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Como acabar com a Tiririca

A tiririca, também chamada de junça, é uma erva daninha terrivelmente resistente que é uma praga para muitos jardins. Possui raízes fortes e tubérculos que se formam no solo. A forma mais completa de livrar seu jardim de tiririca é removendo a planta com a mão, com raiz e tudo. Porém, você também pode usar herbicidas ou cobrir a grama com açúcar, como uma alternativa orgânica.


Método1
Identifique a Tiririca
 1
Procure trechos de grama que parecem diferentes. A tiririca normalmente é mais alta e parece ser mais clara que o resto de sua grama. Já que é similar a outras variedades de grama, trechos pequenos podem ser difíceis de notar, a não ser que você esteja procurando por eles.

2
Examine a folha. Ajoelhe-se no chão e observe o formato e a espessura da grama que está crescendo fora do lugar. A tiririca possui folhas grossas e duras que saem de caules de três em três. A maioria das variedades normais de grama possui duas folhas que saem de um único caule.

3
Examine os caules. Quebre o galo de uma planta que parece ser tiririca, e observe a ponta quebrada. Tiririca possui um caule triangular com um centro sólido, enquanto a maioria das gramas normais possui caules redondos. A maioria também possui um interior mais oco do que sólido.

4
Com cuidado, cave até a raiz da tiririca. Se você suspeitar que possui tiririca baseando-se na aparência da metade superior da planta, você pode começar a remover a grama imediatamente ou então cavar até a raiz para confirmar suas suspeitas antes de agir. Use uma pá pequena para, com cuidado, cavar ao lado do trecho de grama e procurar nódulos em formato de noz na raiz. Talvez você precise cavar de 30 a 46 cm de profundidade.

Método2
Remoção com a Mão

1
Coloque luvas de jardinagem. Você precisará cavar uma boa quantidade usando este método, e luvas de jardinagem devem reduzir o tanto de terra que você pegará na pele e embaixo das unhas.

2
Insira a pazinha diretamente ao lado da tiririca. Cave o máximo que puder. As raízes dessa planta podem chegar de 30 a 46 cm de profundidade.

3
Com cuidado, arranque a planta do chão, com as raízes e tudo. Fazer com cuidado é fundamental para reduzir o número de raízes que irão quebrar, e em quantos pedaços irão quebrar.

4
Cave e remova qualquer raiz que tiver sobrado. Se houver raízes restantes, há uma probabilidade de que a tiririca volte.

5
Coloque as daninhas em um saco de lixo, junto com o solo que cavou. Descarte as daninhas no lixo. Não jogue em um morro ou pilha de compostagem, pois isso pode fazer com que as ervas daninhas se espalhem em uma área diferente do seu jardim.


Método3
Usando Açúcar

1
Realize esse processo na primavera. É mais eficaz no início da estação, quando a tiririca está começando a germinar e brotar.


2
Use uma mangueira para molhar o gramado. Você não precisa encharcá-lo, mas todo o gramado deve estar igualmente úmido até o solo.

3
Peneire açúcar pelo seu jardim em linhas retas. Caminhe para cima e para baixo pelo gramado em linhas retas, em uma velocidade constante. Despeje o açúcar por uma peneira enquanto caminha, virando o cabo da peneira sem parar para garantir que o açúcar caia na grama em quantidades iguais.
·         Esse não é um remédio qualquer. O açúcar realmente "come" a tiririca enquanto alimenta micróbios que têm um impacto positivo no seu gramado.

4
Use a mangueira para borrifar água no jardim mais uma vez. Não sature a grama, isso irá remover o açúcar. Borrife o gramado levemente, fornecendo apenas água suficiente para umedecer as gramas novamente e fixar o açúcar no solo e nas raízes do gramado.

5
Repita esse processo no mínimo mais duas vezes ao longo da primavera. A tiririca pode não morrer completamente após o primeiro tratamento, mas após mais duas vezes, ela deve ter desaparecido.


Método4
Usando Controle Químico
1
Use herbicida antes que a tiririca desenvolva cinco folhas. Tiririca folhosa possui muitos obstáculos, impedindo que os herbicidas escorram até os tubérculos e a raiz. Herbicidas funcionam melhor logo no início da estação, quando a tiririca ainda está jovem e possui poucas folhas.
2
Escolha um herbicida apropriado. Produtos que contêm MSMA são os melhores. A tiririca é um problema comum, então os herbicidas que foram feitos para combater a daninha terão o rótulo específico.

