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Zoológico do Rio de Janeiro vira Bioparque


Dedicado à pesquisa e educação ambiental 
 

Desde 2016, o Zoológico do Rio de Janeiro – RioZoo – está sob a administração de uma empresa privada: o Grupo Cataratas. Em 2019, ele foi fechado para a visitação pública para que a reforma fosse concluída e o novo projeto seja inaugurado, de acordo com a última previsão, em julho.
Até agora, foram investidos R$ 80 milhões no projeto que alterou seu nome: ele deixa de ser um simples zoológico para se tornar Bioparque, ou seja, um local destinado não só ao bem-estar dos animais, mas também à pesquisa sobre espécies, à conservação e à educação ambiental
Assim, o antigo zoológico ganhou um centro de pesquisas em vida animal e projetos de conservação que poderão cuidar e devolver algumas espécies para seus locais de origem. O projeto contemplará 47 espécies ameaçadas de extinção e deve incluir acolher indivíduos como onça pintada, anta lobo guará.
“Cem por cento dos animais que estão no parque vão participar de algum programa de conservação. Sempre associados â educação, pesquisa e conservação da natureza. Uma proposta nova que dá de fato esse caráter de bioparque para o novo zoológico do Rio”, explicou o diretor do Grupo Cataratas, Fernando Henrique de Souza, ao jornalista André Trigueiro. 
Para abrigar a parte de pesquisa e conservação do novo projeto, foi destinada metade da área do zoológico, que não receberá visitantes, apenas pesquisadores e estudantes autorizados por estes. Nela, exames regulares das espécies ameaçadas de extinção se tornarão rotina, para que elas reproduzam em cativeiro, garantindo sua continuidade, sem risco, e sua introdução em outros locais onde elas são endêmicas.
guará é uma dessas espécies. A ave, que é comum em áreas de mangue, está extinta há mais de 60 anos no estado. Os pesquisadores do bioparque querem reintroduzi-la na Baia de Guanabara no final deste ano. Lá, o Guará não é observado há mais de cem anos.
Na área de visitação, o público certamente ficará encantado com um detalhe: não existem mais jaulas e grades, o que amplia o espaço de circulação dos animais e lhes oferece mais tranquilidade e conforto. De acordo com a divulgação do empreendimento, o viveiro dos elefantes, por exemplo, aumentou dez vezes em relação ao tamanho original. E eles ainda ganharam uma piscina para se esbaldarem. 

O conceito de bioparque e concessões




Sempre que ouço falar em concessão de alguma área natural ou que abriga animais, como o zoológico do Rio, me arrepio. A princípio, não curto a ideia de se entregar um local gerido pelo poder público, de forma independente, a uma empresa ou grupo que, certamente, vai imprimir um olhar higiênico, organizado e comercial ao projeto.
O ministro Ricardo Salles é favorável ao formado de concessão e quer entregar todos os parques nacionais e unidades de conservação do país para a iniciativa privada, o que me deixa ainda mais com o pé atrás, já que ele tem uma visão exclusivamente financeira.
Mas entendo que, no caso do zoológico carioca, essa medida era necessária. Há muito tempo, a prefeitura já não vinha dando conta de administra-lo, o que impactava na qualidade de vida dos animais. E o conceito de bioparque parece, a principio, uma forma bastante interessante de cuidar, manter e proteger os animais nesse local.
Esse conceito, na verdade, faz parte do escopo do Grupo Cataratas, desde 1999, quando ganhou a concessão do Parque Nacional do Iguaçu, pelo qual sempre é elogiado, inclusive por pesquisadores.



Hoje, a empresa gerencia seis parques naturais e atrações turísticas, sempre focando “em conservação do meio ambiente e educação ambiental pelo viés do turismo responsável“, como está escrito em seu site.
Em 2011, se aliou à EcoNoronha para gerir o Parque Nacional de Fernando de Noronha. Em 2012, chegou ao Rio de Janeiro para administrar a Paineiras Corcovado e a formação do aquário AquaRio.
Os mais recentes projetos que conquistou foram o Marco das Três Fronteiras, em Foz do Iguaçu, e o RioZoo, no Rio de Janeiro.
Tomara que tudo que os administradores prometem e se gabam de contar se cumpra e que o novo bioparque carioca ajude a manter a fauna tão castigada em nosso país.
Fotos: Congerdesign/Pixabay (arara vermelha) e Divulgação

Derramando flores pelos Jardins...

