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COMO FAZER UM MINHOCARIO DOMESTICO

Você vai precisar de:
  • Três caixas em cor escura, tipo container, que possam ser empilhadas sem o apoio das tampas e uma tampa;
  • Torneirinha de bebedouro;
  • Uma furadeira com broca de 4 ou 5 milímetros (ou outra técnica para fazer furos em plástico)
  • Minhocas 
  • Substrato (inicialmente um saco de 20Kg);
  • Jornal sem cor ou serragem;
  • Restos de comida.


Conforme figura acima, faça de 10 a 15 furos no fundo das caixas 1 e 2 com a broca tamanho 5 e alguns furos na tampa com a broca tamanho 4. Corte a lateral da caixa 3 e fixe a torneirinha (use silicone para vedar a torneira).
Coloque uns cinco dedos de terra na caixa 1 e as minhocas . Deixe um ou dois dias antes de colocar os restos de comida, acrescentando uma camada fina de terra, serragem ou jornais sem cor. Quando a caixa 1 estiver cheia, passe-a para baixo e deixe compostar, colocando a terra e os restos de alimento na caixa 2. Depois de 45 dias o húmus estará pronto para uso.


Com quantas minhocas eu começo?




Uma dúvida frequente é com quantas minhocas devemos começar um minhocário. Segundo literatura especializada, a quantidade ideal de minhocas para se iniciar uma criação são 1.000 minhocas por metro quadrado.
Mas é preciso considerar que essa quantidade está indicada para minhocários em valas ou montes, com resíduos ou estercos previamente compostados. Além disso, minhocários domésticos não são previamente cheios, e sim recebem os resíduos orgânicos na medida em que são gerados em casa. Por essas razões, a quantidade de minhocas para um minhocário doméstico precisa ser um pouco menor.
Dimensionando a quantidade recomendada para um minhocário doméstico com duas caixas de 45cm x 35cm x 20cm (aproximadamente 0,16 m2), o número para começar não deve ser superior a 120 minhocas adultas, lembrando que é preciso colocar cerca de dois dedos de húmus na caixa antes de colocar as minhocas. 



Em dois meses a população deverá dobrar e, em quatro, já será capaz de produzir.
Cabe ressaltar que o manejo de minhocários domésticos que processam resíduos orgânicos é diferente de minhocários industriais que processam substratos previamente compostados. Enquanto o primeiro vai recebendo os resíduos na medida em que são gerados, o segundo insere as minhocas em substrato totalmente favorável ao processamento.
Por isso, atentar para alguns procedimentos é fundamental:
  • Quando a primeira caixa fica cheia é preciso move-la para o meio. Isso permite os resíduos sejam totalmente compostados e processados pelas minhocas.
  • Com uma população quadruplicada, o húmus estará pronto para separação em 4 semanas.
  • Para fazer a separação, use uma peneira grossa número quatro.

Atenção: use o húmus em até seis meses após a coleta. Acima deste período o húmus passa a perder nutrientes.

   Mauro de Castro

Oi! 
Uma cliente me ligou, desesperada. O seu jardim estava morrendo e precisava salvá-lo a qualquer custo pois, além do capital investido, todos na casa adoravam cada pedacinho do paisagismo implantado e precisavam de alguém para ajudar...
Marcamos uma visita e fui até a sua residência, uma bonita casa, em meio a palmeiras e arbustivas, muito bem distribuídos. 
Passei a manhã inteira analisando e estudando cada maciço, cada planta.
Conclusão: Não havia nada de tão errado assim. A irrigação estava um pouco deficiente pois os bocais estavam com os filtros carregados de sujeiras e precisavam ser limpos (o que deve ser feito sempre que notarmos menor raio de ação da água em qualquer aspersor). 

A adubagem no gramado e em cada planta havia sido feita sistematicamente (no inverno não se deve adubar, a não ser diminuindo drasticamente o volume a ser aplicado), e a topiaria também.
Porque o jardim não estava tão bonito, como antes?

É simples, expliquei:
Estamos no inverno e as plantas modificam todo o seu sistema de vida nessa época do ano. Assim como a nossa pele e o nosso cabelo sentem a descida das temperaturas, durante os meses de frio as plantas também sofrem, especialmente quando se encontram no exterior, por isso é importante protegê-las para que, chegada a primavera, possam estar bonitas e prontas para receber o calor dos meses vindouros. 

