição de matéria orgânica é controlada para obter matéria orgânica com a qual podemos fertilizar solos e vasos. 
Para isso precisamos de três ingredientes, calor, umidade e ar.


Para fazer nosso próprio composto orgânico, a primeira coisa que devemos fazer é decidir sua localização e projetar ou fabricar um espaço de armazenamento. Normalmente, uma caixa de madeira geralmente é colocada em um canto do jardim, mas podemos optar por outras soluções, como sacos recicláveis, um canto no jardim na mesma terra ou recipientes feitos de plástico reutilizado.

Nas caixas é utilizada a técnica de gaveteira, onde são necessários, normalmente, três recipientes de plástico ou madeira sobrepostos; utilização de terra; adubo (inicialmente comprado); e material seco (palhas, serragem,etc). Vale ressaltar que a compostagem caseira necessita de pouco espaço, sendo bastante viável,além de ser uma excelente alternativa para quem deseja contribuir com uma sociedade ambientalmente mais sustentável.

No caso de você optar por um monte no chão, você deve ter o cuidado de escolher a terra onde há um pouco de declive. Desta forma, o excesso de umidade será eliminado naturalmente. Também é importante escolher um espaço que receba luz solar.
Na realização deste tipo de compostagem, como acontece naqueles que podemos adquirir nas lojas, devemos prestar atenção aos ingredientes que usaremos. É importante que a porcentagem de nitrogênio, celulose, açúcares e outros minerais seja devidamente calibrada. Para isso, devemos usar restos de materiais diferentes. Ou seja, produtos úmidos ou frescos (folhas, aparas de poda ou corte no caso do gramado, flores permanecem ...), fragmentos de matéria seca (cascas de nozes, pedaços de madeira podre ou podrida, serradura ... ), bem como a nossa terra circundante.



É importante que os diferentes materiais sejam alternados na gaveta de armazenamento. Ou seja, não devemos acumular todos os restos frescos em um só lugar. É para promover a decomposição. Por isso devemos favorecer que os microorganismos da Terra entrem em contato com a matéria inerte. Se não o fizer, a reação da matéria verde criaria uma massa úmida de ácido que poderia danificar nossas plantas.
Um aspecto importante do nosso composto doméstico é a ventilação. Ou seja, o recipiente de compostagem ou a pilha de resíduos devem estar ao ar livre ou em um local ventilado. Isso também promove a decomposição, mas, acima de tudo, facilita o desenvolvimento sem odores irritantes. Para que o ar penetre em todas as camadas do nosso composto, devemos mover suas camadas periodicamente. Assim, além disso, evitaremos a formação de massas uniformes e excessivamente úmidas.

Para ser rentável, devemos evitar colocar em nossa gaveta ou espaço de compostagem restos de plantas doentes, ervas daninhas, resíduos animais, carvão ou cinzas de chaminés ou caldeiras, restos de carne e ossos . Se começarmos a parecer cheiros ruins na nossa gaveta e podemos alterar o ph do fertilizante resultante.
Da casa, só podemos usar para a elaboração de nosso composto caseiro: o café, o interior dos sacos de chá, os sulcos de frutas, os tubérculos e os vegetais, bem como as conchas dos ovos.

Este processo leva cerca de seis meses, um pouco menos se for feito durante os meses quentes. Podemos verificar se está pronto quando todos os elementos estão integrados em uma única substância marrom escura, é frio e fácil de manusear.

Suculentas


As suculentas são, muitas vezes heróis desconhecidos da paleta de plantas de um jardineiro, são pequenas plantas resistentes, capazes de sobreviver em condições em que plantas menores não teriam chance, e ainda ficam exuberantes e alegres. É por isso que amamos as suculentas - os pequenos campeões.

AS SUCULENTaS SÃO UMA OPÇÃO DE BAIXA MANUTENÇÃO?