3
Deixe a grama crescer por alguns dias antes de aplicar. O herbicida funciona melhor quando a daninha está crescendo vigorosamente, e pode não ser tão eficaz se aplicado imediatamente após cortar a planta. Espere dois ou mais dias após cortar a grama pela primeira vez antes de aplicar o produto químico no gramado.

4
Aplique o herbicida durante um período seco. Espere diversos dias após regar pela primeira vez, e não borrife o herbicida se houver chances de chover quatro horas após a aplicação ou se você esperar chuvas fortes nos dias seguintes. A água irá lavar e remover o produto, e é provável que ele não faça efeito antes que isso aconteça.

5
Leia as instruções do rótulo do seu herbicida para determinar como aplicá-lo adequadamente. Geralmente, você terá que borrifar o herbicida MSMA diluído pelo gramado inteiro. Por exemplo, as instruções podem lhe dizer para misturar 45 ml de produto com 20 l de água para tratar 92,2 m² de gramado.

6
Repita o tratamento diversas vezes durante a estação da tiririca. Grama de estações quentes devem requerer apenas duas aplicações, mas gramas de estações frias devem precisar de quatro a oito aplicações antes que a tiririca morra completamente.
Dicas
·         Determine se a tiririca está crescendo em uma área molhada. Muitas vezes, a tiririca se desenvolve por causa de um escoamento precário. Se você descobrir que a planta daninha está crescendo em uma área molhada, talvez seja possível minimizar mais crescimento ao secar a grama e procurar maneiras de aprimorar as propriedades de drenagem do solo. Isso pode não ser o suficiente para matar a daninha resistente, já que ela pode crescer até em condições secas, mas pode reduzir a quantidade existente.
·         Nunca revire o solo para tentar remover a tiririca. Revirar o solo só irá espalhar mais os tubérculos, e pode piorar o problema ao invés de melhorá-lo.
·         Não tente cobrir a tiririca com terra. Essa planta daninha é tão persistente que irá atravessar terra, tecido e até mesmo plástico.
Avisos
·         Mantenha crianças e animais longe da grama de 24 a 72 horas após aplicar um herbicida. Muitos desses produtos químicos são tóxicos se consumidos.
·         Esteja ciente do fato de que herbicidas gerais, principalmente aqueles que contêm MSMA, podem descolorir sua grama com a aplicação frequente.
Materiais Necessários
·         Luvas de jardinagem
·         Espátula de jardinagem
·         Mangueira de jardim
·         Peneira
·         Açúcar
·         Herbicida

Coccoloba - A maior folha do mundo




Coccoloba gigantifolia: árvore da Amazônia com folha gigante é descrita pela ciência 9 de março de 2020 Mongabay Brasil No Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), em Manaus, uma imensa folha seca emoldurada é uma atração local há décadas. Mas a espécie de árvore a que pertencia era desconhecida – até agora. Exemplares semelhantes ao que está exposto no INPA já haviam sido encontrados em expedições à região do Madeira na década de 1980, mas foi impossível identificá-los na ocasião – as árvores não estavam produzindo flores ou frutos no momento, partes essenciais para se descrever uma espécie de planta. Além disso, suas folhas eram grandes demais para desidratar e transportar até Manaus. 

Finalmente a descrição científica Foi mais de uma década depois, em 2005, que Gribel e seu colega Carlos Alberto Cid Ferreira coletaram algumas sementes e flores murchas de uma árvore na Floresta Nacional do Jamari, em Rondônia. Como esses materiais não eram adequados o suficiente para descrever a espécie, eles plantaram as sementes no campus do INPA, cultivaram as mudas e esperaram. 



A paciência que tiveram deu frutos 13 anos depois. Literalmente. Em 2018, uma das árvores plantadas floresceu e frutificou, dando-lhes finalmente o material botânico necessário para descrever a nova espécie. “Estamos muito felizes e orgulhosos de, após o longo período de rastreamento de uma espécie tão peculiar e relativamente rara, conseguir ter sucesso em obter as flores e os frutos, que são estruturas essenciais para descrever uma nova espécie para a ciência”, diz ele. 

 Gribel e seus colegas, que descreveram a espécie em um artigo recente publicado na Acta Amazonica, deram à árvore o nome de Coccoloba gigantifolia – uma referência às suas folhas gigantes. Uma vez formalmente descrita, os pesquisadores argumentam que a espécie é provavelmente rara e tem um alto risco de extinção. Exemplares da Coccoloba gigantifolia foram registrados apenas na bacia do Rio Madeira, em Amazonas e Rondônia, áreas atualmente impactadas por projetos de infraestrutura, como barragens hidrelétricas, estradas e empreendimentos agropecuários. “Os trechos médio e baixo do Rio Madeira ainda conservam grande parte de sua floresta, mas o desmatamento tem crescido rapidamente nessas áreas, especialmente no nordeste de Rondônia e no sul do Amazonas”, diz Gribel.

