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10 ERROS QUE VOCÊ COMETE COM AS SUAS ORQUÍDEAS



Se você prestar mais atenção às plantas e colocar em prática os cuidados certos, elas podem se manter sempre vistosas e saudáveis. E para isso, nem é preciso abusar dos produtos químicos!


Conheça algumas falhas comuns e saiba como reverter a situação. As dicas são da consultora Elza Kawagoe e de Claudia Regina, do Ateliê La Calle Florida. Se você se reconhece nas situações abaixo, é hora de mudar e recuperar suas plantas.



1 Cultivá-las em vasos de plástico. Prefira os vasos de barro, que são porosos e drenam melhor a água. Isso evita o apodrecimento das raízes.

2 Permitir que elas extrapolem o limite do vaso. 
O ideal é mantê-las dois dedos para dentro da superfície.

3 Trocá-las de vaso sem reparar de que lado surgem os novos brotos. 
Chamados de “parte da frente” da orquídea, os brotos devem ficar livres, nunca encostados na parede.

4 Esquecer de acrescentar nó de pinho ou placas de madeira à planta.
 Além de decorar o vaso, os substratos conservam a água por mais tempo.




5 Não esterilizar a tesoura ou faca antes de podá-las.
 Para essa operação, utilize um maçarico portátil ou a própria chama do fogão. Mas atenção: espere o instrumento esfriar antes de usá-lo. Esterilize novamente antes de manipular outra planta, para evitar transmissão de doenças.


6 Não passar um cicatrizante após a poda. 
Neste caso, utilize canela em pó que é um cicatrizante natural.

7 Ignorar as manchas na folhagem.
 Elas podem indicar que a planta tenha sido atacada por uma praga. A dica é usar detergente líquido diluído em água. Lave bem todas as folhas e raízes e borrife a concentração nas folhas. Se a infestação for grande, passe o sabão puro, sem diluir. Depois, deixe a orquídea por 24 horas na sombra, lave e replante.


8 Usar o mesmo vaso depois de eliminar pragas. 
O ideal é trocar o recipiente por um novo. Caso não seja possível, lave-o bem com cloro e finalize com detergente neutro, enxaguando antes de replantar sua orquídea.



9 Não reparar na coloração da folhagem. 
Se estiver muito escura, é sinal de carência de luz. Nesse caso, troque a orquídea de lugar.

10 Não identificar as orquídeas com plaquinhas.
 Além do nome da espécie, anote o período de sua última floração.



Apaixonada por Orquídeas


Marinez Alves

Objetiva e perspicaz. É natural, não artificial, meiga como toda flor da natureza.Uma mulher confiante que garante que se garante no que faz.e no que é. Tem uma personalidade forte, tem garra e luta sempre pelos seus ideais.

Com uma câmera na mão, espalha beleza por todos os lados. Orquídeas lindas, trazendo cada uma em seu bojo, a personalidade dessa mulher encantadora.

Vejam agora, uma mostra que recolhi. Fotos lindas das suas orquídeas a mim enviadas, delicadas por natureza.  











 





 

 


 














 




Musgos - Saiba mais...