A resposta curta é sim!
Com baixos requisitos de água e, geralmente, não há necessidade de poda, as suculentas cuidam de si mesmas. Elas também são capazes de suportar o tipo de condições que farão outras plantas chorar - costumamos usá-las em jardins de telhado e espaços desafiadores semelhantes. Os requisitos das suculentas são simples: o sol amplo é o melhor, embora algumas variedades sejam perfeitas na sombra, e precisam de solo de drenagem livre para que não apodreçam.








Conhecidas por sua capacidade de armazenar água por longos períodos, sem a necessidade de regas constantes, o porte das suculentas é mais grosso e largo.

QUAL O ESTILO DO JARDIM QUE COMBINA COM SUCULENTAS?

As suculentas são frequentemente associadas a paisagens secas, desertas, muitas vezes com plantações esparsas e muito cascalho - mas são realmente mais flexíveis do que você pensa. Nós gostamos de usá-los em jardins costeiros, onde suas folhas gordas e brilhantes proporcionam vida e contraste contra a folhagem mais muda. Nós até as usamos em jardins tropicais - o oposto - onde são a solução perfeita para lugares difíceis, como um pedaço de solo arenoso, um lugar para o qual não podemos usar irrigação, ou um conjunto de potes que podem ser propensos a negligenciar.


Com inúmeras variedades disponíveis, realmente há uma suculenta para todos os estilos de jardim. Adoramos suculentas em tons de azuis e verdes, e elas também vêm em todas as cores do arco-íris e em várias formas atraentes.


Elas são realmente surpreendentes e ficam ainda mais bonitas quando brotam as flores. Mas tenha paciência, isso pode demorar anos para acontecer.

DICAS:

Todo cactu é uma suculenta, mas nem toda suculenta é um cactu. O que difere um tipo do outro é a presença de folhas e o local de armazenamento da água na planta.
- Cuidado para não afogar a sua suculenta. A regra de ouro para a rega ainda é a observação. Coloque o dedo na terra e veja se está úmido. Caso positivo, não precisa de água. Observe os tons amarelados nas folhas, isso pode ser um sinal de que a planta está com sede. Outra dica: É importante que os vasos tenham um escoamento para a água em abudância sair, senão a sua planta pode acabar morrendo.

- Luz é sinônimo de vida para estas plantinhas e o formato da folha vai dizer o quanto ela precisa de sol. Não tenha medo da exposição e separe um local arejado para elas. Quanto mais "unida" e "compacta", mais saudável está a suculenta.

As melhores árvores para jardins pequenos

As árvores desempenham um papel muito importante na saúde do planeta. Mas também são essenciais em um jardim para nos dar a altura e a verticalidade que precisamos. Só porque seu jardim ou quintal é pequeno não significa que você não pode ter uma árvore nele. Nem todas as árvores são 20 metros de altura e muitos arbustos podem ser usados como árvores ou podados para parecer árvores. Vamos ver uma boa seleção de pequenas árvores e arbustos grandes que você pode plantar em seu jardim.


Maçã


As macieiras crescem até 6 metros de altura, embora haja variedades anãs que não excedam 2,5 metros. Eles precisam de um layout ensolarado e pisos ligeiramente ácidos. Se você só vai plantar, escolha uma variedade auto-polinizadora.



Extremosa ou Resedá: Lagerstroemia indica


É uma linda arvoreta muito utilizada em pequenos jardins. Tem florescimento esplendoroso, é decídua e tolerante a podas drásticas. Atinge até 8 metros de altura.





Dama-da-noite: Murraya paniculata



Também conhecida como Murta-de-cheiro; Jasmim-laranja; Murta; Murta-da-Índia e Murta-dos-Jardins, a Dama-da-noite é um arbusto grande (ou arvoreta) que pode alcançar até 7 metros de altura. É muito utilizada para a formação de cercas-vivas. A Dama-da-noite apresenta ramagem lenhosa e bastante ramificada. Suas folhas são pinadas, com 3 a 7 folíolos pequenos, elípticos, glabros e perenes. Durante todo o ano produz inflorescências terminais, com flores de coloração branca.