Pegue um vaso, uma lata ou qualquer vasilha interessante. Debruce-o sobre a grama e plante flores, pequenas arbustivas ou suculentas. As opções são várias...

Forme lindos maciços como se estivessem saindo de dentro do vaso, derramando flores sobre a grama. Tenha um pouquinho de paciência e após algum tempo você vai se encantar...

Veja os resultados:
Flores derramando na grama verde. Sutileza e encantamento.

Ao realizar a poda, direcione o design de tal maneira a conseguir o efeito visual de flores saindo de dentro do vaso. Com jeitinho e tempo, você vai conseguir.

Suculentas são opções que devem ser trabalhadas num cenário mais desértico, entre pedras.
O efeito fica incrível.




Uma profusão de flores, misturando cores sobre o verde.
Um arranjo criativo que enche os olhos.

Truques incríveis de jardinagem





Quem não gosta de conselhos práticos que facilitam a vida no jardim? Bem, temos um presente para você, porque neste artigo compartilhamos com você incríveis truques de jardinagem para ajudá-lo a conseguir mais no jardim com menos esforço, menos tempo e menos dinheiro.



1. A maioria das orquídeas gosta de tomar o sol fraquinho da manhã, até umas 8h.
2. Plantas de sol forte precisam de mais cálcio na adubação do que as de sombra.
3. Espécies bulbosas como lírios, amarílis e jacintos devem receber menos água quando estiverem floridos.
4. Manter a terra protegida com algum tipo de palha vegetal ajuda a manter a umidade, os nutrientes e os microrganismos fundamentais ao bom desenvolvimento das plantas.
5. Avencas, violetas-africanas e rendas-portuguesas preferem ser regadas com água morna ou à temperatura ambiente.
6. Tomate não deve ser adubado com muito nitrogênio para evitar que os frutos rachem ou fiquem com gosto aguado.
7. Suculentas que ficam finas e compridas estão implorando por mais horas de sol pleno.
8. Jabuticabeiras dão mais frutas se forem irrigadas em abundância e protegidas de correntes de vento.

9. Se a haste da Phalaenopsis não secou, a orquídea pode reaproveitá-la pra florir outra vez.
10. Brotos e folhas jovens amareladas indicam deficiência de micronutrientes na adubação.
11. Saber o nome científico de uma planta ajuda a entender de onde ela vem — reproduzir seu habitat natural o máximo possível em casa favorece o crescimento saudável da planta.
12. Hortênsias dão flores cor de rosa se forem regadas com a água em que ficou de molho um pedaço de palha de aço (se preferir uma florada azul, trate o solo com calcário).
13. Lesmas e caracóis têm hábitos noturnos, combata-os espalhando pelo jardim uns pratinhos de cerveja salgada, sempre no final da tarde.
14. Orquídeas que têm pseudobulbos devem ser plantadas encostadas a uma parede do vaso, com espaço suficiente para os próximos brotos crescerem.
15. Terrários fechados nunca devem ser feitos com suculentas, sob o risco de elas apodrecerem em poucas semanas.
16. Cebola e cenoura ficam com as folhas caídas quando estão prontas para serem colhidas.
17. É mais comum a orquídea morrer de sede do que afogada.
18. Plantas de folhas largas e finas odeiam vento e precisam de umidade constante no solo.
19. Samambainhas aparecem espontaneamente em solo de pH ácido — acidez excessiva impede a boa absorção do adubo.
20. Rabanetes são as hortaliças de colheita mais rápida: da semente ao prato, eles levam apenas 28 dias.
21. Botão de orquídea que caiu repentinamente pode ter sido afetado por mudança brusca de temperatura à noite.
22. Lagartas atacam menos as brássicas (couve, repolho, brócolis, couve-flor e couve-de-bruxelas) se as plantas forem adubadas com boro.
23. Vermiculita misturada ao substrato ajuda a manter o jardim vertical úmido por mais tempo.
24. Saúvas e formigas-cortadeiras sinalizam pouca aeração e deficiência de molibdênio no solo.
25. Alecrim, manjericão e hortelã não se dão bem quando plantados juntos porque têm necessidades muito diferentes de luz e água.
26. Canela em pó estimula a floração da orquídea Phalaenopsis.
27. Vasos suspensos ressecam mais depressa que vasos no chão; vasos de barro mantêm menos umidade do que os de plástico.
28. Pedaços de isopor e rolhas de vinhos são bons substitutos à argila expandida quando estiver montando a drenagem de vasos e floreiras.
29. Vistoriar as plantas semanalmente é a forma mais eficiente de controle de pragas e doenças.
30. Todo jardineiro já matou centenas de plantas em seu aprendizado.
Dicas de Carol Costa


