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Cinzas no jardim...

Sempre há algo que geralmente descartamos e que realmente tem muitos usos e contém mil e um segredos. As cinzas da madeira que coletamos no nosso fogão, na casa ou mesmo nas pequenas fogueiras que fazemos no jardim para queimar o resto das podas das árvores e dos arbustos, podemos aproveitá-los de muitas maneiras tanto para o jardim quanto para a casa.
Benefícios de cinza 1
Tradicionalmente, na agricultura, as cinzas da madeira foram usadas para enriquecer a Terra . Obviamente, não com nitrogênio porque eles não contêm, mas com outros nutrientes. Eles também têm a capacidade de aumentar o pH do solo que é benéfico para certas culturas, não para todos, mas para muitos, como tomates, videira, feijão, espinafre, ervilhas e outras culturas que requerem um bom suprimento de cálcio. Para todos estes casos, podemos espalhar algumas cinzas antes da semeadura.
Se tivermos um lago em nosso jardim, podemos adicionar uma colher de sopa por 1000 litros para fortalecer as plantas aquáticas .

Benefícios de cinza 1
As cinzas da madeira também nos ajudam na prevenção de pragas . Insetos, babados e caracóis não são amigos de cinzas de madeira. As formigas também não se sentem bem, já que tornam muito difícil para elas marchar se as espalharmos no formigueiro.
Mesmo os ratos não gostam das cinzas. Talvez você se pergunte como poderia ser que algo tão inócuo pode ter tantos usos. É simples ter em mente que as cinzas são basicamente carbonato de cálcio que, quando misturado com água e calor, forma alquitão. É claro que, quando os espalhamos, não são um alvejante, mas não são tão inócuos quanto parecem.

Detergente da louça para matar piolho e cochonilha



Usar detergente da louça para controlar os piolhos e a cochonilha na horta ou jardim, pode ser a solução ideal para pequenas áreas.
Este processo mata os insectos sugadores por asfixia, ao serem envolvidos pela película do detergente ficam impedidos de respirar.






Para esta prática surtir efeito, as pulverizações têm de atingir diretamente os insectos, cobrindo-os totalmente.

Não deve ser aplicado em hora de calor, a película do detergente intensifica a acção do sol, provocando queimaduras nas folhas.



Desconheço os efeitos secundários, mas acredito que caso existam sejam inferiores aos químicos usados habitualmente.

A concentração que eu uso é de uma colher de sopa de detergente para um litro de água.
Esta operação deve ser repetida até erradicar a praga totalmente.
Numa fase inicial, normalmente uma aplicação é suficiente.

Chuva no jardim

Além de cair uniformemente em todo o jardim, a chuva traz inúmeras vantagens: 




Considerando que a água de irrigação contém minerais dissolvidos, incluindo cálcio, magnésio e sódio, a água da chuva é "macia" e sem minerais. Como resultado, ele puxa nutrientes por difusão de onde eles estão ligados no solo, tornando-os disponíveis para as raízes das plantas. Pena que em nosso país a chuva só acontece em um semestre a cada ano. Por isso a irrigação.

• A água da chuva é ácida, o que promove a liberação de micronutrientes, incluindo zinco, manganês, cobre e ferro que as plantas precisam. A maior parte do meu solo de jardim já é ácido, mas pode haver áreas alcalinas onde a pavimentação de concreto lixa a lima. A água da chuva ácida é especialmente benéfica nesses pontos. 



• A chuva cai a 20 milhas por hora, penetrando o solo melhor do que a água de irrigação, que cai a 5 mph. 

• A chuva está saturada de ar, por isso oxigena o solo. Isso é bom para as plantas 


• A chuva contém nitrogênio sob a forma de nitrato e amônia do ar. Este nitrogênio se torna disponível para plantar raízes e promove o crescimento. 



  • A chuva não contém o cloro que vem com a água potável tratada. O cloro inibe o crescimento da planta. 
• A chuva descarrega os sais (como o sal da estrada) que inibem o crescimento através da zona da raiz e lava os depósitos minerais, poeiras e poluentes das folhas, tornando a fotossíntese mais efetiva. 