Alguns conselhos foram dados:
Reduza as regas e regue pela manhã, cuidando também das pragas comuns nessa época. Espante lesmas e caramujos com soluções caseiras, à base de fumo ou alho. Devido à dormência no inverno, deixe para fazer a adubação somente no início da primavera e aproveite para remover galhos secos e doentes, que costumam prejudicar as plantas.
Se a planta estiver dentro de casa, não há necessidade de cuidados adicionais. Para as que estão fora, e que são espécies que não aguentam o frio, uma poda (de moderada a drástica) poderá garantir que passem o inverno sem sofrer danos. Na primavera, florescerão de novo.

Em geral, no inverno, a adubação é muito importante, mas um processo voltado para as raízes das plantas, usando adubos com elevado teor de fósforo como o NPK 4-14-8. Adubos que tenham bastante cálcio e magnésio também. A cinza da queima da madeira é muito interessante, mas não podemos usar a da churrasqueira, que está cheia de sal e gordura do churrasco. Isso pode até matar as plantas.

Nesse período, não podemos descuidar das doenças e pragas que costumam atacar mais as plantas, devido ao frio, à umidade e ao vento. Há vários produtos disponíveis no mercado e já na dosagem certa para cuidar de suas plantas.

Na verdade, o jardim continuava bonito. Apenas mostrava falhas e a falta de manutenção específica para essa época do ano. 
Após as explicações a cliente ficou menos ansiosa e prometeu tomar todos os cuidados especiais para o tempo de inverno.


Um abraço a todos!

Curiosidades sobre plantas carnívoras

Nem toda planta cresce em solo rico em nutrientes. A falta de nutrientes, especialmente o nitrogênio, é um fator crítico que limita o crescimento das plantas de maneira geral.




Segundo biólogos, a palavra “carnívora” é uma maneira incorreta para se referir às plantas que comem insetos. Pois na verdade, as plantas carnívoras absorvem somente algumas substâncias dos insetos que ingerem, portanto, é mais correto chamá-las de insetívoras.
Mas há uma razão para este comportamento, acredita-se que uma planta com essa peculiaridade pode ser resultado de uma longa adaptação da espécie a um solo arenoso, ácido, pobre em nitrogênio ou com falta de outros nutrientes. Por esta razão, a planta carnívora sentindo essa ausência de nutrientes, começa a se alimentar de pequenos insetos para que estes forneçam as substâncias necessárias para ela sobreviver. Portanto, é uma questão de sobrevivência ao meio-ambiente em que ela se encontra.
Porém, devido ao processo evolutivo, hoje é possível ter exemplares dessas espécies em diversos ambientes, inclusive naqueles ricos em nitrogênio. É a folha da planta insetívora que come o inseto, e pode apresentar várias formas.


No caso da planta carnívora da espécie nepente, a folha parece uma urna, com pêlos voltados para baixo e uma coloração que atrai o inseto. Ao cair pela abertura superior, o inseto molha as asas num líquido acumulado no fundo e não consegue sair. A folha forma uma parede com pêlos rijos que também impedem que ele suba por ali, e o inseto acaba sendo absorvido pelo líquido que, por sua vez, é lentamente digerido pela planta.(Imagem acima)



As plantas carnívoras apresentam diversas adaptações para capturarem os animais com que complementam a sua alimentação. 




Um exemplo de estratégias de captura de insetos é o da Sarracenia purpurea, espécie nativa da América do Norte. Ela possui folhas transformadas em jarros, muito coloridos, que funcionam como armadilhas. Para além da cor que atua como elemento atrativo para os insetos, estas folhas emitem ainda um odor, que os atrai para a margem dos jarros. Quando um insecto pousa, ele escorrega para o interior da armadilha, pois esta encontra-se umedecida por uma substância viscosa. Já dentro do jarro, os tecidos do insecto são digeridos por substâncias químicas que a estrutura vegetal secreta, transformando-se em nitritos e nitratos que são, em seguida, absorvidos pelo vegetal. O insecto é impedido de subir as paredes internas do jarro, pois estas encontram-se cobertas por pelos viscosos, que garantem o insucesso da fuga.