 “A represa de Samuel, no Rio Jamari (e possivelmente as hidrelétricas de Santo Antônio e de Jirau, no Rio Madeira), inundou dezenas de milhares de hectares de florestas com Coccoloba gigantifolia e pode ter afetado negativamente as populações [da árvore]. A pavimentação em andamento da rodovia BR-319 também aumentará o desmatamento em toda a região do Médio e Baixo Madeira.”






Coccoloba tem cerca de 2,5 m de comprimento por 1,44 m de largura.
Pesquisador critica falta de incentivos para desenvolvimento de pesquisas.



Vasos de Plantas


Seja por razões de espaço ou condições climáticas, o cultivo de vasos de plantas é uma solução muito interessante. Podemos fazer isso em nossa casa, em qualquer canto, só precisamos de luz, em alguns casos, um pouco de sol e dedicar um pouco de tempo a eles. Queremos apresentar 10 plantas surpreendentes para crescer em vasos que permitirão expandir o leque de possibilidades.

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Algumas variedades de figo, como esta Ficus carica 'Petite Negra', podem ser cultivadas em vasos e até dar frutos. Precisa, como qualquer figueira, um clima quente e uma boa quantidade de sol. Todas as plantas cultivadas em vasos precisam aumentar a frequência da rega pela lógica, o substrato em que vivem é muito pequeno e seca mais rapidamente.





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Podemos cultivar lúpulo em uma panela grande ou em qualquer recipiente semelhante com pelo menos 50 cm de diâmetro. É um ingrediente da cerveja, como você sabe, mas também é uma grande planta trepadora. Precisa de sol direto em abundância e uma boa contribuição hídrica, além de uma boa fertilização.

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Falando em plantas de jardim que podemos cultivar em vasos, uma que geralmente não aparece nas listas comuns é o aipo. Como não possui um sistema radicular muito grande, pode ser cultivado em vasos de cerca de 20 cm. Precisa de luz indireta, suficiente e um alto grau de umidade.
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A batata doce ou batata doce, Ipomoea batata , é uma planta que nos oferece um produto e um ornamento. Seus tubérculos são um ingrediente fundamental em muitos pratos e sua folhagem rasteira é muito atraente.

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Existem muitas plantas de baga que podem ser cultivadas em vasos, mirtilos, framboesas, amoras e muito mais. Embora sejam arbustos grandes, sempre podemos encontrar variedades anãs que podemos cultivar em uma panela. Eles precisam de uma exposição solar muito boa, pelo menos 6 horas por dia e bom controle de umidade.
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Obviamente não será o caso desses nenúfares cultivados neste pequeno lago preparado com meio barril. É a  Nymphaea 'Midnight', uma variedade de nenúfar pequeno e de rápido crescimento.





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Certas variedades de citros são fáceis de cultivar em vasos, mesmo em ambientes fechados. São variedades anãs de laranjas, tangerinas, limões e outras espécies que são muito atraentes para crescer em vasos. Entre os limões, a variedade Meyer se destaca por seu tamanho e produção. Temos também o conhecido kumquat e muitos outros.

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Muitos bordos japoneses ( Acer palmatum ) são de crescimento lento e isso os torna muito adequados para envasamento. Eles precisam de uma panela grande ou recipiente que teremos preenchido com substrato e uma boa camada de drenagem no fundo. Eles precisarão de um suprimento nutricional na primavera ou no início do verão por vários anos.

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Gramíneas ornamentais são uma ótima colheita ornamental para envasamento. Pennisetum setaceum 'rubrum' que vemos na imagem acima é aquele que podemos usar. Eles são uma ótima decoração para terraços, pátios e varandas.