Candelabro: Erythrina speciosa



É uma das mais belas árvores brasileiras. Apresenta inflorescência em forma de candelabro, daí seu nome popular. É composta de flores de coloração vermelho-vivo, muito atrativa para os beija-flores. Tem excelente efeito paisagístico, pois além da beleza singular, produz boa sombra no verão e permite a passagem de luz no inverno. A altura varia de quatro a seis metros e sua floração acontece entre junho e setembro (final do inverno/começo da primavera).flores são brancas e perfumadas




Ipê-Mirim: Stenolobium stans

Conhecido popularmente como Ipê-de-jardim, é uma arvoreta muito ramificada. As folhas compostas são serreadas, as flores amarelas em forma de campânula e formam inflorescências vistosas. É muito usada em jardins pequenos, podendo chegar a 7 metros de altura. Sua floração acontece entre os meses de janeiro e maio.

Quaresmeira: Tibouchina granulosa


É uma árvore de pequeno porte e raízes profundas. Elegante e bela, apresenta uma linda floração roxa que ocorre duas vezes por ano. Possui um fruto bem pequeno e é uma das principais árvores utilizadas em pequenos jardins no Brasil.







Magnolia: Magnólia spp



A linda Magnólia, além de bela e perfumada faz lembrar os ipês rosas. Elas são muito interessantes para pequenos jardins devido à seu porte pequeno. Decíduas e próprias para o clima subtropical e temperado. Alcançam de 5 a 10 metros de altura.
As magnólias nos oferecem diferentes espécies para escolher. Com alturas variando de 3 a 9 metros. Eles são plantados em pleno sol ou em sombra parcial em terras ricas e úmidas, embora tenham boa drenagem.



Manacá da Serra: Tibouchina mutabilis


O Manacá é uma belíssima árvore que nos proporciona admirar suas flores em três cores diferentes simultaneamente: brancas, rosas e roxas, de acordo com a idade da flor. Atinge até 6 metros de altura.





Jasmim-manga: Plumeria rubra


A Jasmim-manga é uma árvore que pode atingir um porte entre quatro e oito metros. É muito usada como planta ornamental e seus caules são grossos e lisos, de cor cinzenta ou bronzeada, de forma escultural. Seus galhos têm um aspecto suculento e secretam um látex quando feridos. As folhas têm cerca de 30 cm, são verde-escuras e nascem nas extremidades dos ramos e no inverno e na primavera elas caem. Suas flores formam grandes inflorescências terminais e têm coloração rosas ou vermelhas, havendo variantes brancas e amareladas. Floresce durante o verão e o outono. Suas flores exalam um odor suave, semelhante ao das flores de jasmim, o que lhe atribui seu nome popular. 

Escova-de-garrafa: Callistemon ssp


As escovas-de-garrafa apresentam porte arbustivo ou de arvoreta, alcançando de 3 a 7 metros de altura. Suas folhas são em geral pequenas, lanceoladas a lineares, verdes, sésseis, perenes e aromáticas, que vão se tornando bronzeadas com o tempo. Mas é nas inflorescências que reside o encanto desta árvore. Elas tem um formato cilíndrico com numerosos estames, semelhantes às escovas utilizadas para lavar garrafas. São muito resistentes à seca.


Jabuticabeira: Eugenia cauliflora


Frutífera brasileira da família das mirtáceas, a Jabuticabeira exige sol de moderado a pleno. A árvore, atinge até 10 metros de altura e tem tronco claro, manchado, liso, com até quarenta centímetros de diâmetro. As folhas, simples, têm até sete centímetros de comprimento. Floresce na primavera e no verão, produzindo grande quantidade de frutos. As flores (e os frutos) crescem em aglomerados no tronco e ramos. Seus frutos pequenos, de casca negra e polpa branca aderida à única semente, são consumidos principalmente in natura, ou na forma de geleia, suco, licor, aguardente, vinho e vinagre.

Flamboyant-mirim: Caesalpinia pulcherrima


É uma árvore (alguns consideram arbusto lenhoso) de pequeno porte da família das leguminosas. De rápido crescimento, suas folhas são recompostas com folíolos pequenos e permanentes. Sua copa tem um formato arredondado e pode atingir de 3 a 4 metros de altura. Suas flores são vermelhas, alaranjadas, amarelas, rosas ou brancas dependendo do cultivar, dispostas em cachos paniculares. Sua época de floração é entre setembro e maio.