 Outras espécies, como a drosera, têm grossos pêlos em suas folhas que produzem uma substância viscosa, às vezes com cheiro peculiar, que serve para atrair, prender e digerir o inseto.(Imagem a cima)



A chamada pega-moscas (Dionea muscipula) possui a aparência mais assustadora entre as insetívoras. Em alguns filmes de terror, já apareceu comendo seres humanos (como no filme A Pequena Loja dos Horrores). Suas folhas, de formas arredondadas, apresentam longos pêlos nas bordas. As folhas ficam abertas como bocas famintas e quando o inseto pousa sobre elas, se fecham rapidamente, aprisionando-os. A planta leva dias para digerir e absorver a sua caça.





Árvore...


A refrescância das árvores...




As árvores funcionam como bombas de água, pois através do seu sistema de vasos (ou vascular ou de transporte de seiva) podem elevar, da raiz até às folhas, uma quantidade extraordinária de água.

Uma árvore nova e com pouco mais de um metro pode elevar para as folhas até 45 litros de água por dia. Um carvalho de tamanho médio pode elevar mais de meia tonelada de água para prover as suas necessidades.

Uma única planta tem a capacidade de purificar o ar de uma sala de 9 m2.

Agora imagine você ter à sua volta, árvores exalando umidade continuamente. Um ar condicionado grátis, ligado a todo vapor...
Vamos plantar árvores?
   Mauro de Castro

No início, o blog era apenas uma maneira simples e divertida de contactar, mostrar idéias, curiosidades e ensinamentos relativos à paisagismo, irrigação, construção, artes, design, lagos, cachoeiras e piscinas, além de pedras artificiais, mas o tempo passou rápido. Já se transcorreram 4 anos.
Sinto muita alegria em ser acompanhado por tantas pessoas, conectando e interagindo com o blog. Perguntando, elogiando e muitas vezes criticando.

Obrigado por fazerem parte desse mundinho meu que com o tempo passou a ser nosso...

Semeando na infância


Ensine as crianças a construir e cuidar do seu próprio jardim

jardinagem é uma ótima atividade para as crianças descobrirem e interagirem mais com a natureza, e pode se tornar passatempo muito produtivo! Aprenderão sobre plantas e alimentos saudáveis e muitas outras coisas. Com o passar do tempo poderão inclusive ajudar os pais a cuidar do jardim e torná-lo ainda mais especial, já que as crianças são muito criativas e curiosas.

Para começar é simples e bem divertido!
Passo 1: Ajudar a criança a desenhar um projeto de jardim, pode ser em um pequeno espaço de terra de formato redondo ou retangular.
Passo 2: Uma vez realizado o desenho do jardim é o momento de decidir o que plantar, fazer uma pequena horta  ou um jardim com flores ornamentais?



Passo 3: É hora de limitar à área fisicamente e por a “mão na massa”, para mexer no terreno delimitado é sempre bom ter a ajuda de um adulto, é necessária uma enxada para  remexer a terra, eliminar as plantas daninhas e deixar o terreno pronto para ser plantado. Se for preciso pode-se adubar o solo.
Passo 4: O terreno está pronto para ser plantado ou semeado. Para as crianças é bom plantar plantinhas que crescem rapidamente, como por exemplo, feijão, abobrinhas e até batatas.  Na hora de plantar é sempre bom prestar atenção nas distâncias de maneira que as verduras e flores tenham espaço suficiente para crescer.




Passo 5: A decoração também é muito importante, as crianças podem contornar o jardinzinho com pedrinhas por exemplo, tornando-o ainda mais bonito.
Passo 6: Agora é o momento de cuidar das plantinhas e esperar. Deve-se  ensinar as crianças a regar as mudinhas frequentemente e retirar as plantas daninhas que vão crescer no jardim. Em pouco tempo e com os cuidados certos o pequeno jardim se tornará lindo e poderão ser colhidos seus produtos.