Faça um fertilizante orgânico

Adicione cascas de banana, café moído e cascas de ovos no liquidificador, juntamente com um copo de água. Misture tudo até obter uma espécie de sopa granulada e adicione mais água para diluir melhor. Este fertilizante orgânico é rico em nutrientes e é ideal para uso em plantas de tomate, feijão e abóbora.

Adicione o cálcio com casca de ovo

Use cascas de ovos para cultivar mudas . As cascas de ovos são biodegradáveis ​​e, à medida que se decompõem, nutrientes valiosos como o cálcio serão adicionados ao solo. Quando você tiver cascas de ovos suficientes, ferva-as em água por um minuto para esterilizá-las e depois deixe secar. Quando é hora de plantar, basta esmagá-los e adicionar algumas cascas de ovos ao redor das plantas.



Mantenha as ferramentas limpas e sem ferrugem

Pegue algumas das ferramentas mais usadas por você e coloque-as em um balde cheio de areia misturada com óleo vegetal. A abrasividade da areia ajudará a manter as ferramentas de jardinagem limpas , enquanto o óleo impedirá que elas enferrujem.






Proteger plantas jovens

Mudas recentemente transplantadas são vulneráveis ​​a ventos frios e geadas. Mantê-los protegidos é muito fácil. Caixas de leite ou garrafas de refrigerante funcionam muito bem. Corte o fundo, retire a tampa para fazer circular o ar e coloque-os nas plantas.

Faça um herbicida orgânico


Misture meio litro de vinagre branco com uma colher de chá de suco de limão espremido na hora e duas colheres de sopa de sal. Mexa e coloque dentro de um frasco de spray. Coloque luvas e pulverize o herbicida orgânico em ervas daninhas em um dia calmo e ensolarado. Certifique-se de cobrir todas as superfícies. As ervas daninhas murcham e morrem rapidamente.
Aqui você tem nossos incríveis truques de jardinagem . Você tem algum outro para adicionar a esta lista? Deixe-nos seus comentários.

Manifesto do Centro do mundo, a Amazônia...

Mauro de Castro
Gostei muito desse parágrafo inserido no manifesto do Centro do Mundo, no Pará, agora em novembro:

 "– Nós somos aqueles e aquelas que não possuem a floresta. Nós somos floresta. Nós somos aqueles e aquelas que não destruímos a natureza. Nós somos natureza. Nós somos aqueles e aquelas que temos várias cores e formas e línguas e sexualidades e cosmologias e culturas. Somos também aqueles e aquelas que fazemos das diferenças a nossa força. Os que respeitam todas as gentes, as humanas e as não humanas. Aqueles e aquelas que querem viver e fazer viver. Somos também aqueles e aquelas que sabem que não há os de dentro e os de fora. Somos todos e todas de dentro na única casa que temos. Nós somos aqueles e aquelas que queremos garantir um futuro até mesmo para os filhos daquele que tentam nos destruir."

Um texto que irá, certamente, abrir a mente de tantos...

Plantas companheiras


Você sabe o que são as plantas companheiras?


Quando falamos em plantas urbanas, espaço é fundamental. Mas às vezes dá vontade de ampliar a quantidade de espécies de plantas, porém falta vasos ou canteiros para acomodar todas elas e também compromete o espaço que já é compacto. Uma dica para essas situações é misturar mais de uma espécie no mesmo vaso. Porém antes disso você precisa saber quais são as plantas que podem conviver sem prejudicar umas as outras.Algumas plantas precisam crescer sozinhas em um vaso ou canteiro porque são plantas invasivas, possuindo muitas ramificações e acabam roubando nutrientes das outras plantas. 