Saia à rua e esteja atento ao solo, rochas, árvores, muros, telhados e monumentos. Procure estas quatro espécies de líquenes e duas espécies de musgos. Se as encontrar é bom sinal. O ar que está respirando é de boa qualidade. 
Antes de partir para a descoberta, é melhor levar consigo uma lupa de bolso com um poder de ampliação de 10 vezes, já que os líquenes e os musgos são, geralmente, bastante pequenos.
Líquene pó-de-ouro (Chrysothrix candelaris):
Líquene crustáceo - Pó de ouro (Chrysothrix candelaris) Foto: César Garcia
Líquene crustáceo – Pó de ouro (Chrysothrix candelaris). Foto: César Garcia
Procure esta espécie pela sua cor amarelada que faz lembrar dourado. Este é um líquene que vive no tronco das árvores e que faz parte do grupo dos líquenes que se assemelham a crostas (líquenes crustáceos).
“Os líquenes crustáceos, por serem os mais tolerantes à poluição, são aqueles que mais frequentemente encontramos nas cidades”, diz Palmira Carvalho.
Líquene-dos-telhados (Xanthoria parietina):
Líquene-dos-telhados(Xanthoria parietina) Foto: Margarida Marques
Líquene-dos-telhados (Xanthoria parietina). Foto: Margarida Marques
Este é outro líquene crustáceo. É uma espécie que precisa de bastante luz e que pode observar durante todo o ano. É a espécie de líquene que costuma dar cor às telhas e aos muros.
Líquene Parmelia verde (Flavoparmelia caperata):
Líquene foliáceo - Parmelia verde (Flavoparmelia caperata) Foto: Margarida Marques
Líquene foliáceo – Parmelia verde (Flavoparmelia caperata). Foto: Margarida Marques
Este líquene pertence a outro grupo, o dos foleáceos que, como o nome indica, assemelham-se a folhas. Procure-o nos troncos das árvores.
Líquenes evernia (Evernia prunasti): 
Líquene fruticuloso -Evernia (Evernia Prunasti) Foto: Margarida Marques
Líquene fruticuloso – Usnea (Usnea sp.) Foto: Margarida Marques
Por fim, este pertence ao terceiro grupo de líquenes, os fruticulosos, que fazem lembrar minúsculos arbustos. 
Musgo trançado-comum (Hypnum cupressiforme):
Musgo-trançado-comum (Hypnum cupressiforme) Foto: MUHNAC
Musgo-trançado-comum (Hypnum cupressiforme). Foto: MUHNAC
Esta será a espécie mais conhecida, diz César Garcia, especialista nestas florestas em miniatura que, em rigor científico, são apelidadas de briófitas. O musgo-trançado-comum, moderadamente sensível à poluição atmosférica, é a espécie que costuma ser utilizadas nos presépios e por vários fungos e animais, como fonte de alimento ou para a construção dos seus abrigos.
Musgo capuz-vulgar (Orthotrichum tenellum): 
Musgo-capuz-vulgar (Orthotrichum tenellum) Foto: César Garcia
Musgo-capuz-vulgar (Orthotrichum tenellum). Foto: César Garcia
Este é o musgo-capuz-vulgar, que cresce sobre as árvores e tem uma boa tolerância à poluição atmosférica.
“Conhecendo-se as espécies mais sensíveis e as mais tolerantes à poluição, pode-se estimar a qualidade do ar que respiramos”, explica César Garcia. Por exemplo, zonas onde surjam espécies de líquenes e musgos bastante sensíveis serão, certamente, áreas em que a poluição atmosférica é quase nula.
A ideia dos investigadores do MUHNAC é que qualquer cidadão consiga distinguir um líquene de um musgo e seja capaz de reconhecer algumas espécies. No entanto, lembram que o mundo destes organismos é, sobretudo, microscópico. “Nos casos das espécies que não conseguimos identificar a olho nu, temos de recolher pequenas amostras para as observar, mais detalhadamente, com a lupa de relojoeiro ou ao microscópio. No microscópio, têm de ser bastante ampliadas (algumas 1.000 vezes) para que as conseguimos identificar a partir da medição dos esporos, pontas das folhas, células, etc.”, esclarece César Garcia.
Quatro coisas a saber sobre líquenes e musgos:
  • Os líquenes estão por toda a parte, dos pólos aos trópicos. Estes organismos têm uma grande longevidade e são capazes de se instalar em ambientes extremos, podendo desenvolver-se sobre as mais variadas superfícies naturais (solos, rochas, árvores ou até no corpo de alguns insetos) e artificiais (muros, telhados, monumentos).
  • Contrariamente à maioria dos seres vivos, é complicado dizer quando um líquene está vivo ou morto. Algumas gotas de água podem “ressuscitá-lo” desde de ter passado vários anos seco. Palmira Carvalho explica que, em condições inóspitas, os líquenes entram em estado de dormência, inibindo as funções vitais para proteger o seu DNA e estruturas.
  • Os musgos não produzem nem sementes nem flores e a sua longevidade é menor do que os líquenes, por estarem muito dependentes do grau de humidade do meio, enfatiza César Garcia. Desprovidos de raízes, os musgos são peritos em arranjar maneiras eficazes de reduzir ao máximo as perdas de água.
  • Musgos e líquenes são organismos que coexistem quase sempre, vivendo em comunidades. No entanto, a sua coexistência nem sempre é pacífica. “Pode haver competição entre si, mas também entre as espécies que os elegem como lar, cujo ciclo de vida deles depende”, diz Palmira Carvalho.
Este texto foi editado por Helena Geraldes
 Mauro de Castro

No início, o blog era apenas uma maneira simples e divertida de contactar, mostrar idéias, curiosidades e ensinamentos relativos à paisagismo, irrigação, construção, artes, design, lagos, cachoeiras e piscinas, além de pedras artificiais, mas o tempo passou rápido. Já se transcorreram 5 anos.
Sinto muita alegria em ser acompanhado por tantas pessoas, conectando e interagindo com o blog, perguntando, elogiando e muitas vezes criticando.