Artes no jardim


A arte do jardim pode não ser o pedido mais comum dos clientes, mas é uma maneira infalível de transformar um bom design de paisagem em algo espetacular, adicionando um elemento que é exclusivamente pessoal e ricamente evocativo. 

A ARTE DO JARDIM É PARA MIM?




As esculturas não são apenas para jardins grandes e majestosos, embora a escala do jardim influencie o tipo de arte que você escolhe. Se você tiver a sorte de trabalhar com vastos motivos, você pode fugir com a colocação de uma estátua imponente no centro de uma varredura de gramado, enquanto um jardim menor pode ser mais adequado para algo contra uma parede, escondido em um recanto secreto . Na verdade, a arte do jardim é muitas vezes melhor, porque você tropeça enquanto viaja pelo jardim, uma surpresa deliciosa que acrescenta uma sensação de descoberta e aventura ao espaço.




Ao posicionar a arte do jardim, coloque-a em algum lugar que lhe dê alegria. Pense sutileza; posicione-a no final de uma passagem lateral estreita, por exemplo, ou faça dela a peça central de um pátio interno, criando um canto privado para uma contemplação silenciosa.

ESCOLHENDO A ARTE CERTA DO JARDIM
Na nossa experiência, a arte do jardim geralmente não entra na conclusão de um jardim - em parte porque os fundos podem ser apertados no final de um grande projeto de construção, mas principalmente porque é melhor esperar para encontrar a peça certa, uma que você realmente amor e isso irá apreciar em valor. Também permite que você obtenha uma boa sensação para o espaço antes de escolher e permite que o jardim amadureça em uma tela mais apropriada para sua arte escolhida.
Em última análise, escolher arte é uma decisão profundamente pessoal, mas considere isso: é uma peça clássica, uma que você ainda amará em 10 anos? Pergunte também se é durável e sobreviverá nas condições frequentemente difíceis do ar livre, pois a maioria das esculturas ao ar livre deveria ser construída para durar. Alguns - como o aço inoxidável ou qualquer coisa com peças móveis - exigem manutenção e podem ser afetados negativamente por brisas salgadas e similares. Os melhores materiais serão metais, como cobre e bronze, e pedra, que ganham uma pátina ao longo do tempo e são melhorados por isso.

A ARTE DA EXIBIÇÃO

Uma vez que você escolheu a obra de arte certa, vale a pena gastar um esforço igual para exibi-la corretamente. Uma boa iluminação é a chave - e não queremos dizer brilhar diretamente sobre a escultura. Dependendo da peça, você pode gostar de iluminá-lo de luzes de gramado encastradas, ou acendê-lo de acessórios montados na parede ou um pendente pendurado em uma árvore. Jogue com sombra, quer se trate de luzes brilhantes para lançar sombras interessantes em uma parede atrás da escultura ou, como no próprio jardim do diretor Matt Cantwell, acendem luzes em meio a folhagens para lançar sombras interessantes na própria escultura.

Maranta

Maranta da família das Marantaceae , uma planta com a conjugação perfeita de cores, nativa das regiões tropicais da América. Apresenta uma folhagem oval, decorada com manchas verdes claras ou pardas e nervuras vermelhas.

À bem pouco tempo a maranta apenas se mantinha em estufas, hoje já se encontram nos interiores.
Quando as colocar à janela deve ter o cuidado de a fechar parcialmente, já que a planta não tolera o sol directo.

Propaga-se por divisão simples, que deve ser feita aquando as mudas de vaso.

Cuidados com a maranta

Temperatura-A sua temperatura ideal ronda os 16º mas com boa humidade é capaz de suportar até aos 29º.

Luz-Gosta de ambientes sombrios, a exposição directa aos raios solares provoca-lhe queimaduras nas folhas.

Adubação-Durante a primavera Junte adubo liquido à água de rega 2 a 3 vezes por mês.