Como já podemos ver há diferentes objetivos e formas pelas quais as plantas podem ser interessantes juntas. Entre os objetivos, os mais usuais são a fertilização do solo, polinização, controle de pragas e doenças, controle de ervas daninhas e o melhor aproveitamento do espaço. Entretanto, outras razões podem ser importantes, como o aumento da concentração de óleos essenciais, que ocorre por exemplo, se plantarmos hortelã e melissa juntas. As diferentes razões não necessariamente precisam estar isoladas, pelo contrário, é frequente e desejável que mais de uma vantagem esteja presente quando utilizamos plantas companheiras.
Você sabe o que são as plantas companheiras?
1. Atração de polinizadores e insetos benéficos:
Muitas plantas só conseguem produzir bem se forem polinizadas por insetos, no entanto, elas não tem uma ótima capacidade de atrair estes polinizadores. Aqui entram as plantas companheiras. Plante junto, espécies muito atrativas, floríferas e ricas em néctar e pólen, que compartilham os mesmo polinizadores, e estes vão vir de longas distâncias fecundar seu jardim, horta ou pomar. Muitos insetos polinizadores, são predadores de afídeos em suas fases larvais ou mesmo parasitas de lagartas. Atraí-los traz uma vantagem dupla, já que além de polinizar, eles vão ajudar a controlar as pragas que tanto prejudicam as plantas. O cesto-de-ouro por exemplo tem a excelente reputação de atrair insetos benéficos que são polinizadores e predadores ao mesmo tempo. Plante-o com couves e outras brássicas, principalmente se você deseja produzir sementes de forma orgânica.

2. Armadilha:
O cultivo do tipo armadilha, envolve o plantio de espécies que atraem pragas ou doenças e assim, mantém o cultivo principal livre desses males. Para exemplificar, não podíamos deixar de citar o uso das capuchinhas. As capuchinhas são super atrativas para borboletas e mariposas, que as procuram para depositar seus ovos, que se desenvolverão em lagartas. Ao plantar capuchinhas consorciadas com alfaces ou couves, manteremos estas últimas protegidas de ataques destrutivos de lagartas.

3. Repelir pragas:
Assim como há plantas que atraem insetos, outras tem o poder de repelir fortemente esses indesejáveis visitantes. É o caso de plantas repelentes. Através de fortes aromas ou de substâncias químicas liberadas no solo e no ar, elas mantém pulgões, lagartas, nematóides e até mesmo fungos, entre outros, à distância. É o caso dos tagetes, também conhecidos como cravos-de-defunto. O plantio consorciado destas plantinhas ajuda-nos a proteger cultivos desde pequenas hortas e canteiros até grandes plantações.

4. Investimento protegido:
O cultivo de duas diferentes espécies num mesmo espaço, aumenta a probabilidade de ganhos, mesmo que uma das culturas acabe falhando e produzindo pouco ou nada. Este caso, pode levar ou não em consideração a interação entre as plantas, o que é bem interessante, mas o objetivo maior é econômico. De nada adianta aqui consorciar plantas se uma ou ambas não tiver valor para nós. Um exemplo é o plantio associado de pimenta e café no sudoeste da Colômbia ou mesmo o caso da técnica das três irmãs. Independente de as plantas serem úteis mutuamente, tanto o abóbora, como o milho, quanto a vagem, podem ser utilizados. Quando fazemos uma horta, e agrupamos as espécies que requerem cuidados semelhantes, é este tipo de vantagem que procuramos também.

5. Maior nível de interação:
Quando duas ou mais plantas crescem a diferentes níveis do solo no mesmo espaço, e uma serve à outra, como no caso da técnica das três irmãs, quando a planta mais baixa cobre o solo, a mais alta pode servir de suporte e uma terceira que é trepadora. O número de plantas não é o importante neste caso, pode ser duas a múltiplas espécies. O importante é a interação vantajosa entre elas e o aproveitamento do espaço, tanto terrestre, quanto aéreo.

6. Aumento da fertilidade do solo:
Este é o caso clássico da fixação de nitrogênio, através da utilização de plantas da família Fabaceae, como feijões, vagens, ervilhas, grão-de-bico, trevos, consorciados com outras espécies. As plantas desta família, através da simbiose com microorganismos conhecidos como rizóbios, presentes em nódulos especiais de suas raízes, conseguem converter o nitrogênio do ar em amônia e nitratos, assim este nutriente essencial pode ser absorvido e aproveitado pelas plantas. O plantio consorciado em pastagens, de trevo-branco com aveia é um excelente exemplo. A aveia cresce forte e os animais que se alimentam dessa pastagem, de quebra, conseguem uma quantidade enorme de proteínas. Na horta, quando pensamos nesta alternativa, podemos lançar mão de feijões e vagens nas entrelinhas de outras espécies, ou até mesmo na rotação de culturas, que estaremos melhorando a fertilidade do solo ao mesmo tempo que produzimos alimentos.