Lembre-se de sempre incentivá-las à fazer a maior parte das tarefas durante a jardinagem. Incentive-as também a mostrar o jardim para os amiguinhos, para que se sintam orgulhosas e passem essa ideia adiante. Assim, as crianças vão adorar ver os frutos de seu trabalho e aprenderão a cuidar da natureza!
Lago e Jardim

Fruta Dragão - Pitaya

Pitaya cultivada em Guaramirim (SC) pelo produtor Cleonor Spézia

A pitaya é também conhecida como fruta-dragão (Dragon Fruit) por causa da forma parecida com a representação folclórica do dragão. Trata-se do fruto  de uma espécie de cacto de árvore originário das florestas do México e América Central e atualmente cultivada em vários lugares do Brasil: em São Paulo, Minas Gerais, Bahia, além de outros países.
É muito fácil de produzir.


Existem 3 espécies de Pitaya:

•    PITAYA BRANCA (Hylocereus Polyrhizus). Apresenta casca rosa e a polpa branca branco. Essa espécie tem alto teor de fibras.




Pitaya branca "gigante' cultivada em Guaramirim (SC) pelo produtor rural Cleonor Spézia

•    PITAYA VERMELHA (Hylocereus Megalanthustem). A casca tem a mesma cor da pitaya branca, mas a polpa é vermelha bem forte (na cor de beterraba). Essa espécie tem alto teor de ferro e ajuda na prevenção de radicais antioxidantes que estimulam o acúmulo de gordura no corpo.


Polpa da pitaya vermelha

•    PITAYA AMARELA (Seleniceries Undatus) Apresenta a casca amarela e a polpa branca. Essa espécie tem alto teor de Vitamina C e zinco.


Endereço do produtor de Pitaya, Cleonor Spezia:
Rua Osvaldo Klein, 6220
Bairro Guamiranga
Guaramirim (SC)


A pitaya branca (as grandes) geralmente tem a polpa adocicada. Mas eu já experimentei uma pitaya vermelha de tamanho médio que também era adocicada. As sementes da pitaya vermelha são bem miúdas, menores do que da pitaya branca.


Detalhe da pitaya cultivada em Guaramirim (SC) pelo produtor rural Cleonor Spézia
Polpa da pitya branca



 Supermercado de Houston, Texas (EUA). Preço: 4 Dólares a unidade (cada fruta), mas bem grande.

Pedras artificiais...


 Atualmente, as pedras artificiais são utilizadas no mundo inteiro, principalmente nos Parques aquáticos; cenários, fontes e cachoeiras de condomínios, praças públicas e agora, em nossos jardins.

Obras executada por MCastro
Obras executada por MCastro

Geralmente os projetos de cachoeiras, cenografia em jardins  e áreas livres são construídos com designer e estudos compatíveis com o desejo dos clientes.



Obras executada por MCastro
Geralmente são feitas a partir do cimento Portland com aditivos especiais para facilitar a texturização. Podem durar uma infinidade de anos e quanto mais velhas, melhores e mais bonitas ficam, sendo confundidas facilmente com as pedras naturais. São ocas e podem ser construídas em qualquer tamanho chegando a incríveis alturas, no formato que quiser.
Demais, não?

Obras executada por MCastro

Inúmeras idéias e projetos podem ser criados a partir da vontade de implantar cenários diferentes e inusitados em nossos jardins e áreas de lazer.

Obras executada por MCastro


Obras executada por MCastro

Se você quer implantar em qualquer lugar do país, um cenário moderno, dinâmico e incrivelmente belo em seus projetos, aqui está a informação de uma das melhores equipes do nosso país.
MCastro - Fone: 62 9 8135 3015 (zap) ou pelo e-mail: vidalmauro@gmail.com


Curiosidade...

Na sacada, calças jeans dispostas lado a lado, cheias de plantas, formando uma imagem curiosa e bastante estranha.
É fácil de fazer. Vai encarar?

Uma ideia simples, que você mesmo pode fazer...

Um galho seco, preso na parede.
Não ficou demais?

Mas veja bem, é importante que seja uma madeira com galhos bem distribuídos, com casca grossa (árvores do cerrado), completamente sem casca ou mesmo pintado na cor que você gosta.
Vale o seu bom gosto.

Desenhando e criando musgos...