  • A chuva possui várias funções benéficas, tais como: aumentar a umidade do ar, diminui a quantidade de poeira dispersa no ar, aumenta os níveis dos rios e outros corpos d´água, disponibiliza umidade para as raízes das plantas. Tudo isso, direta ou indiretamente, melhora as condições de vida da flora, da fauna e dos Homens. 

As enchentes ocorrem, principalmente, devido a baixa capacidade de infiltração dos solos de grandes centros urbanos, cuja maior parte da superfície já está impermeável.

Como funcionam as plantas


Vamos pensar assim: se conhecermos como funcionam as plantas, entendendo os processos fundamentais da vida e do seu desenvolvimento, ficará muito mais fácil cultivá-las!

Fazendo uma simples comparação entre as plantas e os seres humanos, verificamos que ambos possuem as mesmas necessidades como seres vivos, ou seja, necessitam de água, ar, luz, nutrição e calor. As células da planta e as do homem são parecidas e funcionam de forma semelhante. Entretanto, somente os vegetais possuem capacidade para captar a energia solar (luz) e transformá-la em energia química (alimento), por meio de um processo chamado fotossíntese
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O que ela faz...
A planta retira do solo, por meio dos pêlos absorventes de suas raízes (pêlos radiculares), os alimentos de que necessita, como os sais minerais para a sua nutrição: nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre, magnésio e cálcio. Da água que absorve, retira o hidrogênio e o oxigênio e do ar, retira o carbono.















Como ela é...
Raízes: fixam a planta no solo, absorvem a água e os sais minerais e os conduzem até o caule. É imprescindível lembrar que as raízes precisam respirar. Portanto, se uma planta é regada em excesso, o solo fica saturado e as raízes podem morrer ou apodrecer.

Caules: conduzem a seiva através dos seus vasos, que levam a água das raízes, os alimentos às folhas, para ativar regiões ou serem armazenadas, além disso, têm a função de produção e sustentação de folhas, flores e frutos.


Folhas: realizam a fotossíntese, a respiração e a transpiração de toda a planta. Entre a folha e a raiz acontece uma permanente ligação de solução (dos componentes do solo veiculados através da água).

Flores: onde se realiza a reprodução dos vegetais. Nesse processo, entram os diversos agentes da natureza, como o vento, os pássaros e insetos, que fazem o transporte de pólen entre as plantas para que se realize a fecundação.

Frutos: resultam da fecundação e desenvolvimento das flores.

Uma parceria com a natureza, de Enio Pippi da Motta

Quem não quer ter em casa, lagos para peixes, cascatas e cachoeiras?

Construção: Mauro de Castro
 Nada como sentir a presença, o barulho e a sensação gostosa da água em nossas vidas. Por isso, as características desse elemento são tão valorizadas nos projetos de paisagismo residencial. A água transmite sensações diferenciadas e agradáveis ás pessoas que circulam pelo ambiente. Quem não gosta de brincar com água? Esse é um laser que não tem idade.

Paisagismo

O paisagismo contemporâneo valoriza muito os elementos naturais. Entre eles, a água ganha destaque por permitir inúmeras composições. Na decoração exterior, a água tem vários efeitos decorativos muito apreciados e utilizados tanto pela arquitetura, quanto pelo paisagismo. Veja algumas possibilidades de efeitos com o uso da água que agregam valor às áreas externas:

Valorização do ambiente

Se na natureza a água atrai pessoas, no ambiente doméstico não poderia ser diferente. Quando é inserida em um projeto, ela facilmente se transforma em ponto focal.
É difícil ignorar a presença desse elemento, principalmente quando ele aparece em espaços construídos e decorados pelo homem. Detalhes como o barulho, o movimento e a transparência de um “enfeite líquido” são capazes de valorizar qualquer paisagem ou arquitetura.