Zoológico do Rio de Janeiro vira Bioparque


Dedicado à pesquisa e educação ambiental 
 

Desde 2016, o Zoológico do Rio de Janeiro – RioZoo – está sob a administração de uma empresa privada: o Grupo Cataratas. Em 2019, ele foi fechado para a visitação pública para que a reforma fosse concluída e o novo projeto seja inaugurado, de acordo com a última previsão, em julho.
Até agora, foram investidos R$ 80 milhões no projeto que alterou seu nome: ele deixa de ser um simples zoológico para se tornar Bioparque, ou seja, um local destinado não só ao bem-estar dos animais, mas também à pesquisa sobre espécies, à conservação e à educação ambiental
Assim, o antigo zoológico ganhou um centro de pesquisas em vida animal e projetos de conservação que poderão cuidar e devolver algumas espécies para seus locais de origem. O projeto contemplará 47 espécies ameaçadas de extinção e deve incluir acolher indivíduos como onça pintada, anta lobo guará.
“Cem por cento dos animais que estão no parque vão participar de algum programa de conservação. Sempre associados â educação, pesquisa e conservação da natureza. Uma proposta nova que dá de fato esse caráter de bioparque para o novo zoológico do Rio”, explicou o diretor do Grupo Cataratas, Fernando Henrique de Souza, ao jornalista André Trigueiro. 
Para abrigar a parte de pesquisa e conservação do novo projeto, foi destinada metade da área do zoológico, que não receberá visitantes, apenas pesquisadores e estudantes autorizados por estes. Nela, exames regulares das espécies ameaçadas de extinção se tornarão rotina, para que elas reproduzam em cativeiro, garantindo sua continuidade, sem risco, e sua introdução em outros locais onde elas são endêmicas.
guará é uma dessas espécies. A ave, que é comum em áreas de mangue, está extinta há mais de 60 anos no estado. Os pesquisadores do bioparque querem reintroduzi-la na Baia de Guanabara no final deste ano. Lá, o Guará não é observado há mais de cem anos.
Na área de visitação, o público certamente ficará encantado com um detalhe: não existem mais jaulas e grades, o que amplia o espaço de circulação dos animais e lhes oferece mais tranquilidade e conforto. De acordo com a divulgação do empreendimento, o viveiro dos elefantes, por exemplo, aumentou dez vezes em relação ao tamanho original. E eles ainda ganharam uma piscina para se esbaldarem. 

O conceito de bioparque e concessões




Sempre que ouço falar em concessão de alguma área natural ou que abriga animais, como o zoológico do Rio, me arrepio. A princípio, não curto a ideia de se entregar um local gerido pelo poder público, de forma independente, a uma empresa ou grupo que, certamente, vai imprimir um olhar higiênico, organizado e comercial ao projeto.
O ministro Ricardo Salles é favorável ao formado de concessão e quer entregar todos os parques nacionais e unidades de conservação do país para a iniciativa privada, o que me deixa ainda mais com o pé atrás, já que ele tem uma visão exclusivamente financeira.
Mas entendo que, no caso do zoológico carioca, essa medida era necessária. Há muito tempo, a prefeitura já não vinha dando conta de administra-lo, o que impactava na qualidade de vida dos animais. E o conceito de bioparque parece, a principio, uma forma bastante interessante de cuidar, manter e proteger os animais nesse local.
Esse conceito, na verdade, faz parte do escopo do Grupo Cataratas, desde 1999, quando ganhou a concessão do Parque Nacional do Iguaçu, pelo qual sempre é elogiado, inclusive por pesquisadores.



Hoje, a empresa gerencia seis parques naturais e atrações turísticas, sempre focando “em conservação do meio ambiente e educação ambiental pelo viés do turismo responsável“, como está escrito em seu site.
Em 2011, se aliou à EcoNoronha para gerir o Parque Nacional de Fernando de Noronha. Em 2012, chegou ao Rio de Janeiro para administrar a Paineiras Corcovado e a formação do aquário AquaRio.
Os mais recentes projetos que conquistou foram o Marco das Três Fronteiras, em Foz do Iguaçu, e o RioZoo, no Rio de Janeiro.
Tomara que tudo que os administradores prometem e se gabam de contar se cumpra e que o novo bioparque carioca ajude a manter a fauna tão castigada em nosso país.
Fotos: Congerdesign/Pixabay (arara vermelha) e Divulgação

Derramando flores pelos Jardins...

Pegue um vaso, uma lata ou qualquer vasilha interessante. Debruce-o sobre a grama e plante flores, pequenas arbustivas ou suculentas. As opções são várias...

Forme lindos maciços como se estivessem saindo de dentro do vaso, derramando flores sobre a grama. Tenha um pouquinho de paciência e após algum tempo você vai se encantar...

Veja os resultados:
Flores derramando na grama verde. Sutileza e encantamento.

Ao realizar a poda, direcione o design de tal maneira a conseguir o efeito visual de flores saindo de dentro do vaso. Com jeitinho e tempo, você vai conseguir.

Suculentas são opções que devem ser trabalhadas num cenário mais desértico, entre pedras.
O efeito fica incrível.




Uma profusão de flores, misturando cores sobre o verde.
Um arranjo criativo que enche os olhos.