Em artigos anteriores, várias pessoa enviaram comentários, curiosos com as facilidades em obter musgos. Para complementar e enriquecer o conhecimento sobre o assunto, vamos divulgar esta e outras maneiras de trabalhar com musgos.
Você pode também, rever os artigos anteriores, clicando nos "Mais vistos", nas colunas à direita.


Aqui está:

Basta seguir as etapas à esquerda e você vai conseguir criar e trabalhar com musgos, facilmente.


Imagine quantas coisas legais você vai poder criar. Pode desenhar, escrever e também criar painéis com musgos.

Não é genial?


Qualquer dúvida, escreva prá gente. Basta usar o formulário à direita, ou enviar por e-mail:

vidalmauro@gmail.com


Criar

Compre um ursinho de pelúcia, na cor que escolher, e cole num compensado, na medida que quiser (notaram a posição dos bracinhos?).
Antes, prepare a base do compensado, usando patina, graffiato ou textura. Antes de colar o ursinho, corte na medida, como na foto e leve numa empresa para emoldurar.
Pronto! Ideal para o quartinho do bebê. Diferente e em alto relevo como em 3d.
Você vai se encantar com tanta fofura.


Uma boa ideia...



Uma forma criativa de 
suporte para vasos, 
objetos interessantes
e o que quiser...



Nos canteiros das obras, você consegue algumas pás velhas e abandonadas, já utilizadas pelos profissionais de construção. Basta procurar.

Retire o cabo de madeira, faça buracos num tronco serrado ao meio, como na foto, e insira a pá. Quanto mais velha, quebrada e enferrujada, melhor. Atente para que a pá esteja muito bem fixa para que suporte o peso do vaso de planta ou objeto. 

Pronto! 
Agora você tem vários suportes para colocar vasos de plantas ou objetos interessantes.

Pode escolher o lugar: Um canto do jardim, na parede da casa, em meio às plantas, etc. Um lugar onde possa ser visto e admirado. 

Um trabalho feito pelas suas próprias mãos...

Imagens incríveis da natureza

Sempre é bom ver imagens assim. Na natureza, elas são naturais e nos causam perplexidade pois se desenvolveram sem o toque do homem. 

Islândia

Esta bolha, numa imagem única, instantânea,  nunca mais será vista assim, pois desapareceu em segundos. Só o artista a viu in natura e percebeu que aquele momento único deveria ser preservado para sempre...
Uma imagem surreal...



Socotra na Islândia



O que você pode fazer com canos de metal ou mesmo de PVC

Cabideiro

Propagação de uma nova orquídea

Existem seis técnicas principais atualmente usadas para propagar orquídeas: Divisão, bulbos traseiros, keiki, estacas aéreas, meristemas ou cultura de tecidos e semente. Todas as técnicas são discutidas em detalhes abaixo e todos menos dois são comumente empregados na casa ou na estufa. Os dois que não são comumente empregados em casa são a propagação por cultura de tecidos de sementes e meristemas, pois precisam de condições de laboratório para manter a esterilidade.


Em primeiro lugar, daremos uma olhada na divisão, o método mais comum de propagação de orquídeas


DIVISÃO 
A divisão simplesmente significa dividir a planta em duas ou mais partes, e cada uma produzirá uma planta de bom tamanho, totalmente florida, capaz de florescer na estação seguinte. Este é um dos métodos mais simples de produzir mais plantas da mesma variedade ou espécie. Muitos novatos temem fazê-lo com as orquídeas em crescimento e ficam apreensivos sobre cortar sua planta preciosa em duas ou mais partes, mas existem razões: Isso não é apenas útil em termos de aumentar o seu estoque, mas benéfico para a planta.

A divisão de uma planta geralmente encorajará a mesma a produzir mais rebentos de melhor qualidade e com muito mais vigor do que seria o caso se fosse deixado para seus próprios dispositivos. O motivo deste novo vigor é inteiramente natural e a resposta das plantas é colocada sob ameaça e, claro, a introdução do novo vaso fresco, que a planta aproveitará.
Apenas divida plantas onde cada divisão tenha pelo menos três bulbos traseiros e cada divisão, pelo menos um novo broto em crescimento. Faça como o descrito, pois ela pode não ter força suficiente para florescer na seguinte estação e pode levar três ou mais anos para voltar ao tamanho da floração.
A divisão de plantas é melhor realizada no início da primavera, assim como o novo crescimento começa, isso assegurará que cada divisão tenha uma estação de crescimento total para se estabelecer e florescer na temporada seguinte.