Sensação de bem-estar

Construção: Mauro de Castro
É praticamente impossível encontrar alguém que não se sinta confortável perto de ambientes com água. Afinal, o som gerado quando ela percorre as pedras, ramos e plantas transmite a sensação de paz, equilíbrio e relaxamento.
O elemento “água” estimula os sentidos, o que auxilia no crescimento e desenvolvimento da criança, permitindo que ela descarregue as tensões, faça descobertas, tenha experiências emocionais, noções matemáticas, desenvolva a consciência ecológica e acima de tudo ter um lazer lúdico com seus colegas.
Há quem diga que o barulho da água também traz lembranças do útero materno. Não é à toa que quem permanece ao lado de um lago ou de uma fonte sinta um contato mais próximo com a vida e a natureza.

Ar limpo e de qualidade

Construção: Mauro de Castro

A qualidade do ar nos espaços fechados tende a ser baixa quando comparada com o ar encontrado em um ambiente natural. A situação só piora com o uso constante do ar-condicionado, já que o aparelho elimina parte da umidade que é importante para o funcionamento do sistema respiratório.


Construção: Mauro de Castro
Felizmente, a água pode resolver o problema da falta de umidade em espaços residenciais. Mantida em recipientes ou em reservatórios, ela passa a ser liberada no ambiente aos poucos, na forma de vapor. Tal condição ajuda a manter o ar úmido e adequado à saúde dos usuários.

Maneiras de usar a água no paisagismo

Construção: Mauro de Castro



O mercado oferece muitas opções para quem quer decorar a casa com água. Entre e projetos personalizados, o consumidor tem a possibilidade de escolher a solução que melhor atenda seus objetivos.




















Veja 5 maneiras interessantes de utilizar água no paisagismo residencial:

1. Cascatas e cachoeiras

Construção: Mauro de Castro
As cascatas para jardins lembram as grandes cachoeiras e são valorizadas por produzirem sons agradáveis e constantes.

Construção: Mauro de Castro









O som de uma cascata ou queda d'água ajuda a silenciar outros sons menos agradáveis como os ruídos da cidade e traz musicalidade ao Jardim. Experimente o efeito da água caindo sobre as pedras e sinta a atmosfera de relaxamento e frescor que este efeito proporciona, além da beleza natural produzida pela fluidez do seu movimento.


2. Fontes

Construção: Mauro de Castro
As fontes são sempre uma boa pedida. Além de aprimorar o jardim com o destaque de sua vivacidade, produzem uma sensação de frescor, um local de relaxamento e contemplação e um ponto focal magnifico.

3. Espelhos d’água


O espelho d’água nada mais é do que um lago com pouca profundidade. O seu nome representa exatamente a função desse tipo de projeto: refletir as nuvens do céu, os objetos e as paisagens que o circundam.
Fontes e espelhos colocados em locais que recebam amplamente a luz do sol, são ideais para explorar o reflexo da luz na água parada ou em movimento.



Espelhos d'água já são naturalmente sedutores, com flores aquáticas então, um requinte que transforma qualquer paisagem em um cenário de beleza singular.
Os espelhos podem ser instalados dentro ou fora de casa, pois são mantidos sobre um piso impermeabilizado. O tamanho total vai depender da área disponível para o projeto, mas é interessante que a profundidade fique em torno de 20 a 40 centímetros.
4. Aquários

Quem nunca perdeu a noção do tempo observando a beleza de um aquário? Pois essa opção continua sendo valiosa para decorar ambientes internos com água.
Outra solução que vem ganhando destaque é a técnica de aquapaisagismo. Trata-se de uma arte que transforma simples aquários em belas paisagens em miniatura. Para um efeito mais realista, são usados diversos materiais naturais e artificiais, como plantas, pedras, troncos e substratos.
É claro que você também pode criar peixes nesse ambiente artístico submerso. E quanto maior a variedade de recursos, mais bonita a aparência do aquário.

5. Lagos ornamentais

Lago interno na sala de jantar - Construção: Mauro de Castro
Mais profundo do que um espelho d’água comum, o lago ornamental é indicado para as pessoas que querem um pouco mais de natureza em casa. Na foto ao lado, a natureza invade a sala de estar do cliente com uma pequena cascata que ajuda a equilibrar o tempo muito seco da estação.
A vantagem é que esse tipo de tanque possibilita a criação de peixes, como as belas carpas.
Construção - Mauro de Castro
Seja qual for a sua escolha, é importante lembrar que não é aconselhável deixar a água parada que pode virar foco de proliferação de insetos e local com mal cheiro. Para facilitar a manutenção os profissionais devem fazer a instalação de filtros biológicos que garantam sempre uma água cristalina.