Transplante-Mude a planta de vaso anualmente numa mistura de turfa com areia e uma camada de gravilha no fundo do vaso. Utilize sempre vasos largos e baixos Mantenha o composto solto e nunca calque a terra à volta da planta.

Escolha do vaso-Não coloque a maranta num vazo estreito, ela não sobriverá. Esta planta necessita da evaporação da água da terra para sobreviver e manter a folhagem bonita.

Cuidados-No verão pulverize as folhas e nunca deixe o composto secar, contudo deve evitar encharcar. Para promover um ambiente mais favorável à maranra coloque o vaso sobre cascalho úmido.

4 aspectos sensíveis da Maranta


1-Perda de cor: Excesso de luz. Coloque a planta num lugar mais sombrio.
2-Folhas pálidas e crescimento reduzido: Falta de nutrientes. Reforce a fertilização.
3-Folhas rígidas e tons pardos: Temperaturas baixas ou correntes de ar.
4-Paragem do crescimento e apodrecimento do caule: Excesso de água.

BAOBÁ: Propriedades e histórias


Baobá

Toda planta é útil e o mais importante é a gente conhecer as suas propriedades. O baobá não é planta que se cultive no Brasil mas, muitos povos o usam como alimento e medicina. Conheça aqui algumas histórias interessantes sobre os baobás.

O QUE É O BAOBÁ, UMA DAS MAIS ANTIGAS E MAIORES ÁRVORES QUE EXISTE

A maior árvore do continente africano - um reservatório de água boa e alimento farto, os baobás podem alcançar a idade de 6 mil anos. Também existem baobás na Austrália.
São 8 as espécies de baobás existentes e 6 dessas são originárias de Madagascar.
Outro nome dos baobás e imbondeiro (ou embondeiro, nos países africanos de língua portuguesa. O nome científico do gênero é Adansonia, da família Bombacaceae. Cada uma das espécies tem nomes diferentes, claro: Adansonia digitata é o baobá africano (que, na verdade é originário de Madagascar), O nome “baobá, ou baobab” vem do idioma árabe e quer dizer "pai de muitas sementes".

BAOBÁS NO BRASIL

No Brasil há uma centena de baobás: Alagoas, Ceará, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso e Rio de Janeiro são os estados onde há baobás plantados. Estas árvores foram trazidas da África pois, também são consideradas sagradas e têm significado importante para as nações de candomblé.
baobà brasil
Baobá no Recife - Fonte foto 
Dizem que foi um baobá brasileiro que está na Praça da República de Recife que instigou Antoine de Saint-Exupéry a contar, no seu livro “O Pequeno Príncipe”, sobre “o perigo de baobás crescerem no pouco espaço do asteroide onde ele vivia.

FOLHAS, FRUTOS E SEMENTES ALIMENTÍCIAS

fruto do baoba
Baobá é uma árvore grande que pode atingir até 30 metros de altura e mais de 7 metros de circunferência, que resiste a longos períodos de seca - suas terras de origem são savanas desérticas - e capaz de acumular muita água boa no seu tronco (120 mil litros).
Suas folhas, frutos e sementes são muito nutritivos e têm propriedades medicinais usadas pelos povos africanos, aborígenes australianos e, naturalmente, pelo povo de Madagascar (que é uma ilha-país em frente a Moçambique).
O fruto do baobá, mucua, é considerada uma das superfrutas, desde o ano passado por ser um alimento rico e completo. Trata-se de uma cápsula seca (não tem suco) e é usado como alimento. As folhas são usadas na alimentação, frescas ou cozidas, pois são muito nutritivas.
As sementes são comidas tostadas ou transformadas em farinha. Das sementes, secas e moídas, também se faz uma bebida que lembra o café.

AS FLORES DO BAOBÁ

flor do baoba
As flores do baobá só duram 1 dia, são compridas (podem atingir os 20 cm), cheias de néctar e exalam cheiro de carniça pela presença de escatol - atraem enxames de moscas varejeiras e outros polinizadores mas, também participam desse circuito de vida os macacos (muitos vivem dentro dos troncos ocos, comem frutos e flores, e os morcegos.