Obrigado por fazerem parte desse mundinho meu que com o tempo passou a ser nosso...

À todos, um ano repleto de coisas boas e que o nosso planeta possa , no ano que vem, descobrir soluções que possam manter a natureza e o nosso mundo em harmonia com as nossas vidas.

Árvores em extinção no nosso país

Em muitas culturas, lendas contam que as árvores têm alma. Em algumas, elas seriam as guardiãs das florestas. Na Amazônia, os locais contam a história da gigante Samaúma, também chamada de sumaúma(ceiba pentranda), que pode atingir até 70 metros de altura. A árvore sagrada para os indígenas seria “a mãe de todas as árvores”. Assim como oito mil outras espécies de árvores, a samaúma é nativa do Brasil. Nosso país tem o maior número de diferentes espécies do planeta. Das 60.065 árvores identificadas no mundo, 14% delas estão em solo brasileiro.

Os dados são do estudo Global Tree Search, realizado pela Botanical Gardens Conservation International, em 2017.  A pesquisa apurou números, nomes de espécies e a distribuição de árvores em seus respectivos países.
Todavia, infelizmente, algumas das árvores brasileiras estão ameaçadas de extinção, entre elas, aquela que se tornou símbolo da nação: o pau-brasil.
“Quando pensamos na extinção de uma espécie, precisamos pensar nela como integrante de uma realidade maior. Com o desaparecimento de uma árvore, é como se o ecossistema perdesse um órgão. Isso enfraquece todo o bioma”, explica Carlos Augusto Figueiredo, professor do Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza.
Confira abaixo as sete espécies de árvores com risco de desaparecer das florestas brasileira:

Pau-brasil: A árvore que batizou o país começou a ser explorada em 1503. Com altura entre 10 e 15 metros, a espécie era encontrada em grande quantidade na Mata Atlântica e chegou a ser considerada extinta. Foi redescoberta em Pernambuco, em 1928. Em 1978, por meio da Lei nº 6.607, o dia 3 de maio foi instituído como o dia oficial do pau-brasil.



Castanheira-do-Brasil: nativa da Amazônia, pode atingir entre 30 e 50 metros de altura e chegar a 2 metros de diâmetro. É uma das árvores mais altas da região amazônica, crescendo nas margens de grandes rios.

















Braúna: natural da Mata Atlântica e com altura que varia entre 20 e 25 metros, a braúna possui cor acastanhada e, quanto mais o tempo passa, mais escura sua casca se torna.














Cedro-rosa: de grande porte, essa espécie pode ser encontrada em diferentes biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado e também na Mata Atlântica, sendo mais abundante entre os estados do Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Alcançando até 30 metros de altura, a árvore produz um fruto que, ao abrir para soltar suas sementes, assume a forma de uma flor de madeira.





Araucária: também conhecida como pinheiro-do-paraná, a árvore símbolo do estado produz uma semente conhecida como pinhão, usada na alimentação de animais silvestres, domésticos e do homem. Com uma quantidade cada vez menor desta espécie na natureza e com os frutos também sendo consumidos pelo homem, aves que dependem da semente para alimentação, como o papagaio-charão e o papagaio-de-peito-roxo, que atualmente estão ameaçados de extinção, são prejudicados.




Mogno: também conhecido como Aguano, Araputanga e Acapú. Natural da Amazônia, a espécie tem sua cor como uma característica predominante – varia do marrom avermelhado ao vermelho. Com crescimento rápido, a árvore pode atingir 4 metros com apenas dois anos de idade.










Jequitibá-rosa: chega até 50 metros de altura e é nativa da Mata Atlântica. O exemplar de jequitibá-rosa de Santa Rita do Passa Quatro é considerado a árvore mais antiga do Brasil, com idade estimada de 3.000 anos.


*Com informações da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, entidade que reúne profissionais atuantes em áreas relacionadas à proteção da biodiversidade e assuntos correlatos, com o objetivo de estimular a divulgação de posicionamentos em defesa da conservação da natureza brasileira. A Rede foi constituída em 2014, por iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.