7. Escudo protetor:
Esta é uma vantagem bem simples de compreender. Ela ocorre quando uma espécie serve de quebra ventos a outra mais sensível, como quando construímos uma densa cerca viva em um terreno descampado para proteger o jardim, a horta ou o pomar em formação, de ventanias fortes, que possam quebrar os ramos, dificultar o crescimento, derrubar flores e frutos. Outro escudo protetor acontece quando uma planta serve de sombreamento para outras, evitando que o sol muito forte queime as folhas sensíveis e delicadas da planta de sombra. Quando plantamos uma orquídea no tronco de uma árvore é este tipo de interação e companheirismo que buscamos. Quando um processo de reflorestamento é iniciado, muitas espécies pioneiras são plantadas, para que assim, se crie um ambiente sombreado, protegido e propício ao desenvolvimento de espécies de sucessão, tão importantes para o enriquecimento e manutenção da floresta que se inicia.

8. Ruptura de padrão:
Neste caso, o objetivo é quebrar o padrão, isso mesmo. Em monocultivos, as pragas tendem a se espalhar rapidamente de uma planta a outra, pois reconhecem facilmente sua planta alvo. Quando rompemos o padrão das folhas (tamanho, altura, textura, aroma), os insetos não conseguem se espalhar com a mesma facilidade, e muitas vezes, por não encontrarem as plantas hospedeiras, acabam abandonando a área. Esta vantagem já foi comprovada cientificamente utilizando-se trevo intercalado com couve, de forma a prevenir a mosca-da-couve. Esta mosca procura o encontro do solo com a couve, pois coloca seus ovos bem no colo da planta. A utilização do trevo, confunde o inseto, que não consegue definir esses limites. Neste caso, houve uma redução de 36 para 7% no número de moscas-da-couve que conseguiu depositar seus ovos.
Agora que você já sabe as diferentes razões e interações de porquê as plantas companheiras, basta saber quais são boas companheiras para cada uma. Mas tenha cuidado, pois assim como uma espécie pode ser companheira de uma planta, esta mesma espécie pode ser antagônica a uma outra. Portanto há que se ter muito cuidado na escolha.

Musgos -Como obter

 Musgos são plantas que se desenvolvem a partir de esporos em vez de sementes. Eles prosperam naturalmente na maioria das áreas temperadas em todo o mundo. Embora eles se desenvolvem em solo úmido, musgos podem crescer em qualquer superfície dura, e são muitas vezes vistos na casca de árvore, pedras e outras áreas sólidas. Como resultado, musgos são ideais para adicionar um visual verdejante a todo o jardim ou para usar como um substituto para a grama.na cobertura do solo.



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Escolha um tipo de musgo. Musgo é uma planta maravilhosamente diversificada, com dezenas de variações do volumoso verde travesseiro-soft tradicional. Existem dois tipos gerais de musgo: pleurocarpous e acrocarpous. Pleurocarpous musgo cresce para baixo do chão e se espalha para fora horizontalmente muito rapidamente. Acrocarpous musgo cresce principalmente em aglomerados e cresce em altura / espessura antes de se espalhar para fora.
·         Os musgos não florescem. Às vezes eles vão produzir pequenas hastes com pontas contendo esporos para a reprodução. Estes são os esporângios.
·         Se você está cobrindo um grande espaço - como todo o seu gramado - com musgo, considere o uso de uma mistura de ambos, musgo pleurocarpous e acrocarpous.


2
Escolher o seu musgo num berçário.  
Diferentes tipos de musgo são compatíveis uns com os outros, por isso não tenha medo de misturar e combinar as plantas.
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Obtenha musgos de outro jardim, das calçadas,do tronco das árvores ou mesmo da floresta. Se você não é muito exigente sobre o tipo de musgo que você quer, tente obter o seu musgo na natureza. Basta usar uma pá para cavar. Tente pegar um pouco do solo onde ele está crescendo para ajudar a mantê-lo vivo e fazer o transplante mais fácil.