Telhados verdes


O chamado “telhado verde” é um sistema criativo que permite coletar água pluvial e ainda tem funções microclimáticas favoráveis a edificação atuando como isolante térmico, podendo reduzir em até 10ºC á temperatura interna dos ambientes, representando uma economia de 25% com gastos em refrigeração. Além de servir como isolante acústico absorvendo os ruídos.

Os telhados verdes são historicamente conhecidos, desde os Jardins Suspensos da Babilônia, uma das 7 Maravilhas do Mundo Antigo, construídos no século VI a.C. pelo rei Nabucodonosor II para sua esposa Amitis, onde estavam plantadas árvores, flores tropicais e altas palmeiras.
Mesmo aplicados na antiguidade os telhados verdes passaram a ser difundidos pela arquitetura moderna depois que o arquiteto francês Le Corbusier lançou os 5 Pontos da Arquitetura Moderna, onde os terraços jardins eram vistos como uma necessidade frente a falta de áreas verdes nas cidades da década de 20.
Segundo o gênio da arquitetura Le Corbusier os telhados verdes ou terraços jardins, como ele chamava, deveriam compensar a área ocupada pelo edifício no ambiente, inserindo sobre o terraço a área verde ocupada, gerando uma área de lazer que melhora a qualidade de vida dos moradores e reduz o impacto ambiental.


 Os 5 Pontos Fundamentais da Arquitetura foram propostos em 1926 na revista L’Esprit Nouveau e desde então vem sendo aplicada por arquitetos no mundo inteiro. No Brasil as obras de Le Corbusier influenciaram os nossos ícones arquitetônicos Lúcio Costa e Oscar Niemeyer em muitas de suas obras, incluindo o Palácio Gustavo Capanema no Rio de Janeiro, hoje sede do MEC, que tem um amplo terraço jardim.

Benefícios do Telhado Verde

O telhado verde, seja um terraço ou não, traz muitos benefícios à cidade, ao edifício e as pessoas que podem desfrutar deste sistema. Listamos alguns dos principais benefícios dos telhados verdes, confira:
Redução de Energia para Resfriamento Ambiental: Os telhados verdes são ideais para o clima tropical brasileiro, protege a laje contra a incidência direta do sol e ainda reduz a temperatura térmica, pois atua como um isolante térmico.
Absorção das Chuvas: O telhado verde absorve parte da chuva filtrando a água que pode ser coletada e tratada para o uso doméstico, incluindo o consumo da mesma, se o tratamento for efetivo, ou o uso para irrigação de jardins, descargas sanitárias e lavagem das calçadas. Esta chuva coletada pelo telhado perde velocidade e é distribuída aos poucos para o sistema de calhas, evitando entupimentos.


Ganho de Umidade: Este tipo de cobertura vegetal também cria um microclima a sua volta aumentando a umidade relativa do ar, reduzindo os problemas respiratórios em períodos de seca.

Purificação do Ar: Através do processo de fotossíntese as plantas absorvem o gás carbônico e outras impurezas do ar e liberam oxigênio, diminuindo os gases do efeito estufa.
Isolamento Acústico: As camadas de manta, terra e vegetação atuam como um filtro acústico, reduzindo a poluição sonora do meio.
Refúgio para Animais Urbanos: Os telhados verdes são meio de resgatar algumas espécies que estão ameaçadas pela crescente urbanização, pássaros e insetos podem tirar proveito destes espaços, principalmente as abelhas que estão desaparecendo das grandes cidades.
Área de Lazer: Os terraços verdes são também um refúgio da vida agitada da cidade para as pessoas, onde elas podem se conectar com a natureza, podendo incluir pequenas hortas para o consumo individual.

Como Fazer um Telhado Verde

Para fazer o telhado verde é preciso fazer uma análise do peso que a terra e a vegetação vai causar sobre a laje ou sobre a estrutura do telhado, é preciso também fazer a impermeabilização com manta e se possível colocar uma camada de hidrofugante e antiraiz, uma camada de pedras para drenar a água que distribua o excesso para uma calha, por cima uma manta geotêxtil que evita que a terra passe, a terra que pode ser colocada em um painel de suporte e por fim a camada vegetal.
Sempre utilize mão de obra especializada para fazer o serviço.