HISTÓRIAS E LENDAS DO BAOBÁ

Uma história sobre o baobá (contada pela minha neta que a leu no livro da diversidade) é assim:
“Se uma pessoa comer a sementes molhadas do baobá ela terá proteção contra os crocodilos mas,
se uma pessoa se atrever a arrancar uma flor da árvore, morrerá devorada por um leão”
Essa historinha exemplifica bem o valor desta árvore para os povos africanos onde ela existe, não? As flores, que duram só um dia, precisam ser, a todo custo, preservadas, para que gerem frutos, o alimento e a vida. Mas, esta árvore é cheia de simbologias.

AS SIMBOLOGIAS DO BAOBÁ

Para alguns povos, se alguém ao morrer é enterrado dentro do tronco de um baobá, se diz que seu espírito permanecerá lá enquanto a árvore permaneça viva. Outra lenda diz que os galhos do baobá são habitados por espíritos.
Talvez estas lendas sejam originadas no misticismo africano de manifestações animistas (que honram as almas, incorporam espíritos) e, seja a razão da sacralização desta árvore magestosa.
baoba colheita frutos
Colheita de frutos de Baobá - Fonte foto 

USOS MEDICINAIS DO BAOBÁ

O fruto do baobá é uma boa fonte de vitaminas (especialmente vitamina C e vitaminas do complexo B), fibras, aminoácidos essenciais e ferro. Também possui qualidades antisséptica, antibacteriana e retardadora do envelhecimento.
Resumidamente, as principais qualidades deste fruto e que fazem dele um alimento tão importante para as populações da sua região de origem são:
● É uma fonte de vitamina C
● Contém vitaminas do complexo B
● Fornece aminoácidos essenciais
● Contém muita fibra
● Rico em antioxidantes
● Fonte de ferro
● Fonte de ácidos graxos essenciais
● Tem propriedades anti-inflamatórias
● Propriedades antibacterianas
● Antisséptico
● Propriedades anti-envelhecimento
● Propriedades desintoxicantes e depurativas
● Propriedades antidiarréicas
● Hepatoprotetor

COMO SE USA O BAOBÁ

Os frutos e folhas do baobá são usados, como alimento, de diferentes maneiras pelas populações nativas dos países onde existe esta árvore. A polpa do fruto se desidrata naturalmente após maturação e é reduzida a pó.
● seus frutos são consumidos in natura
● a água contida no tronco é aproveitada para beber e cozinhar
● as folhas são usadas tanto cozidas, como alimento, quanto para fins medicinais
● a polpa desidratada é usada para fazer mingau, pirão, engrossar sopas e molhos assim como em bolos, sorvetes, pudins, pão, cuscuz, iogurte e biscoitos.
● das sementes é extraído óleo vegetal.O baobá é também uma fonte de fibras têxteis, tintas vegetais e combustível.

USOS MEDICINAIS DO BAOBÁ

● para tratar problemas de pele, erupções e queimaduras solares se usa o pó de polpa desidratada e o óleo de semente de baobá
● a ingestão do  de baobá  permite a recuperação do sistema imunológico e as funções orgânicas após esgotamento
● em barras de cereais (desde 2008, aprovado pela União Europeia e reconhecido como alimento seguro pela FDA, desde 2009)

ONDE COMPRAR FRUTOS E PÓ DE BAOBA

Atualmente já se pode comprar pó de baobá para uso como suplemento alimentar mas, alerta-se para o fato de que tanto o óleo vegetal quanto a essência e o pó são bastante concentrados e podem, dependendo da sua sensibilidade, produzir efeitos adversos no seu organismo.

Uma organização sem fins lucrativos, a Baobab Fruit Co. do Senegal comercializa o fruto na Europa e na América do Norte e a PhytoTrade África tem planos para comercializar o fruto para benefício de cerca de 2,5 milhões de famílias mais pobres na África Austral.
Pela internet é possível comprar na Amazon, por exemplo. Mas é sempre melhor perguntar a um médico antes, sobre a necessidade e utilidade de se tomar este suplemento.

Alice Branco