1
Escolha um plano ideal. Musgo não é muito enjoado para cultivar, mas há algumas condições ideais sob as quais ele deve ser plantado. A maioria prefere a umidade e luz indireta (ligeiramente sombreada). É ótimo para usar como cobertura do solo sob as árvores. Se o seu único local disponível é a luz solar direta, não se preocupe demais; o musgo ainda deve ser capaz de crescer bem o suficiente.
·         Musgo é ótimo para irrigar as áreas do seu quintal, pois tendem a inundar em chuvas pesadas. Plantá-la em vez de grama pode ajudar a apoiar a drenagem no solo.
·         O Musgo não tem um sistema de raízes. Por isso pode crescer facilmente sobre o solo rochoso que a grama não seria capaz de cobrir.

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Preparar o local de plantio. Se você está plantando no solo, teste o pH do solo e faça alterações, se necessário; musgo prefere solos ácidos com um pH entre 5 e 5,5. Em qualquer lugar que você planeja plantá-lo, o local deve ser limpo de quaisquer outras plantas e ervas daninhas. Se você está plantando no solo ou sobre uma superfície plana, certifique se a superfície é alisada e totalmente plana. Ao contrário de grama, o musgo irá mostrar pequenas depressões e buracos no chão, na área onde são plantados.

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Plante o musgo. Use uma mangueira ou aspersão de água e irrigue fortemente a área que você está pensando em plantar o seu musgo. Em seguida, coloque cada seleção de musgo na área com uma mão firme. Pressione firmemente o musgo para baixo no solo e mantenha-o bem unido aos outros pedaços.


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Água no musgo. Após plantar o musgo, o mesmo deve ser regado diariamente durante 2-3 semanas. Isso vai ajudar a aumentar o seu crescimento e mantê-lo no lugar. O bico de aspersão ou mangueira muito fina que lança névoas sobre o musgo é muito melhor do que a pressão da água direto, que pode danificar as plantas.
·         Se o musgo começa a aparecer verde escuro ou irregular ao longo do tempo, é provável que está recebendo muita água.
·         Você pode diminuir a rega depois de um mês, mas o musgo deve ser sempre mantido úmido, sempre que possível.
1
Divida e espalhe o musgo. Um método de propagação do musgo é dividir uma parte existente em pedacinhos, e replantá-los afastados. Pegue um pedaço menor de musgo e replante-os próximos uns dos outros com cerca de 2 a 3 cms. 
·         Este método só funciona se você está plantando musgo no solo; tentar alcançar este objetivo em objetos será muito mais difícil, pois os pequenos pedaços de musgo são menos propensos a ficar.
2
Fazer uma vitamina de musgo. Não, não é para beber. Crie uma mistura de musgo com super-crescimento, misturando-se musgo em um líquido que pode ser espalhado em objetos e itens verticais - como paredes, rochas, vasos, e árvores. Encha um liquidificador velho com um grande pedaço de musgo, dois copos de leite e dois copos de água. Agite a mistura até que tenha a consistência de um caldo tradicional.
·         Esta mistura não tem cheiro, mas é melhor tentar fazê-lo ao ar livre para evitar que a casa fique cheirando.
     Outra receita, é misturar 1 parte de musgo, uma parte de açúcar e 2 partes de cerveja ... Derrame ou pincele sobre panelas, pedras ou objetos que quiser. O musgo vai crescer!

·         Você pode usar musgo que está vivo ou morto para isso, e ambos irão trabalhar fazendo crescer um novo musgo.

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Espalhe seu milk-shake. Coloque o musgo em todos os objetos que quiser. Você pode derramá-lo diretamente sobre as coisas; use um pincel ou um frasco de spray para ajudá-lo a se espalhar. Embora não seja tão visualmente atraente, você pode espalhar esta mistura no chão em vez de plantar pedaços vivos de musgo.

1
Obtendo o seu musgo.
2
Coloque um pedaço grande de musgo, um copo de água e duas aspirinas. Despeje a mistura em um liquidificador e ligue-o por alguns minutos.

3
Misturar. A mistura precisa estar um pouco densa pois pode vazar no dreno do vaso ou vasilha que estiver cobrindo.


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Espalhe sobre um substrato. Este não é um ótimo método para rochas nuas, mas funciona bem em torno das bases das plantas.


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Aguarde até que o musgo cresça.

Receita:
1 xícara de leite
1 xícara de água 
2 pequenos punhados de musgo verde
Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata até ficar homogêneo.


Obs.: Siga todas as etapas rigorosamente...