Aqui, mostramos o processo de como dividir um Beallara, mas o mesmo processo pode ser usado na maioria das orquídeas que têm bulbos traseiros como Odontoglossum e tipos, Cymbidium, Coelogyne e Miltonia mais as variedades formadoras de aglomerados, como Dracula, Masdevallais E Paphiopedilums.


BACK BULBS
A propagação do bulbo traseiro é um método de produção de uma nova planta a partir de pseudobulbos anteriores, previamente florescidos ou não floridos, que geralmente são sem folhas, as plantas cultivadas dessa maneira podem levar de 2 a 3 anos ou mais para atingir o tamanho da floração.
Outro método simples de propagação, mas este pode levar muitos anos para obter uma planta de tamanho florido. Essencialmente, o processo envolve a remoção de bulbos traseiros mais antigos - de preferência no tempo de reposição - e colocando-os em condições de crescimento "ideais" para induzir o enraizamento.
Se você pode induzir um bulbo traseiro a lançar raízes, você está a meio caminho da obtenção de uma nova planta. É importante lembrar, no entanto, ao remover os brotos traseiros para manter a planta-mãe em tamanho florido, ou qualquer divisão, deve ter pelo menos dois brotos traseiros bons e em crescimento.
Como o broto é cultivado da mesma planta, você a deixará em dois potes diferentes. Você não terá estritamente um clone, mas a ideia é que ambas ou todas as plantas sejam idênticas (são na verdade a mesma planta). 
Portanto, esta é uma maneira ideal para o amador obter muitas plantas de seu Cymbidium favorito, por exemplo.

KEIKI
Certas orquídeas podem produzir crescimentos acidentais nas partes vegetativas da planta Phalaenopsis, Vanda, Dendrobium e Catasetum são alguns dos gêneros de orquídeas mais conhecidos que podem ser facilmente propagados removendo "keikis" (palavra havaiana para "bebê") no momento certo. 

CORTES AÉREOS
As estacas aéreas são muito comuns em muitos Dendrobiums de cana, como o Nobile. Se colocados sob condições de crescimento estressantes, alguns Dendrobiums, ao invés de desenvolver botões de flores, produzirão pequenas plantas em seu lugar - bom para aumentar seu estoque, mas não se você quiser flores!
As estações aéreas são muito fáceis de pegar, uma vez que a planta é quase totalmente cultivada antes de ser removida da planta mãe. Uma vez que este tipo de propagação não envolve adubação, a nova planta será a mesma que o pai.



MERISTEM OU CULTURA DE TECIDOS
A cultura do meristema é feita em condições de laboratório, pois a limpeza extrema e a esterilidade são exigidas, caso contrário, todas as tentativas falharão. Este é um método de propagação altamente habilidoso e científico em que o centro muito crescente de um novo botão de crescimento é absorvido e crescido agitando constantemente em um líquido rico em nutrientes especiais até que a massa celular seja grande o suficiente para ser dividida em pequenas seções. Então, cresceu em plantas ou o processo é repetido para produzir ainda mais tecido para crescer. Este método é freqüentemente usado para produzir em massa um híbrido específico para fins comerciais.

A cultura de tecidos de meristemas não é realmente adequada para tentar em casa, pois a esterilidade geralmente não pode ser alcançada, você pode, naturalmente, comprar frascos das culturas de tecido acabado para crescer, mas esse processo levará entre 3 e 5 anos para obter um tamanho florido da planta.


SEMENTES
Novamente, esta é uma técnica mais adequada às condições de laboratório, uma vez que a esterilidade absoluta é necessária para o sucesso. A semente de orquídeas é quase como poeira e, ao contrário da semente comum, que tem uma comida amilácea dentro dela para sustentar a crescente plântula, a semente de orquídea não tem nenhuma e técnicas especiais são necessárias para sustentá-la durante os estágios iniciais formativos de seu desenvolvimento.