Telhado Verde com Árvores


Sempre tem aquelas dúvidas sobre qual o tipo de vegetação usar nos telhados verdes e muitas pessoas se perguntam se podem plantar árvores nos terraços, pois bem, é possível plantar árvores desde que a camada de terra tenha área suficiente para abrigar toda a raiz, então é indicado usar árvores de pequeno porte e conferir para ver o tamanho de suas raízes, mas de qualquer forma toda árvore vai precisar de uma camada grande de terra, portanto vai pesar o telhado e a estrutura vai ter que ser forte o suficiente para aguentar o peso extra.
É sempre uma opção segura optar por gramíneas, hortaliças e flores de raízes pequenas.

Rosas - Como plantar e cuidar?





1. Onde plantar?
De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta. Recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.

2. Que tipo de solo é mais adequado?
As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6,5 e 7 (neutro). Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.



3. Como preparar o canteiro?
Cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos.

4. Qual é o espaçamento que devemos deixar entre as mudas na hora do plantio?
Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada. É possível basear-se no seguinte:

· arbustivas: 1 metro entre as mudas
· trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas
· cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas
· híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas
· miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas
· rasteiras: 30 cm entre as mudas

5. Qual é o período ideal para o plantio?
Se o plantio for feito com mudas "envasadas" (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível. Já para o plantio com mudas chamadas de "raiz nua", o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.



6. Como devem ser as regas das roseiras?
Logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

7. Qual é a adubação indicada para fortalecer e estimular a floração das roseiras?
De preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:

· 20 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico
· 200g de farinha de ossos
· 100g de torta de mamona

Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.

8. Quando deve ser feita a poda?
A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de julho e agosto.



Os dias frios do inverno são ideais para se fazer a poda das roseiras, tão importantes para incentivar o surgimento de novos brotos e aumentar a floração. Entre os meses de julho e agosto, faça a poda das roseiras sem mistérios. Veja como:

A maioria das plantas necessita de podas regulares para que seu crescimento e desenvolvimento ocorram satisfatoriamente mas, sem dúvida, para as roseiras elas são indispensáveis e devem ser feitas anualmente. O período propício para se proceder a poda das roseiras é durante o inverno, entre os meses de julho e agosto. Isto porque, as roseiras entram numa espécie de dormência quando a temperatura cai para próximo de 10 graus C.
Muito se fala, ainda, a respeito da "lua certa" para se fazer as podas. Não existe nada comprovado a respeito, entretanto, não custa nada dar uma força para a natureza e podar as roseiras sempre na lua minguante, considerada a mais adequada.

Uma para cada tipo




Existem vários tipos de roseiras e, evidentemente, uma poda especial para cada tipo:
Poda Baixa: Ideal para rosas-rasteiras, híbridas-de-chá , sempre-floridas, miniaturas e biscuit. É considerada a poda mais drástica. Deve ser feita também, de tempos em tempos, nas roseiras trepadeiras, cercas-vivas e arbustivas, para rejuvenescer as hastes e favorecer uma floração abundante. Para realizá-la, comece fazendo uma limpeza, cortando todos os galhos secos, velhos, fracos e mal formados. A seguir, corte todas as ramas a uma altura de 20 a 25 cm, tendo como base o ponto de enxerto. Para favorecer a brotação, faça o corte em diagonal, sempre 1 cm acima da gema mais próxima.

Poda Alta: Recomendada para cercas-vivas e roseiras arbustivas. Primeiro faça uma limpeza de todos os ramos velhos, fracos e mal-formados. Depois, tomando como base o ponto de enxerto, faça a poda na altura de 80 cm a 1 metro. Deixe as hastes mais fortes um pouco mais longas e procure manter uma altura adequada ao local onde a roseira está plantada. Este tipo de poda pode ser usado também para as roseiras trepadeiras e silvestres, só que um pouco mais suave.

Poda Parcial: Indicada para roseiras silvestres e trepadeiras, que produzem hastes longas, com 3 a 4 metros de comprimento. Durante o primeiro ano de crescimento, estas hastes não florescem, sendo o período ideal para educar seu crescimento. Comece fazendo a limpeza das hastes secas, velhas e fracas. A seguir, poda-se as outras hastes, na medida de 1/3 de seu comprimento total. O restante da haste deve ficar preso ao tutor, em forma de arco, para que todas as gemas aparentes possam brotar.

9. Quais são os maiores inimigos das roseiras e como combatê-los?
As pragas e as doenças são grandes inimigas das roseiras. Vá até "Para ter rosas sempre lindas" e saiba tudo sobre elas.

Para ter rosas sempre lindas
A beleza das rosas tem pelo menos dois inimigos certos: insetos e fungos. Para enfrentá-los, é preciso observar certos detalhes:



Observe sempre as roseiras: Fazendo inspeções periódicas, é possível identificar qualquer problema ainda no início e tratar logo de combatê-lo;

Previna-se: Remediar é bem mais difícil. Fazendo aplicações periódicas de produtos preventivos (contra fungos, principalmente), os riscos dos ataques serem mais severos ficam reduzidos;

Garanta sempre uma boa alimentação: A nutrição é fator fundamental para o bom desenvolvimento das roseiras e sua saúde. Uma fertilização orgânica, feita periodicamente, fornece à planta boas quantidade de macro e micronutrientes, tornando-as mais resistentes aos ataques de insetos e doenças.

* Mantenha o "exército natural" de defesa: A natureza é sábia e, juntamente com as pragas, criou também seus inimigos. As joaninhas são excelentes predadoras dos pulgões, os pássaros combatem as lagartas, hortelã plantada nos canteiros espanta as formigas...;

Use e abuse dos métodos naturais: Quanto menos produtos químicos forem utilizados, melhor. Assim, você estará mantendo o equilíbrio natural e prevenindo contra problemas que surgem com o abuso de química. Se os ataques forem muito intensos, procure a orientação de um técnico especializado, antes de aplicar defensivos.

Os Vilões

Pulgões: São os mais comuns. Sugadores, causam deformações nas partes atacadas, principalmente brotos novos e botões. Combata-os, de maneira mais natural, com calda de fumo.

Ácaros: São quase invisíveis a olho nú e se localizam, em colônias, na parte inferior das folhas, causando grandes prejuízos. A aplicação de enxofre solúvel pode servir como prevenção.

Trips: Pequenos insetos voadores que deformam as flores, logo no início da brotação. Em grandes ataques, podem destruir completamente a planta, por essa razão, necessitam de um controle químico, sob orientação.

Formigas-cortadeiras: Fazem mais estragos nas folhas e brotos. Iscas formicidas costumam ser bem eficazes.

Besouros: A variedade é grande, mas as vaquinhas são as que mais destroem as flores. Também precisam de combate químico, quando o ataque for grande.

Mofo-cinzento: Doença causada por um fungo que tem preferência pelas flores e botões. Costuma ocorrer em épocas de chuvas prolongadas e muita umidade. Pode-se prevenir o problema com a aplicação de fungidas.

Mofo-branco: É o famoso oídio, que não escolhe época para atacar. Os botões e as folhas são os alvos preferidos. A prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo-cinzento e o combate é reforçado com enxofre solúvel.

Mancha-preta: Ataca as folhas, amarelando-as e derrubando-as. Costuma atacar mais quando há mudanças bruscas de temperatura. Também pode ser prevenida com fungicidas.

Míldio: Surge com mais freqüência nos períodos quentes, quando há excesso de chuvas. É uma doença devastadora, capaz de destruir brotos novos e folhas e, se não for controlada, mata mesmo a planta. Qualquer suspeita de ocorrência deve ser rapidamente combatida com produtos específicos existentes nas casas especializadas em produtos agropecuários.


Lembre-se: Todo e qualquer produto químico deve apenas ser aplicado segundo a recomendação do fabricante e só deve ser adquirido após consulta com um técnico especializado, que poderá fazer a prescrição do receituário agronômico.

Rose Aielo Blanco